Segunda-feira, 17 de outubro de 2016 - 20h33
BYE, BYE OBRAS
DE ESGOTO SANITÁRIO PARA PORTO VELHO!
Adeus às obras de esgoto para nossa tão abandonada Porto Velho! De novo! Há seis anos atrás, depois de uma denúncia do então vereador Cláudio Carvalho, que era do PT e hoje não é mais, o Tribunal mandou parar as obras. Investigou-se tudo à exaustão. Muito tempo depois, a decisão final: não havia irregularidade alguma. A comunidade foi a grande perdedora, já que, é claro, ninguém foi responsabilizado pelo atraso, pelos danos causados aos seus cidadãos. Foi feita nova concorrência pública, anos de atraso depois. Os investimentos para o esgoto na Capital estão orçados em 408 milhões de reais, dinheiro já a disposição, liberados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Outra vez, ao analisar a proposta, um conselheiro do TCU, ministro Bruno Dantas, alegou que há de novo suspeitas de irregularidades, na ordem de 205 milhões. Ora, para uma obra orçada em 408 milhões, ter 205 milhões como recursos a serem desviados pela corrupção é alguma coisa que cheira a absurdo exagero. Não se quer, é claro, defender-se do sol com a peneira. Claro que se há suspeição, tem que ser denunciada. Mas o TCU apenas aponta “várias irregularidades”. Resultado: tudo parado de novo.
E assim vivemos, nesse país onde alguns órgãos se tornaram tão poderosos que podem, ao livre arbítrio, decidir o que o país pode ter de melhorias ou não. A caneta de um conselheiro impediu que as obras do Espaço Alternativo de Porto Velho já estivessem prontas há pelo menos dois anos. A caneta de um ministro do TCU decidiu que Porto Velho provavelmente jamais tenha esgoto sanitário. Não se acusa ninguém, não se investiga ninguém, não se prende ninguém. Mas, para punir a coletividade, não precisa nada disso. Basta se achar que há algo errado, para que uma cidade fique sem uma obra prioritária, enquanto milhões de reais estão retidos. Não seria o caso de mandar fazer a obra e prender quem cometeu algum crime? Claro que não. Punir os pobres coitados tudobem. Mas fazer isso com os poderosos, aí história já é outra. Aqui, o buraco é mais um cima!...
IBOPE DÁ HILDON
A primeira pesquisa do Ibope, divulgada nesta noite, referente a disputa do segundo turno em Porto Velho, deu grande vantagem ao empresário Hildon Chaves sobre o deputado Léo Moraes. É uma fotografia do momento, mas não deixa de ser um norte para que se tenha uma ideia de como está a disputa. Mesmo que o Ibope tenha errado muito em Porto Velho (os números do primeiro turno são a maior e a mais recente prova disso), agora, com apenas dois nomes, as chances de erro são bem menores. No geral, Hildon fechou a pesquisa com 51 por cento das intenções de voto, contra 41 de Léo Moraes. Nulos e Brancos, 10 por cento. Indecisos, e por cento. Se computados apenas os votos válidos, dá Hildon com 59 a 41. Enfim, numa campanha curta como essa, Léo Moraes tem pouco tempo para mudar esse quadro. Mas que ninguém o subestime. O jovem deputado não é de entregar os pontos antes do apito final...
CUMPRINDO A PALAVRA
A Santo Antônio Energia cumpre e tem cumprido tudo o que prometeu entregar. Não só nas compensações, que investiu milhões de reais na Capital, como ainda na estrutura de geração de energia. Agora, foram iniciados os testes da turbina de número 50, autorizados pela Aneel. ). A empresa informou ainda que este é o último e que a operação comercial da respectiva turbina entrará em funcionamento no fim do ano, após a conclusão da motorização da hidrelétrica. As seis turbinas a mais que foram colocadas no Rio Madeira, depois do projeto inicial de 44 unidades, irão atender os moradores de Rondônia e Acre. Para o funcionamento comercial destas seis turbinas, a hidrelétrica precisa aumentar o nível do reservatório em cerca de 70 centímetros.
