Sábado, 5 de agosto de 2017 - 19h11
NA SEGURANÇA PÚBLICA, O DISCURSO
É DELES, MAS O SANGUE É O NOSSO!
E uma história de sonhos e sangue. Sonhos e devaneios deles, mas o sangue que escorre, na vida real, é o nosso. Os defensores dos direitos dos criminosos teorizam, falam bonito, apontam caminhos de recuperação para presos, mesmo sabendo que a a maioria é completamente irrecuperável. Depois dos discursos, vão para suas casas cercadas de câmeras e seguranças. E nos deixam com o resultado das suas belas frases em defesa dos pobres coitados, que merecem uma segunda, uma terceira, uma nonagésima chance...Enquanto nosso sangue escorre pelas ruas, eles ficam com suas lindas teorias e leis criadas para países de Primeiro Mundo, alguns deles inclusive fechando prisões, já que não há criminosos a prender, como a Suécia, por exemplo. Nossas leis são para presos da Suécia, não para um país em guerra civil, do crime organizado contra a população desarmada. A covardia é ignorada pelos teóricos, que discursam, discursam e discursam, mas não vivem no mundo real. Porque no mundo deles os bandidos raramente chegam, para invadir suas casas, estuprar suas filhas, chacinar seus entes queridos. E ainda há os que, somando a pureza das teorias com a malandragem, condenam a polícia, quando ela reage e mata um facínora. Basicamente é assim que pensam e age a maioria desses ingênuos, embora alguns deles de ingênuo não tenham nada, como aquele advogado, dirigente da Comissão dos Direitos Humanos de São Paulo, preso há poucas semanas, por fazer parte do PCC.
Aqui em Rondônia as coisas não são diferentes. Os exemplos são múltiplos. Num deles, alguns gênios, achando que tinham encontrado a pedra filosofal e a solução para todos os problemas das prisões, decidiram que seria ótimo colocar presos para construir a própria cadeia. Deram a eles ferramentas e materiais. A obra do “Centro de Ressocialização (Arghhhhh!”) de Ariquemes, que estava sendo construída há nove anos, finalmente foi concluída. O que faltou foi combinar com os detentos/operários que eles não podiam esconder armas artesanais e nem materiais da obra que poderiam ajudá-los numa fuga. Esse pequeno detalhe, “esquecido” por nossas queridas e bem intencionadas autoridades, resultou na fuga de 12 detentos perigosos. Os mais perigosos da cadeia. Uma semana depois do presídio ser inaugurado. Ou essa gente está mesmo gozando com a nossa cara ou são ingênuos ou são idiotas. Isso para não falar coisas piores. É isso que nos empurram goela abaixo, nas questões da segurança pública e nós, quais gado para o matadouro, aceitamos impassíveis. Até quando vamos suportar?
HILDON E A DUQUE DE CAXIAS
O prefeito Hildon Chaves volta em grande estilo e com agenda lotadíssima. Vamos por partes: no sábado ele percorreu cidades do interior (Cacoal, Rolim de Moura e outras), acompanhando o presidente regional do PSDB, Expedito Júnior e o deputado federal Expedito Neto, do PSD, em encontros políticos. Nesse domingo, Hildon se reúne com o vice Edgar do Boi, que ficou um mês à frente da Prefeitura e que vai passar ao titular o resumo do que foi feito durante esse período. Na segunda, o prefeito já estará nos bairros, acompanhando de perto o andamento de obras. O evento mais importante da semana, contudo, está programado inicialmente para a quarta-feira, dia 9. Será o lançamento oficial da obra de alargamento e reestruturação da rua Duque de Caxias, que será transformada em corredor de ônibus, aliviando várias outras ruas e avenidas onde os coletivos transitam hoje e complicam o trânsito. Os detalhes finais estão ainda sendo definidos, para a apresentação da ousada obra, que certamente vai mexer com toda a estrutura do trânsito da área central da cidade.
CHAGAS E SUA NOVA MISSÃO
Chagas Neto vêm aí. Depois de vários anos afastado da política, mesmo tendo sido um dos nomes mais importantes na recente história política de Rondônia, inclusive como deputado Constituinte, ele está pensando seriamente em concorrer a uma cadeira na Assembleia Legislativa. Não tinha planos relacionados a nisso, confessou a amigos, mas tem sido procurado por tanta gente (eleitores de longo tempo, amigos de décadas, parceiros de empreendimentos e iniciativas que resultaram em avanços para Rondônia, gente simples, que o encontra nas ruas e o incentiva), que pode acabar aceitando a nova missão. Chagas é um personagem que já deu muito ao Estado e tem muito mais a dar. Empresário respeitado, quem o conhece sabe como ele é batalhador, como sabe superar obstáculos; como consegue transformar quase nada em muito, quando a missão é ajudar a coletividade. Seus empreendimentos habitacionais deram a milhares de famílias, tanto em Porto Velho como no interior, o direito à moradia. E isso nos anos 70 e 80. Hoje, presidindo o Conselho de Administração da Fiero, Chagas anda pensando em aceitar a missão que estão lhe colocando no caminho. Pode ser um dos nomes dos mais quentes para 2018, no parlamento rondoniense...
TUMORES LOCALIZADOS
O caso envolvendo um advogado veterano de Santa Catarina, que em plena audiência chamou de “vagabundo”, “corrupto” e ameaçou agredir um Desembargador, a quem acusa de ter lhe pedido 700 mil reais para mudar uma sentença, é um dos mais graves que envolvem o Judiciário brasileiro nos últimos anos. Gravado em vídeo, o ataque do advogado foi assistido por milhares de pessoas nas redes sociais e repercutiu em toda a mídia, mexendo com a opinião pública. Dias antes, uma Desembargadora do Mato Grosso e outros dois dos seus colegas mandaram soltar o filho dela, que tinha sido preso com mais de 130 quilos de maconha e ainda tinha outra prisão decretada, por ajudar um traficante a fugir. Casos como esses, embora exceção, denigrem a imagem do Judiciário, o único Poder que ainda não está conspurcado pela corrupção e por tudo o que de ruim que atinge nosso país. O Conselho Nacional de Justiça tem que agir com rapidez e dureza, eliminando esses tumores localizados. Eles jamais podem se espalhar para não contaminar esse Poder vital para a sociedade brasileira.
A VOLTA DO PARLAMENTARISMO
O Parlamentarismo é um sistema de governo que funciona muito bem em muitos países. Nele, o governante é o Primeiro Ministro, que tem os poderes que, numa República Presidencialista, é do Presidente da República. Ao perder a confiança do Parlamento, o Primeiro Ministro tem que convocar novas eleições, para ser escolhido seu substituto. Daria certo esse sistema no Brasil? O presidente Michel Temer, que num regime parlamentarista já teria sido defenestrado do cargo há muito tempo, acha que está na hora de se voltar a discutir esse tema. Na era democrática, o primeira tentativa de Parlamentarismo no país aconteceu em 1961. Durou apenas 17 meses e nesse curto espaço de tempo, tivemos três Primeiros Ministros: Tancredo Neves, Brochado da Rocha e Hermes Lima. Não houve um só dia de paz política, naqueles conturbados anos 60, logo após a renúncia de Jânio Quadros. A experiência foi tão ruim que em seguida voltamos ao Presidencialismo, reconquistado através de novo plebiscito, em 1963.
O ÚLTIMO PLEBISCITO
Um pouco mais de história sobre o assunto. Vale recordar que em 21 de abril de 1993, os brasileiros voltaram às urnas para decidir sobre o regime de governo. Ocorreu ali um fato inusitado, na consulta popular que teve a presença de mais de 67 milhões e meio de eleitores nas urnas: mesmo depois de mais de cem anos da Proclamação da República, além do Parlamentarismo e do Presidencialismo, os brasileiros poderiam votar pela restauração da Monarquia. O Presidencialismo venceu fácil: dos 67 milhões de eleitores que foram às urnas, quase 38 milhões escolheram a forma atual de governo que temos no país. Foram 16 milhões e 500 mil votos para o Parlamentarismo e em torno de 7 milhões para a Monarquia. Mais de 10 milhões de eleitores anularam o voto e a abstenção ficou em 25 por cento. Agora, 25 anos depois, Temer volta a trazer o assunto Parlamentarismo para a mesa dos debates políticos. Evoluirá? Veremos, mais à frente...
ESCÂNDALO SEXUAL
De estarrecer o caso em que a polícia prendeu o secretário de saúde de Espigão do Oeste, no interior do Estado, que teria mandado matar um suposto “namorado”, para que o caso entre eles não fosse levado a público. Segundo a polícia, que prendeu todos os envolvidos, Eduardo Bezerra da Cruz, o titular da Saúde municipal, teria contratado um matador para eliminar Ismael Graunke, de 32 anos, com quem teria um caso amoroso. O motivo do crime seria chantagem. Eduardo estaria sendo ameaçado pelo ex namorado, que teria dito que iria divulgar, nas redes sociais, fotos de ambos em situação de intimidade. O assassino confesso é Sidnei Batista dos Santos. O agora ex secretário, que foi imediatamente exonerado de suas funções e está preso, é também um ex policial militar. O caso assombrou a pequena Espigão, onde nunca havia ocorrido um escândalo de tais proporções.
PERGUNTINHA
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