Terça-feira, 8 de maio de 2018 - 20h31
É A VILANIA DA OMISSÃO:
ONDE A LEI VALE PARA
ALGUNS, MAS ESTÁ LONGE DE VALER PARA TODOS!
A falta de respeito, a falta de autoridade, a omissão, o
faz-de-conta-que-isso-não–é-
Há alguma polícia lá, para impedir essa vergonha? Claro que não! Ninguém parece ter coragem de acabar com essa extorsão a brasileiros trabalhadores, como se os índios, sofredores e abandonados, por isso tivessem o direito a esse tipo de crime. Não teriam o mesmo direito os milhões de brasileiros miseráveis? E os desempregados? E os deficientes, tratados de forma totalmente desumana? Ou seja, todos os cidadãos deste país que têm problemas e dificuldades, têm também o direito de interromper BRs e rodovias de todos os Estados e até cobrar pedágio, porque estão sofrendo o abandono do Governo? Quando as autoridades deste país vão criar vergonha na cara e começar a agir, garantindo que a Constituição valha para todos e não só para alguns? Abaixo essa vilania da separação, em que alguns são tratados com o peso das leis e outros, não, pelas autoridades que deveriam protegê-los. Dá nojo!
O IMPORTANTE É A CAMPANHA
A bancada minoritária da oposição, na Câmara, chiou e continua
chiando, mas a Prefeitura conseguiu aprovar, por maioria de onze votos (contra
três ausências e sete votos contrários), o novo sistema de parceria com
organizações sociais, para tocarem a saúde pública da cidade. Claro que não se
sabe se essa é a solução, até porque, realmente, devem haver outras
alternativas, mas há que se reconhecer que, como está, a péssima qualidade do
atendimento à população não podia ficar. Muitos vereadores que serão candidatos em outubro
(cada dia aparece mais um!), certamente aproveitaram o ensejo para fazer
campanha. Tanto os contrários quanto os a favor da nova forma de conduzir a
saúde da Capital. O que se lamenta é que, no fundo, pouca importância tem se
dado às pessoas, ao porto velhense pobre, que precisa de uma saúde eficiente e
de qualidade. Todos os envolvidos no caso têm seus argumentos e motes, todos
cheios de razão. Muito poucos estão mesmo preocupados com os que mais precisam.
Enquanto se tornava um cancro para a administração municipal, pouco se ouviu em
termos de soluções e alternativas. Quando aparece uma saída – que só mais tarde
se saberá se é ou não boa, já que ainda não foi testada – daí se ouve discursos
de interesses pessoais e políticos. O povo que espere sua vez! Lamentável...
UM CRIME TOTALMENTE IMPUNE
O que fizeram com a Caerd e com seus funcionários, é algo inominável. Cabide de emprego de políticos durante anos; pessimamente administrada num sistema de parceria entre servidores e Governo, anos depois; jogada às traças pela falta de investimentos e respeito pelos cidadãos a quem deveria prestar um serviço de qualidade, a estatal agora está a um passo da implosão. Claro que ninguém assume a responsabilidade pela tragédia. Uma empresa estatal que deve mais de 1 bilhão de reais? Como chegou a esse patamar? Onde estão os responsáveis? Onde estavam os órgãos de fiscalização, durante todos esses anos? Síntese do que de pior há no serviço público, incluindo empresas estatais, a Caerd ainda comete o crime de não pagar o salário dos seus funcionários, deixando pais e mães de família no desespero. São quatro meses sem receber e mais o 13º, até agora zerado na conta dos servidores. Onde andam os gestores, os fiscalizadores, o Ministério Público, o Tribunal de Contas e a polícia? Não é possível ao menos darem alguma explicação sobre tudo isso à coletividade, já que a tragédia de não pagar salários a quem trabalha, sua e faz a companhia ainda andar, mesmo que rastejando, parece não sensibilizar a mais ninguém?
NÃO TEM COMO PAGAR...
Ainda sobre a Caerd: a troca de comando na empresa, uma das exigências dos grevistas, que acamparam em frente à sede da empresa, embora, reconheça-se, estão mantendo toda a estrutura de atendimento no abastecimento de água à população, pode ser resolvido ainda esta semana. Só não o foi porque um nome indicado pelo Sindur, para substituir a atual presidente Iacira Azamor, não pode ocupar o posto, por ser dirigente sindical. Daniel prometeu colocar no comando da Caerd alguém escolhido pelo sindicato e pelos servidores, mas, é claro, não o fará ao arrepio da lei. Uma nova indicação deverá ser encaminhada ao Governador e, caso não haja impedimentos legais, a nomeação será feita em breve. Estará superada uma dificuldade política, já que não há mais qualquer chance de diálogo entre Iacira e os servidores. O problema mais grave, contudo, ainda está longe de ser resolvido. De onde sairá o dinheiro para pagar os salários atrasados dos funcionários, já que a empresa está quebrada; o governo, acionista majoritário, não pode investir um só tostão, para pagamento de salários e, no mercado, a Caerd não tem crédito algum, em qualquer instituição financeira em vá bater às portas|? É uma situação trágica, sem solução à vista...
