Segunda-feira, 10 de julho de 2017 - 19h47
CONFÚCIO DÁ
PUXÃO DE ORELHAS PÚBLICO
NO COMANDO DA IDARON
Um puxão de orelhas público, avisa: toda a diretoria da Agência Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia, a famosa Idaron, está com a cabeça a prêmio. E quem avisou não foi qualquer um, mas o dono da caneta: o próprio governador Confúcio Moura. Ele escreveu, em seu Blog, nesse domingo, entre outras coisas: “A Idaron cresceu. O Estado cresceu. A Idaron é bacana. Sabe trabalhar. Mas, tem uma amarração burocrática que não deixa a Idaron fluir. Darei dois meses, apenas, dois meses, para que a equipe atual mostre serviço”. Se não houver melhoria na estrutura do trabalho da Idaron, dentro de 60 dias não só o comandante geral do órgão, o ex deputado federal Anselmo de Jesus, como todo comando, irão engrossar aquele triste número de 13 milhões e 800 mil desempregados do Brasil. Ué, mas um autarquia tão elogiada, por ter realizado com sucesso e ensinado o resto do país como realizar campanhas de vacinação contra a aftosa, de uma hora para outra caiu em desgraçada, sem mais nem mais? Na verdade não é bem assim. A Agência (por isso “a” Idaron e não “o” Idaron!), parou no tempo nas suas demais atividades, segundo fonte muito próxima à Confúcio. Não evoluiu em suas ações, por exemplo, para ajudar a superar a crise da carne, atingida fortemente desde a irresponsável operação da Polícia Federal que a colocou, no mercado internacional, como produto suspeito, embora no caso de Rondônia, absolutamente nada tenha sido denunciado. Ficou parada também (e ainda vive de bilhetinhos e papeizinhos, sem evoluir na integração de todo o sistema de governo que quer ser on line, até o final do ano), em questões fundamentais como as da madeira, onde a falta de fiscalização correta, faz com que Confúcio escreva outro desabafo: “A Idaron deve cuidar da madeira. O madeireiro rondoniense está passando vergonha. Suas cargas são presas em Mato Grosso. Perdidas. Ou multadas. Será preciso desenvolver a parte que a Idaron não fazia de rotina, o controle e a tipificação das espécies vegetais. Fazer logo”.
Enfim, Confúcio está sendo Confúcio: transparente e público, sem esconder para debaixo do tapete, problemas internos do governo e sem deixar de criticar áreas que não estão funcionando. Bateu firme.
“FAÇA MOVIMENTAR A MÁQUINA!”
Veja só outras críticas do chefe ao comando do órgão: “A Idaron cresceu muito sua abrangência de ação, principalmente, nas agroindústrias e só há dois técnicos para fiscalizar o Estado inteiro. Já falei: terceirizar serviços, acreditados com base em editais. E pronto. O que é feito em outros estados da federação. Solte o serviço e vamos atender bem a todos”. Diz mais, em seu blog: “ A Idaron deve melhorar a parte de tecnologia em suas agências. Treinar o pessoal, colocar tudo na Internet. Ser transparente. Claramente. Translucidamente. E cuidar da fronteira com a Bolívia, com esmero e técnica”.Continua: “É preciso formar um núcleo gerencial e administrativo competente. Entrosado. Comprovadamente competente. Que faça movimentar a máquina. E gastar, bem gastado, o dinheiro do FESA. Não se justifica tanto dinheiro em caixa, sem gastar bem gastado. E deixando o pessoal no interior à míngua!”
PROTEÇÃO SÓ AOS ANIMAIS
Várias denúncias estão sendo enviadas às chamadas autoridades competentes, denunciando um carroceiro, cheio de tatuagens, que já cumpriu pena por agressão e recentemente atacou na rua, sem qualquer motivo, um trabalhador que estava distribuindo panfletos. Mesmo com o risco que o sujeito representa para a sociedade, até agora nenhuma providência foi tomada para tirá-lo das ruas e proteger suas futuras vitimas. Mas, enfim, surge uma luz no fim do túnel. Como o celerado não vai preso por atacar inocentes a pauladas, pode sê-lo porque anda maltratando um burrico que puxa sua carroça. Atacar, ferir, deixar sequelas e até matar pessoas, aí pode. Mas quando se tratar de animais, nossas leis são duríssimas, porque, ao contrário das leis feitas para proteger bandidos, as que protegem os animais são cumpridas com dureza. Pode ser que, por causa dos maus tratos ao burro, o maluco que ataca pessoas nas ruas seja, finalmente, preso! É esse o retrato ridículo das leis nesse país, tão idiotas quanto quem as aprovou!