ENFIM, O FIES!
Há vários meses não há dinheiro do Fies, para que os universitários cumpram seus compromissos com as universidades. Sem a grana, as mensalidades estão atrasadas há vários meses. Surgiu, enfim, uma luz no final do túnel. Nessa terça, uma sessão mista do Congresso foi convocada para votar vários projetos. Um deles, é o que autoriza a liberação de recursos extraordinários na ordem de 702 milhões de reais, apenas para resolver o drama dos atrasos do Fies. Tanto estudantes quanto donos de faculdades de Rondônia e de todo o país, estão invocando todos os santos, para que, finalmente, a situação seja resolvida. Aqui no Estado, a situação está dramática para muitas instituições. Se tudo for resolvido no Congresso, a partir dos próximos dias o problema começa, finalmente, a ser superado.
VAMOS SOBREVIVER?
Foi daqueles finais de semana de terror, de sangue e violência na Capital. Mais um. Assassinatos, acidentes com morte, policial militar fuzilado no Espaço Alternativo e, na segunda de manhã, para piorar ainda mais, um motim no Presídio Ênio Pinheiro, com vários mortos e feridos. O retrato da trágica situação vivida em Porto Velho, é o mesmo, em preto e branco e triste, que se repete em cada cidade média e grande desse país. A falta de segurança chegou a níveis insuportáveis. A fragilidade das leis no combate ao crime é absurda e lastimável. No Rio, um líder do tráfico, preso por dois meses, foi solto para “comemorar” o Dia das Mães. Claro que nunca mais voltou e, pior, reorganizou sua quadrilha, praticando ataques violentos, inclusive na turística Copacabana, apavorando milhares e milhares de pessoas. Até quando sobreviveremos a tudo isso?
SÓ OS CHEFÕES MANDAM
O que aconteceu no presídio Ênio Pinheiro, em Porto Velho e o ensaio que se deu de outra rebelião em Rolim de Moura, na mesma segunda, reflete uma série de fatores. Mas um é primordial: esses eventos só ocorrem por ordens dos chefões. E ai de quem não as cumprir. Os presídios são dominados por bandidos que comandam facções e elas é que ditam as ordens dentro das cadeias. Não há governador, nem secretário de segurança, nem secretário de Justiça, nem polícia e nem agentes penitenciários que mandem, nas prisões, mais que esses chefões. Eles planejam crimes dentro das celas e só eles os autorizam. Escolhem quem deve participar das rebeliões e como elas devem ser feitas. Elegem quem deve morrer e quem deve viver. Depois, vêm o argumento de rebelião por super lotação, falta de humanidade e outras coisas. Também tem isso. Mas quem decide o que pode ou o que não pode são os bandidos. Não a lei. Lá, só vale a lei deles. Ponto final.
POPULARIDADE NO CHÃO
Se depender dos simpatizantes, o ex presidente Lula está realmente com problemas. Boataria que circulou no país de que ele poderia ser preso nessa segunda, levou para a frente da sua casa, em São Bernardo do Campo, uma multidão de...100 pessoas. Com cartazes contra a não confirmada prisão, os gatos pingados se postaram ali, como se pudessem proteger Lula, já denunciado em pelo menos três crimes, de ir ver o sol nascer quadrado. O líder petista, que já foi uma liderança incontestável não só no Brasil, mas reconhecido também em todo o mundo, está com sua popularidade quase rasteira. A não ser alguns poucos fanáticos, que ainda acham que tudo o que se denuncia contra ele é apenas um golpe (em que estariam unidos a mídia, a Polícia Federal, o Ministério Público e o Judiciário), a credibilidade de Lula foi para o chão. Seus discursos desconexos e recheados de bobagens, já não empolgam quase ninguém.
PERGUNTINHA
Até quando continuaremos a ser bombardeados com cenas de crueldade e violência, como as repetidas nessa segunda, no presídio Ênio Pinheiro, em Porto Velho?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno