Quinta-feira, 19 de março de 2015 - 20h28
LCP DE RONDÔNIA FAZ PARTE DO "EXÉRCITO DE STÉDILE"
Quando o ex Presidente Lula falou que se houvesse algum movimento para derrubar a Presidente Dilma Rousseff, ele convocaria o "Exército do Stédile" para ir para as ruas, ficou claro que há uma ameaça real de força contra os adversários políticos. Mesmo com o recuo do discurso (Lula sentiu que pisou na bola com a ameaça absurda e desproporcional), não se pode ignorar que o tal Exército existe, está preparado e armado. Exagero? Nada disso. Vamos pegar o exemplo de Rondônia, para não precisar ir muito longe. Aqui, na região de Buritis, em 13 acampamentos, em áreas que vão de Jaru, passando por várias cidades e chegam nas cercanias de Porto Velho, centenas de membros da Liga dos Camponeses Pobres (LCP), estão armados e prontos para a guerra. Segundo a Revista Isto É, nos acampamentos, "encapuzados, armados com metralhadoras, pistolas, granadas e fuzis AR-15, FAL e AK-47, de uso exclusivo das Forças Armadas, os membros da LCP já somam quase nove vezes mais combatentes que os 60 militantes do PCdoB que se embrenharam na Floresta Amazônica no início dos anos 70 na lendária Guerrilha do Araguaia".
Testemunha do perigo e da ação deste grupo armado pode ser conseguido com o experiente coronel Enedy Dias Araújo, hoje um dos nomes mais importantes da Polícia Mioitar do Estado. "Esses bandoleiros foram muito bem treinados pelos guerrilheiros das Farc", denunciou. O governo brasileiro e todas as autoridades dos órgãos de informação, sabem muito bem da existência deste grupo fortemente armado, que domina uma enorme região, onde só entra quem ele quer e que é acusado da morte de dezenas de pessoas, mas nada faz para combatê-lo. Será que é porque essa gente faz parte do grande "Exército do Stédile", anunciado por Lula? Tomara que não seja isso. Mas se for, estamos ferrados!
CAMINHONEIROS BANDIDOS
O Exército de Stédile já deu uma mostra do que pode fazer contra o Brasil, na última quarta. Fechou rodovias em diferentes cidades brasileiras, isolou enormes regiões, realizou uma espécie de achaque à sociedade, sem que os milhares de participantes do movimento orquestrado, fossem sequer admoestados pela polícia. Quando os caminhoneiros fecharam rodovias, foram tratados como bandidos, criminosos comuns e além de presos, receberam multas pesadas. Stédile já disse que o direito de ir e vir não vale para o MST e seus parceiros. O Planalto e todas as autoridades policiais e do Judiciário do País concordam. Bandido, só caminhoneiro.
CASSOL ESTAVA CERTO
De vez em quando, quando não aparece outro assunto importante em pauta, alguns políticos de Rondônia ressuscitam a questão da Transposição. Fazem questão de dizer que não desistiram, que as coisas estão andando, que vai dar certo, etc...e tal. Pobres dos servidores que ainda sonham em entrar na folha de pagamento da União. Não vão conseguir. Lá atrás, há alguns anos, quando o então governador e hoje senador Ivo Cassol avisou que a transposição era papo furado, foi criticado. Hoje, vê-se, sempre foi o único que falou a verdade sobre o assunto. A transposição vai sair para alguns poucos e os outros...talvez nunca!
CAINDO AOS PEDAÇOS
Para quem anda pelas delegacias da Capital, chega a dar pena, em algumas delas, a situação em que se encontram os prédios, a estrutura, a falta de material e de condições de trabalho. Se é difícil para quem presta seus serviços em prédios caindo aos pedaços, imagine-se só o que ocorre com o cidadão que vai ser atendido. Mesmo com toda a boa vontade dos servidores da polícia (e na maioria dos casos isso é fácil constatar), a falta de quase tudo prejudica e atrapalha o atendimento. É sempre bom lembrar: prédios se constroem com tijolo, cimento, madeira, ferro. Discurso não constrói nada de prático!
PROVA DE ATLETISMO
Deficiente físico ou qualquer pessoa de mais idade ou quem tenha dificuldade de andar, que não se atreva e procurar o 1º DP, localizado na Alexandre Guimarães, no bairro Areal. No mesmo prédio estão três delegacias. Uma no térreo, o Comissariado; outra no segundo piso, o 3º DP e outra, o 1º, exatamente no último piso. Para se chegar lá, dois lances de escada, daqueles que uma pessoa bem preparada fisicamente sobe, mas afora isso, é um martírio a subida. Delegados e funcionários sofrem o pão que o diabo amassou, nesse e em outros prédios que sediam delegacias. O público então, nem se fala. A hora de começar a mudar esse triste quadro.
ESPECIALISTAS BATALHAM
Há uma batalha judicial, embora não seja do conhecimento do público, dentro do Tribunal Regional Eleitoral. De um lado do ringue, alguns dos mais respeitados advogados que Rondônia, defendendo o governador Confúcio Moura e seu vice, Daniel Pereira, que tiveram seus mandatos cassados na primeira votação no tribunal, por 4x3. De outro, do mesmo tamanho e com o mesmo talento, uma equipe de causídicos representando a coligação que, na última eleição, era liderada por Expedito Júnior. A briga é renhida e, certamente, chegará ao TSE. Com tantos especialistas digladiando, não há como prever como terminará essa luta.
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