COFRE NAS COSTAS
Idiotizados pela ideologia, grupos de esquerdistas, pelas redes sociais, fazem de conta que o assalto praticado ao país pelo PT e seus aliados não aconteceu. Ficam se fazendo de opositores corretos, como se tivessem a alma limpa e não tivessem se omitido na roubalheira institucionalizada imposta ao Brasil. Plantam notícias, inventam, ampliam o que já está ruim. Pintam a esquerda com as cores da beleza, esquecendo-se que do pescoço para baixo estão nus. E que nudez horrorosa! Jogando gasolina no fogo, vão fazendo crescer o outro lado, o oposto do oposto, o perigo tão grande para nosso país, quanto o são esses celerados que se fazem de esquecidos, andando com um cofre recheado de dinheiro público nas costas, mas fazendo de conta que os ladrões são os outros. Vão acabar transformando Jair Bolsonaro em herói nacional, dando-lhe a Presidência numa bandeja. Pobre de nós, com esse tipo de gente! Dos dois extremos...
OS COMUNISTAS VÊM AÍ!
O PCdoB ainda existe, acreditem! E anuncia o lançamento de duas candidaturas em Rondônia, para 2018. Um é o jovem Jackson Chediak, professor e advogado, que será o nome do partido para disputar o Governo do Estado. Jackson é um personagem até agora totalmente desconhecido na vida pública, mas o PCdoB acha que o eleitor vai mesmo em busca de caras novas na política, como o fez, aliás, com Hildon Chaves, que saiu do anonimato para ganhar a Prefeitura de Porto Velho, em poucos meses. Já para o Senado, os comunistas anunciam a candidatura do professor Francisco Pantera, uma figura bastante popular no seu meio, muito mais por ser um personagem folclórico do que um militante comunista. Mesmo assim, a dupla será lançada como pré candidata num encontro do partido na sede do PCdoB, no centro de Porto Velho, nesta próxima quinta. Se alguém achar que os dois têm alguma chance, receberá o troféu de Maior Otimista do Século!
O APITO DO TREM
Tem dinheiro. Tem projeto básico. Tem interesse de parte das autoridades, embora outra parte alegue que não há mais estrutura do solo para suportar uma obra de tal porte. Mas a verdade é que a volta do trem da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, no trecho até Santo Antônio, cerca de sete quilômetros, ainda está longe se se tornar realidade. Além do solo frágil, seriamente prejudicado pela enchente histórica de 2014, a Prefeitura precisar retirar das proximidades dos trilhos várias famílias e até prédios inteiros, já que há necessidade de um afastamento de 50 metros de cada lado, para que o trem possa voltar a circular. É tanta burocracia, é tanta imposição de bobagens (com exceção da má qualidade do solo, que é uma coisa muito séria), que não se sabe quando e se o trem vai voltar a apitar no trecho histórico. A Santo Antônio Energia, consórcio responsável pela hidrelétrica, faz a sua parte: tem 20 milhões de reais guardados, para investir no projeto. Isso se um dia ele andar...
O IMPOSSÍVEL É POSSÍVEL!
Os produtores rurais e os moradores da região da Comunidade do Belmont já estavam perdendo as esperanças de que, um dia, pudessem voltar a escoar sua produção e utilizar a estrada que liga o setor à Capital e que estava praticamente destruída, desde a grande cheia de 2014. Mas, num grande esforço, mobilizando equipes e máquinas, a turma da Prefeitura conseguiu, em poucos meses, o que parecia impossível: recuperou os 10 quilômetros críticas da Estrada do Belmont. Houve festa, almoço bancada pela comunidade e até música ao vivo, para a inauguração das obras recém concluídas. A Secretaria de Agricultura liderou o serviço e quem vive e mora naquela região, onde os pequenos agricultores tentam sobreviver com imensa dificuldade, ficou extremamente grato pelo trabalho realizado. Enfim, não é tão difícil assim para uma administração atender aos anseios da população, mesmo que não com toda a grandeza que se imagina de uma obra desse tipo. Com esforço, boa vontade e olhos voltados ao interesse público, dá pra fazer as coisas sim. No Belmont, elas foram feitas. E isso merece comemoração!
PERGUNTINHA
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