GENTE DEMAIS, RESULTADOS
DE MENOS!
Mesmo com todo o controle adotado durante a administração de Confúcio Moura e seguida agora por Daniel Pereira, os gastos do Estado com os funcionalismo de todos os poderes continuam exagerados. Rondônia é uma das 24 unidades da federação em que mais da metade da arrecadação é usada para pagar servidores do Executivo, do Legislativo, Judiciário e Ministério Público. Há Estados em que os gastos com os servidores ativos, inativos e pensionistas chegam a mais de 60 por cento da receita corrente líquida, como Minas Gerais, que perde, contudo, para o Rio de Janeiro, que gasta 65 por cento; para Tocantins, com 66 por cento e Roraima, 77 por cento. Em Rondônia, esse percentual é de 55 por cento. Mesmo assim, a maioria dos Estados (incluindo Rondônia), não superou ainda a Lei de Responsabilidade Fiscal, porque ela só é avocada quando os valores pagos ao funcionalismo passam dos 49 por cento, mas por poderes individualmente. A verdade é que o exagerado gasto com servidores, engole grande parte das receitas em todo o país, impedindo novos investimentos e melhorias da qualidade de vida de toda a população, para se manter uma estrutura de obesidade mórbida e que funciona de forma ruim, no geral. Não está na hora de mudar?
DOBRADINHA
DANIEL/AIRTON?
As conversas de bastidores, todas voltadas para as eleições de outubro, andam céleres, em vários partidos. A cada dia que passa, novas alianças começam ao menos a ser alinhavadas, novos acordos propostos, o que parecia definido aqui, passa a não ser bem assim, logo ali. A única certeza até agora – porque a dois meses das convenções, a questão parece inabalável – é a decisão do MDB de lançar Maurão de Carvalho ao Governo, com a dupla Confúcio Moura e Valdir Raupp ao Senado. Nas demais coligações, há algumas certezas sim, mas a maioria das nominatas ainda estão muito em aberto. Também é verdade que a cada dia que passa, mais parece se encaminhar para uma concretização, a candidatura de Daniel Pereira à reeleição. Claro que o que se ouve aqui e ali ainda depende de muitas coisas, até que se torne realidade, mas os murmúrios indicam que já estaria havendo uma negociação relacionada com essa possibilidade. A conversa de bastidores indica que, caso Acir Gurgacz não possa ser candidato, ele apoiaria Daniel e indicaria o vice na chapa. Ninguém menos do que Airton Gurgacz, que já foi vice de Confúcio e hoje é deputado estadual. Tem fundamento. Mas, por enquanto, não passa de ilação.
BARBOSÃO ENTREGA OS PONTOS
“Está decidido. Após várias semanas de muita reflexão, finalmente cheguei a uma conclusão. Não pretendo ser candidato a Presidente da República. Decisão estritamente pessoal”. Com essas quatro linhas, 176 caracteres, o ex ministro Joaquim Barbosa, o Barbosão, que havia se filiado recentemente ao PSB, anunciou nesta terça que não pensa mais em disputar a cadeira que hoje é de Michel Temer. As questões pessoais de Barbosa incluem uma grande pressão da família e também de sua namorada, uma rondoniense, que é sua companheira há alguns anos. Só o fato de ter a possiblidade de que ele fosse candidato, já tinha colocado o nome do ex ministro com cerca de 11 por cento das intenções de votos, empatado tecnicamente com nomes peso pesados como Ciro Gomes e Marina Silva. Polêmico, Joaquim Barbosa decidiu se aposentar quando passou a ser alvo de muitas críticas e até denúncias de que teria imóveis não declarados nos Estados Unidos. Ficou uns tempos fora do ar e reapareceu recentemente, como possível candidato à Presidência. Menos de um mês depois, volta atrás e avisa, no seu twitter, que desistiu da ideia. Agora, ao que tudo indica, teremos “apenas” 21 candidatos ao Planalto, em outubro.
PERGUNTINHA
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