Quarta-feira, 2 de julho de 2014 - 08h14
MORTANDADE DE JOVENS: NÃO É
CASO DE CALAMIDADE PÚBLICA?
Aparecemos no Fantástico, de novo! E, outra vez, é claro, como notícia ruim. Pesquisa oficial aponta que Ji-Paraná é a cidade brasileira onde mais morrem jovens em acidentes de trânsito, proporcionalmente à sua população. Um título lúgubre, que ninguém gostaria de ter. Motociclistas sem preparo; jovens fazendo pegas e apostas até de um tipo de roleta russa no trânsito; a BR 364 assassina e fiscalização pífia, formam o caldeirão da morte que ceifa vidas todos os dias, na segunda maior cidade do Estado. A situação tende a piorar, porque, na verdade, não há controle sério sobre as questões do trânsito. Ora, num país em que em apenas no último ano morreram 55 mil jovens, na faixa etária entre 15 e 29 anos (entre assassinatos e acidentados nas ruas), como essa mortandade não é tratada como calamidade pública? Como os governos, de todos os níveis, já não mobilizaram tudo em pessoal e recursos, para combater efetivamente essa tragédia?
Fica-se pasmo com a recorrente e assustadora inversão de valores. Autoridades da OAB, do Ministério Público, do Judiciário, dão às mãos aos discursos vazios do governo central e do Congresso, em relação a direitos de minorias, mas se esquecem do verdadeiro genocídio contra nossos jovens. Não se pode sequer falar em punição a índio que mata garimpeiro ou cobra pedágio ilegal em rodovias federais. Aí não! Minorias e movimentos sociais têm direito a tudo. Os outros não! Então, se lava as mãos quando milhares de jovens são trucidados, em crimes geralmente nunca solucionados. Ou espatifados nas ruas, avenidas e rodovias, por um trânsito caótico e cruel. Cotas para isso e para aquilo; criminalização da homofobia; direitos humanos dos bandidos: tudo isso tem prioridade sobre o morticídio infanto-juvenil a que assistimos, desesperados. Lamentável!
TROCA TROCA
A cada momento, surge uma nova informação. Eventualmente, são apenas fruto de boataria. Mas como onde há fumaça, há fogo, tudo ainda pode acontecer na disputa das eleições em Rondônia. Nesta terça, ficou confirmado que o engenheiro Lúcio Mosquini não será mais o vice de Confúcio. Apareceram Daniel Pereira, do PSB, como o mais provável parceiro na chapa. Mas também se falou em Nilton Capixaba, do PTB e outros nomes. Nada confirmado, ao menos até o final do dia. Na verdade, o fim das especulações só acontecerá na sexta, quando todas as atas das convenções forem entregues à Justiça Eleitoral.
PADRE TON VAI!
Mudança no quadro eleitoral, depois da convenção do PT. Padre Ton será mesmo candidato ao Governo do Estado, como queria seu grupo, dominante no diretório regional. Houve grande pressão da nacional para que os petistas rondonienses indicassem o vice na chapa de Confúcio Moura, mas Padre Ton e sua turma não toparam. Com isso, Acir Gugacz deve manter-se como candidato ao Senado. Não haverá mais disputa com o PT.
CINCO NA CORRIDA
Com a decisão petista, já são cinco os candidatos ao Governo. No PMDB e aliados, Confúcio Moura (não terá Lúcio Mosquini como vice). Pelo PSDB e parceiros, a dobradinha Expedito Júnior e Neodi Oliveira. Na turma do PP/PPR e outros pequenos, Jaqueline Cassol com Carlos Magno como vice. Outro é o Padre Ton, cujo vice deverá ser conhecido nesta quarta. E o quinto é o empresário Pimenta de Rondônia, do PSOL. Até o final do dia desta quarta, deverão ser encaminhadas as atas das convenções à Justiça Eleitoral.
HERMÍNIO À REELEIÇÃO
Dois políticos com chances de disputar o Governo, optaram pela reeleição, mesmo com todo o potencial para ir mais longe. Um deles é o presidente da Assembleia, o combativo Hermínio Coelho, muitas vezes citado com boas chances de ganhar o Governo. Ele poderia também ser o nome do PSD ao Senado, mas a vaga, caso Moreira Mendes não possa concorrer mesmo, deve ir para o ex promotor Hildon Chaves. Hermínio abriu mão também de uma indicação à Câmara Federal e vai à reeleição como estadual. O que se prevê é uma grande votação, que arraste outros nomes da coligação que ele participa.
MAURÃO TAMBÉM!
O mesmo vale para Maurão de Carvalho, que teve grande destaque na mídia nos últimos dias, como potencial nome do PP ao Governo. Maurão conseguiu mobilizar muitos nomes importantes da política rondoniense em torno da sua postulação. Só perder a indicação na convenção do PP e aliados, porque teve que enfrentar o poderio político do grupo do senador Ivo Cassol, que optou pelo nome de Jaquelino Cassol. Maurão saiu por cima no episódio e agora tentará o quinto mandato na Assembleia Legislativa.
A B A N D O N A D O S
A Comunidade de São Miguel, localizada no Baixo Madeira, a cerca de 30 quilômetros de barco da Capital, é outra área atingida brutalmente pela enchente deste ano e que está abandonada. Desde que as águas começaram a subir, o que as mais de 100 famílias receberam por lá foram duas cestas básicas para cada uma. Só. Mas os discursos de que todos os flagelados vão ter uma série de benefícios, continuam firmes e fortes. O povo de São Miguel está esperando que as promessas se transformem em realidade, antes que comece a morrer de fome...
PERGUNTINHA
Será que teremos, nesta sexta, mais um daqueles testes para cardíacos, proporcionados pela até agora pífia Seleção Brasileira?
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