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Sergio Pires

Confúcio diz que não quer ser candidato em 2018, mas...


OS CEM ANOS DE UM REGIME
QUE NÃO DEU CERTO EM LUGAR NENHUM

Durou 74 anos. Nesse próximo mês de fevereiro, recorda-se o centenário do início da Revolução Russa, que começou como um movimento popular que derrubou o czarismo, chamado Revolução Branca, em sua primeira fase, mas tornou-se sanguinária mesmo com a Revolução Vermelha, a segunda fase do golpe, quando foi implantado o comunismo tanto na Rússia quanto em vários países satélites. Além de assassinar o Czar e toda a sua família, os bolcheviques tomaram o poder e implantaram uma ditadura do proletariado, base para todos os governos comunistas do passado, desde aquela época, até os dias de hoje. A União Soviética começou a desmoronar em 1989, com a queda do Muro de Berlim e sumiu em 1991. A Rússia entrou num novo processo democrático, com eleições, mas as sete décadas e meia em que ela foi dominada pelo comunismo, ainda são bem presentes na vida do país. A partir das teorias de Trotsky e Lenin, o proletariado tomou conta do poder. Quase 180 milhões de soviéticos, na época da revolução, viveram dias de terror inimagináveis. Sob o governo de Stálin, o homem de aço, nos anos 40 (durante a Segunda Guerra Mundial), mais de 20 milhões de pessoas foram mortas pelo regime comunista e outros 20 milhões destroçados pela fúria nazista. Anos depois, sob o regime de Nikita Kruschev, ocorreu a crise dos mísseis, quando os russos enviaram armas para Cuba e por pouco não eclodiu uma guerra atômica, que poderia ter destruído grande parte do mundo.

Na Segunda Guerra, apesar dos filmes épicos de Hollywood, destacando o heroísmo ocidental, foram os russos quem primeiro venceram os poderosos nazistas, enxotando-os de Stalingrado. Depois da guerra, a Alemanha foi dividida entre comunistas e as democracias ocidentais. Em 1989, Gorbachev, o homem da Glasnost e da Perestroika, começou a abertura política e, enfim, o comunismo começou a decair. Ele ainda é forte no maior país do mundo, a China, mas já com tons de um livre mercado. Fechado mesmo, só existe ainda na Coreia do Norte, que é propriedade de uma só família há décadas. Cuba ainda é comunista, mas está começando a sair dela. O mundo é outro. Só na América Latina ainda tem governos que defendem uma ideologia que não deu certo em lugar nenhum. Mas, daí, já é outra história...

MAIS TROCAS?

A boataria corre solta. Ouve-se nos bastidores da política que o governador Confúcio Moura vai fazer mais mudanças no primeiro escalão, além da Seduc, onde Waldo Alves assumiu há poucos dias. Fala-se que pelo menos outras quatro secretarias podem ser mexidas. O assunto é tratado aos cochichos, naqueles encontros entre políticos, principalmente nos corredores da  Assembleia, onde se sabe muito mais do que se fala publicamente. Claro que pelos lados do Palácio Rio Madeira/CPA, ninguém comenta absolutamente nada. Mas que há alguma coisa se mexendo nos meandros da política estadual, claro que há. Confúcio diz que não quer ser candidato em 2018, mas há quem ache que ele está preparando os últimos dois anos do seu governo exatamente para isso. E a meta é o Senado. Será verdade?

A NOVA CARA DA CÂMARA

Os novos rumos da Câmara Municipal de Porto Velho, os projetos para ajudar a melhorar uma Capital abandonada e recheada de problemas; a nova visão da política no comando de um legislativo municipal que teve, na última legislatura, provavelmente a pior composição dos últimos anos: tudo isso são assuntos debatidos com o presidente recém eleito Maurício Carvalho. O jovem, que estreia na política com uma excelente votação, ganha o comando da Câmara e conversa com o jornalista Sérgio Pires sobre como os vereadores se portarão a partir de agora, no relacionamento com o Executivo e com a comunidade. Temas polêmicos como a eleição de uma mesa para daqui a dois anos e também novas obras no prédio da Câmara fazem parte do bate papo com Sérgio Pires. A entrevista vai ao ar nesse sábado, na Record News (Canal 58) a partir das 10h30 e já no domingo em vários canais da internet, principalmente no site Gente de Opinião. Não perca!

MALUCOS NO TRÂNSITO

O que passa pela cabeça de alguém que vai andar de moto e leva junto um bebê recém nascido?  Duas mulheres, levando um bebê sofreram um acidente, tiveram escoriações leves, mas o bebê, é claro, teve sérios ferimentos. Como entender uma coisa dessas? Pais levam duas e até três crianças em suas motos, muitas vezes elas sem capacete e andam pelo trânsito caótico das cidades rondonienses, principalmente Porto Velho e as localidades ao longo da BR 364, onde o perigo é tenebroso. Aliás, nessa semana, mais duas mortes de motoqueiros ocorreram em Jaru, num acidente idiota, em que foi feita uma ultrapassem em cima da ponte. Os números são dantescos: em alguns finais de semana, 80 por cento dos internados por acidentes de trânsito são pilotos ou caroneiros de motos. Quando isso vai acabar?

A VOLTA DOS PORCALHÕES

Um mutirão de limpeza começou em algumas ruas principais de Porto Velho. Já é um alento ver equipes nas ruas, limpando, podando árvores e, principalmente, recolhendo o lixo. O prefeito Hildon Chaves prometeu dar “uma geral” em Porto Velho, tornando-a menos suja, já no início do seu governo. A Prefeitura começa a cumprir sua parte, embora a temporada de chuvas pesadas esteja prejudicando o planejamento. Mas, outro grave problema, que parece não ter solução, reaparece. Os homens da Semusb terminam de limpar uma rua ou avenida e, 24 horas depois, vários locais estão cheios de lixo novamente. Será que não dá pra essa gente que adora sujeira, ter um pingo de respeito por sua comunidade e agir como cidadãos e cidadãs que não querem ver sua cidade suja? Jogar lixo na rua é o máximo do desrespeito para com todos os demais porto velhenses. Então, vamos colocar lixo no lixo. Simples assim!

DE QUEM É A VAGA?

Geraldo da Rondônia já assumiu a vaga de Glaucione Rodrigues (agora prefeita de Cacoal), há alguns dias. Mas não está fácil manter-se nela. Pelo menos três outros suplentes a querem. Um deles é o segundo suplente, Marcelo Cruz, eleito vereador em Porto Velho. Ele saiu do PSC, partido pelo qual concorreu à Assembleia e entrou para o PDT. Teoricamente, não teria direito à vaga, pela legislação eleitoral, já que trocou de partido e a cadeira é da sigla, não do candidato. Só que Marcelo tem uma carta na manga, só agora revelada: sua saída do PSC foi por acordo com o seu partido anterior, que inclusive teria lhe dado uma carta, dispensando-o de ser integrante do partido. Essa carta será analisada pela Justiça Eleitoral e, dependendo do seu conteúdo, pode ou não ajudar Marcelo a ganhar a cadeira já ocupada por Geraldo da Rondônia, de Ariquemes. O vereador entrou na Justiça pedindo a vaga no início dessa semana. Espera-se agora a decisão judicial, para saber se Geraldo fica ou se Marcelo entra...

PERGUNTINHA

Será que as ações do Ministério Público e da Polícia Federal contra os ladrões do dinheiro público pararam de vez ou é apenas uma trégua nesse período de férias?

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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