Segunda-feira, 24 de setembro de 2018 - 20h41
SUCESSÃO PRESIDENCIAL: NÃO IMPORTA QUEM
GANHE, O BRASIL JÁ PERDEU A ELEIÇÃO
Não há mais saída. Todos nós, brasileiros, estamos caminhando em direção a um futuro absolutamente perigoso. Ao que parece, com esse pacote pífio de candidatos à Presidência que temos (os que poderiam mudar o país não têm qualquer chance perante o eleitorado), vamos sair do muito ruim para o muito pior. Na disputa nacional, há poucas dúvidas de que o segundo turno será entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Extrema direita contra a extrema esquerda. Confrontos explosivos, ideologias assustadoras, previsão de um racha profundo e por longo tempo entre o povo. De um lado, o risco do desrespeito à evolução constitucional. De outro, a volta do terror, do medo, do perigo, da roubalheira institucionalizada e o risco de nos tornarmos uma nova Venezuela. Poderíamos ter alguma saída? Ciro Gomes e suas turbulências verbais, inclusive ofendendo adversários com palavrões, não consegue sair de onde está. O desespero é notório na grande coligação de Geraldo Alkmin. Havia suspeita, há muito tempo, de que ele não decolaria. Mas os tucanos foram teimosos. Imaginavam que com vários partidos do Centrão, iriam convencer o eleitor que é melhor um candidato moderado do que um extremista. Qualquer analista amador sabia, há meses, que essa teoria tinha tudo para dar errado. Deu, é claro! Marina Silva repete as mesmices que a sepultaram em outras campanhas e vai ladeira abaixo. Voltará daqui a quatro anos, escondendo-se sempre que houver uma crise, durante todo esse período. Álvaro Dias, sem dúvida um excelente candidato, não tem chance. Não caiu no gosto do brasileiro. João Amoêdo seria mesmo o Novo, mas é um desconhecido. Não sai lá de baixo, nas pesquisas. Os demais são perto do zero.
Como será o segundo turno? Os tucanos vão apoiar o PT ou lavar as mãos? Provavelmente vão para o muro, onde gostam de estar. Depois da eleição é que decidirão para que lado cairão. E o poderoso MDB? Vão se aliar de novo ao PT da roubalheira, dos esquemas, da destruição da Petrobras e dos projetos de venezualização do Brasil? Provavelmente sim, porque o MDB se alia até ao Capeta para não sair de perto do poder. E os outros partidos, que tanto criticam Bolsonaro, vão para o lado de Haddad, que representa Lula e toda a podridão que assolou o país, em termos de roubalheira de dinheiro público? Obviamente que a divisão da sociedade brasileira será extremamente perigosa, ganhe Bolsonaro ou ganhe Haddad. Um é um risco. O outro é a realidade do risco. É a volta de tudo o que quase destruiu nosso país na última década e meia, toda ela perdida. No final da história, Infelizmente, já se pode dizer, sem medo de errar: ganhe quem ganhar, o Brasil já perdeu a eleição!
CRESCE DISPUTA PELA SEGUNDA VAGA
Saíram, na noite desta segunda, no jornalístico SIC News (SICTV/Record),
os números relativos à segunda pesquisa Real Time/Big Data, instituto
contratado pela Rede Record, em relação aos candidatos ao Senado de
Rondônia. Com margem de erro de 3 pontos e 95 por cento de confiança nos
resultados, mais uma vez Confúcio Moura (MDB) ficou bem à frente, com
32 por cento. A segunda vaga é que continua cheia de dúvidas. O senador
Valdir Raupp (também MDB), que estava atrás de Fátima Cleide (PT), na
primeira pesquisa do Ibope, já a superou tanto na segunda do mesmo
instituto quanto nas duas do Big Data. Nessa última, Raupp aparece com
21 pontos, enquanto Fátima estancou nos 16. É bom que se diga que a
pesquisa foi feita antes da candidatura dela ter sido indeferida pelo
TRE rondoniense. Fátima tenta uma liminar no TSE, para continuar sua
campanha, o que ainda não aconteceu, ao menos até o final desta
segunda-feira. Os resultados do Big Data para o Senado, na segunda
pesquisa, já apontam Marcos Rogério (DEM) tecnicamente empatado com
Fátima, com 15 pontos e também com Carlos Magno, que tem 14. Jesualdo
Pires vem pertinho, com 11. Na sequencia: Jaime Bagotelli, do PSL, tem
6; Pastor Edésio e Aluízio Vidal têm 5: Fabrício Jurado tem 3 e Bosco da
Federal também tem 3. Mil eleitores foram ouvidos e a pesquisa foi
registrada no TRE com o número 08878/2018.
ACIR: DECISÃO É NESTA QUINTA
Apoiadores do candidato ao Governo Acir Gurgacz, estão bastante
otimistas em relação ao julgamento do caso do senador, que terá decisão
definitiva nesta quinta-feira, no STF. Entre o grupo que apoia Acir, o
sentimento é de que o que eles consideram uma grande injustiça cometida
contra ele, será corrigida agora. Caso estejam certos, Acir terá sua
candidatura homologada normalmente e segue sua campanha, a fortalecendo e
buscando chegar ao segundo turno, que é a primeira grande meta da
coligação que ele comanda. Por outro lado, o grupo de Gurgacz também
contesta números de pesquisas que o colocam na terceira posição, na
corrida ao Governo. Pesquisas internas realizadas pelo grupo, apontam
situação bastante diferente. Por elas, Acir está no segundo turno, com
uma pontuação muito próxima ao líder Expedito Júnior e bem à frente do
emedebista Maurão de Carvalho. Pela última pesquisa do Ibope, Acir está
à frente de Maurão, por dois pontos; pela Big Data/Record, Maurão está à
frente dele, com cinco pontos. A equipe de Gurgacz considera que ambas
não refletem a realidade.
