Quarta-feira, 20 de abril de 2016 - 20h34
ACIR VOTA PELO IMPEACHMENT.
UNANIMIDADE TAMBÉM NO SENADO
Cada dia ficava mais complicado para o senador Acir Gurgacz. Eleito com mais de 330 mil votos, ele surgia como um nome certíssimo para a corrida pela sucessão de Confúcio Moura. E com chances reais de chegar lá. Agora, no PDT, que fechou questão contra o impeachment da Presidente Dilma, Gurgacz ficou numa sinuca de bico. Se ficasse ao lado do governo, poderia sofrer grandes perdas políticas em seu Estado, já que, em sua grande maioria, o rondoniense quer ver sua Presidente pelas costas. Se ele se rebelasse e votasse contra Dilma, poderia ser expulso e ficar sem o comando da sigla em Rondônia, onde ele é a única liderança. Gurgacz colocou tudo na balança, incluindo as duras críticas que vinha recebendo nas redes sociais. Mais que isso, observou o grande apoio que seu virtual adversário, Maurão de Carvalho, vinha tendo do eleitorado, pelo seu apoio ao impeachment. Como não é bobo nem como empresário e nem como político, Gurgacz analisou tudo e anunciou que vai votar contra Dilma. Ele destacou que quer ficar ao lado de quem prioriza e valoriza o trabalho. Mas também quer ouvir do PMDB, que assumirá o poder via Michel Temer, que o partido cumprirá todos os compromissos já assumidos pela União com Rondônia. No Senado, os três votos, como os oito da Câmara, serão pelo impeachment. Valdir Raupp e Ivo Cassol já avisaram que votarão de acordo com o que quer a grande maioria dos rondonienses.
O caso é sintomático. A maioria do povo pressiona e quer o impeachment. Não porque Dilma seja desonesta (não é!), mas por sua incompetência para tirar o país do atoleiro em que ela, seus apaniguados e “cumpanheiros”, nos meteram. É por isso que o Brasil quer o fim do governo petista. . É o caso de uma decisão política, para que a Nação se livre dessa tragédia para a qual foi empurrada.
RAUPP E TEMER
Esperto, experiente, conhecedor profundo dos bastidores de Brasília, Valdir Raupp mudou ligeirinho de ideia, sobre a convocação de eleição para Presidente ainda esse ano. O vice Michel Temer, seu amigo, não gostou nada da iniciativa de Raupp e o recado chegou aos ouvidos do senador, que foi, durante muito tempo, Presidente nacional do PMDB. Raupp discursou essa semana, dizendo que não há mais tempo para preparar uma eleição. E disse que Temer tem todas as condições de fazer retomar o crescimento do Brasil. Ou seja: a parceria entre os dois líderes peemedebistas voltou, aparentemente incólume.
GARÇON NA PREFEITURA
Quando votou a favor do impeachment da Presidente, o deputado federal Lindomar Garçon oficializou sua pré candidatura à Prefeitura de Porto Velho. Novo membro do PRB, partido ligado à Igreja Universal, ele ingressou na sigla depois que o PMDB decidiu lançar Williames Pimentel à Prefeitura, o deixando de fora. O novo partido fechou questão (foi o primeiro), deixando a base aliada. Havia, entre os membros da nova sigla, alguma desconfiança de que Garçon poderia até se rebelar contra a decisão. Na hora H, contudo, ele seguiu a decisão partidária. É o nome do PRB para a sucessão de Mauro Nazif.
MARIANA PRESSIONADA
Mariana Carvalho teve uma atuação desde antes, durante e depois do processo de impeachment. Seus discursos na Comissão que abriu o processo e, depois, na hora do voto em plenário, domingo, foram elogiados não só em Rondônia, mas no país inteiro. Mariana está cheia de planos para o restante do seu mandato na Câmara Federal e, certamente, num eventual governo Michel Temer, poderá ter muito espaço ainda. O outro lado da moeda é que suas posições destacadas a tem colocado cada vez mais na alça de mira do tucanato regional, que a querem ver como candidata à Prefeitura. Mariana não quer. Quem ganhará a queda de braço nessa batalha política entre companheiros?
SOBRINHO VOLTANDO
O ex prefeito Roberto Sobrinho reaparece na mídia, avisando que está na luta política. É o nome indicado pelo PT para concorrer em outubro. Sobrinho reafirmou, em participação na TV, que não tem condenação, que é pré candidato e que jamais cometeu qualquer ato irregular à frente de sua administração de oito anos na administração da Capital. Embora tenha feito muitos inimigos, alguns bastante poderosos, a verdade é que Sobrinho ainda tem um eleitorado cativo e muita gente grata pelo que ele fez de positivo nos dois mandatos. O problema maior dele, além de continuar se defendendo na Justiça, é o partido. O PT nunca esteve tão em baixo como está agora, em Porto Velho, em Rondônia e no Brasil.
OUTROS PROBLEMINHAS
Atenção Defensoria Pública, que está desesperadamente preocupada com a forma como os bandidos presos são transportados: há outros probleminhas que vocês poderiam adotar também. Por exemplo: sabiam que há centenas de crianças sem escola em Porto Velho, mesmo quase no final de abril? E que há uma centena de obras públicas paralisadas, sem que ninguém defenda publicamente a comunidade? Ah, tem também outro caso, fraquinho, sem tanta importância como o transporte de presos, mas bem que vocês poderiam ajudar um pouquinho: as dezenas e dezenas de assaltos praticados todos os dias numa cidade sem policiamento. Não sobra um tempinho pra dar uma mãozinha para as pessoas do bem?
PERGUNTINHA
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