OTIMISMO NO GRUPO DE MAURÃO
Já
no grupo do MDB, o otimismo tomou conta da coligação liderada por
Maurão de Carvalho ao Governo. Os principais nomes do partido andam
comemorando os números positivos das pesquisas e consideram que o
crescimento tão rápido do candidato já o colocam no segundo turno.
Alguns dos nomes mais importantes do MDB, como o senador Valdir Raupp
(candidato à reeleição) e Confúcio Moura, candidato ao Senado, decidiram
entrar a fundo na campanha de Maurão, principalmente depois da
performance dele nas últimas duas pesquisas. Um importante membro do
partido disse nesta segunda que, a continuar nessa ascensão, Maurão pode
chegar ao segundo turno muito próximo do seu opositor, que eles
consideram, ao menos por enquanto, que será Expedito Júnior. Dentro do
mesmo raciocínio, a cúpula emedebista analisa que Maurão terá condições
de reunir em torno do seu nome, na reta final da disputa ao Governo,
vários partidos que não iriam apoiar seu adversário. Tudo retórica e
projeto, é claro, porque falta, antes de tudo, combinar com o eleitor.
Mas que o raciocínio parece ser plausível, parece ser sim!
EXPEDITO PROIBE O “JÁ GANHOU!”
Enquanto
isso, no ninho dos tucanos, Expedito Júnior tem repetido que a
liderança nas pesquisas é apenas um indício, um norte positivo, mas que
nada está decidido ainda. Ele tem batido nessa tecla todos os dias,
fazendo todo o esforço para que o clima de “já ganhou” não se impregne
na sua coligação. O candidato intensifica sua agenda em várias cidades
de Rondônia, fazendo caminhadas, levando sua mensagem, fazendo reuniões e
apresentando seu plano de governo. Entre os principais assessores do
candidato, o clima é de alegria, mas não se euforia. Um deles comentou
que há ainda um longo caminho a percorrer, embora, claro, seja sempre
bom sair na frente e aparecer como o preferido da maioria do eleitorado.
Expedito tem repetido, em entrevistas e em contato com a população, que
pretende fazer um governo diferente, ouvindo mais do que falando. Até
agora, esses e outros contextos dos seus discursos têm sido acatados
pela maioria, ao menos no que retratam as pesquisas. Antes do primeiro
turno, haverá ainda mais duas pesquisas, uma do Ibope e outra do Big
Data. Daí se saberá como ficará a posição dos três primeiros, antes do 7
de outubro.
E OS OUTROS?
Os outros candidatos
continuam na campanha, mas todos com chances perto do zero de chegarem
ao segundo turno. O Coronel Marcos Rocha, do PSL, por causa de
Bolsonaro, sem dúvida, é o único que tem crescido um pouco. Chegou aos
sete pontos percentuais na pesquisa da Big Data, mas ainda menos da
metade do terceiro colocado. Só uma grande surpresa, quem sabe um
milagre, para mudar o quadro. O jovem Vinicius Miguel é uma boa
surpresa. Saiu do zero para quatro pontos, depois do horário eleitoral.
Tem futuro na política rondoniense. Mesmo sem dinheiro e sem estrutura,
na pequena Rede, que não tem representatividade no Estado, ele está se
saindo bem. O representante do PSOL, Pimenta de Rondônia, ficou nos três
pontos. Os demais (Coronel Charlon, do PRTB), Comendador Queiroz , do
PMB e Pedro Nazareno, do PSTU), ficam no entorno do 1 por cento ou do
zero. Todos têm valor, são pessoas respeitáveis e que querem participar
ativamente da política, o que é louvável. Mas, sem estrutura, sem
dinheiro, sem história, sem espaço no horário eleitoral gratuito ou com
tempo quase ridículo, dificilmente conseguirão ir mais longe do que
foram.
IMPERDÍVEL E DECISIVO
Grande
expectativa para o debate desta sexta, dia 28, na SICTV/Record, onde
muitas eleições já foram decididas. Dois exemplos: a reeleição de
Confúcio Moura, segundo ele mesmo afirmou inúmeras vezes. “Foi naquele
debate que ganhei a eleição”, repetiu. O mesmo diz até hoje o prefeito
Hildon Chaves, que saiu do debate da SICTV para uma até então inesperada
vitória nas urnas. Os seis candidatos cujos partidos têm representação
no Congresso, participarão do encontro: Expedito Júnior (PSDB); Acir
Gurcaz (PDT); Maurão de Carvalho (MDB); Coronel Marcos Rocha (PSL);
Pimenta de Rondônia (PSOL) e Vinicius Miguel (Rede) vão se confrontar,
respondendo perguntas dos telespectadores e perguntando e respondendo
entre si. O debate da SICTV terá ainda uma atração especial: pela
primeira vez na historia da TV rondoniense, uma mulher, a jornalista e
apresentadora Meiry Santos vai mediar esse tipo de encontro entre
candidatos. O debate começará às 17h20 e prosseguirá até às 19h30, ou
seja, durante duas horas e 10 minutos, os seus candidatos vão apresentar
suas propostas e fazer o confronto de ideias. Imperdível e decisivo!
PERGUNTINHA
Você
acha que o homem que atacou com uma facada o candidato Jair Bolsonaro
agiu sozinho, como parece concluir a investigação que está sendo feita
pela Polícia Federal ou que pode haver outros envolvidos?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
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São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
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