Sábado, 15 de julho de 2017 - 20h44
AS PEÇAS HISTÓRICAS DA ESTRADA
DE FERRO VOLTARAM À DESTRUIÇÃO!
A palhaçada que envolveu a retirada, a colocação no Espaço Alternativo e a devolução da locomotiva ao patrimônio da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, teve mais um capítulo dantesco, nesta sexta. Coisa circense, não envolvesse mais de 50 mil reais de gastos de dinheiro público, nesse põe e tira. O ,patrimônio histórico, apoiado por setores do Ministério Público e do Judiciário, que não conseguem resolver o problema da preservação da área e do patrimônio há mais de 30 anos, podem comemorar uma vitória espetacular: voltou para a área da EFMM, para apodrecer e ser destruída, a locomotiva que iria ser restaurada e ficar como atração turística no Espaço Alternativo. Os burocratas, os que se dizem defensores do patrimônio (e como discursam!), ganharam a queda de braço. Graças a isso, as locomotivas continuarão jogadas onde estão e em algumas décadas, todas terão sumido, por abandonadas. O DER tem autorização de buscar outra locomotiva para o Espaço, entre as que estão jogadas no meio da selva, a mais de oito quilômetros da cidade. Depois de gastarem a grana toda para a palhaçada que só serviu para demonstrar o ridículo, o Governo deveria desistir de tentar melhorar a cidade e dar alguma coisa que preste à população. Por enquanto, não está definida qual a máquina que será disponibilizada para que seja colocada no Espaço. O Iphan, por exemplo, diz que se o Estado ainda persistir com o projeto (como se o DER estivesse cometendo algum crime, com a ideia de expor uma das locomotivas quase apodrecidas, recuperá-la e mostrá-la ao público), terá que buscar uma das peças no meio do mato, bem depois da Capela de Santo Antônio.
A tentativa do DER de melhorar a cidade, de torná-la mais agradável e de dar à população, principalmente aos mais jovens, um pouco da nossa história recuperada, está indo por água abaixo. Para agradar burocratas e cumprir leis absurdas, doentias e ideológicas, que condenam à destruição e ao abandono peças histórias de um dos mais lindos patrimônios brasileiros (as locomotivas da EFMM), o melhor é mesmo lavar as mãos e deixar como está. Deixem que essa meia dúzia, que se acha dona da verdade e do poder, seja condenada, pelo futuro, por ter impedido que boas ideias mantivessem vivas, para muitas gerações, aquilo que nossos antepassados construíram de mais belo. Deixem que os burocratas assinem a destruição de tudo. Que as locomotivas apodreçam na sujeira, na mata, no abandono. O que seria muito bom para todo o povo e para nossa História, não contam. O importante é massagear o ego dessa minoria, que consegue, muitas vezes, impedir que Porto Velho dê qualquer passo à frente. Lamentável, sob todos os aspectos!
RODOVIA LESA PÁTRIA!
Vamos pegar uma velocidade média de 60 quilômetros por hora. De Porto Velho a Manaus, são 900 quilômetros e, em tese, se não houvesse parada para alimentação ou uso de banheiros pelo caminho, a viagem duraria 15 horas. Vamos colocar aí umas duas horas de paradas, no transcurso da rodovia. Em condições normais, um ônibus levaria algo em torno de 17 horas, com calma e tranquilidade, sem forçar nada, para cumprir o trajeto. Infelizmente, hoje, a história é bem diferente. Esburacada, abandonada, atirada às traças, deixando uma enorme população que vive próximo a ela jogada no meio da selva, sem condições mínimas, a BR 319 é uma rodovia cujo nome real deveria ser “Crime Lesa Pátria!”. Com a pressão das ONGs internacionais e os donos de barcos e balsas, que só querem a estrada pronta no Dia de São Nunca; com as constantes decisões judiciais interrompendo obras de tapa buracos; com a demora inacreditável para que o Ibama autorize o asfaltamento dos trechos destruídos, a 319 é uma odisseia a mais a ser superada, no meio da floresta. Jornalistas e empresários que fizeram a tenebrosa viagem, nessa semana, testemunharam tudo isso. Uma vergonha!
UM MÊS SEM MORTES!
Foram 17 assassinatos no primeiro semestre. Mas desde 13 de junho, até para surpresa das autoridades policiais, nenhum crime de morte foi registrado em Ariquemes, uma das mais violentas cidades do Estado. O policiamento preventivo melhorou, a sensação de segurança também e os confrontos entre criminosos, causa da maioria dos crimes, diminuiu bastante nestes últimos 30 dias. Ariquemes e todo o Vale do Jamari concentram a maior média de ocorrências de violência em todo o Estado. E isso já há alguns anos. Quando surge um pouco de paz, no meio dos tiros, das facadas e das pauladas, ressurge uma pequena esperança de que, enfim, os índices comecem a cair naquela populosa e complexa região rondoniense. Espera-se que os números de mortes caiam constantemente, que o policiamento melhore e que a impunidade que campeia em todos os cantos do país, como também em Ariquemes, é claro e que a violência diminua, ao menos até o que se possa chamar de suportável. Será que isso será possível?
O INTERIOR CRESCE
Num momento em que o emprego ainda é raro, mesmo em Rondônia, duas cidades do interior de Rondônia estão comemorando a abertura de pelo menos 600 postos de trabalho, para breve. O primeiro pacote que pode abrir espaço de até duas centenas de trabalhadores contratados, será o da empresa Havan, que abre sua nonagésima nona loja, no próximo cinco de agosto. A Havan, cujo símbolo é a réplica Da Estátua da Liberdade de Nova York, em frente a cada uma das suas unidades espalhadas pelo país, será inaugurada em Cacoal. Está quase tudo pronto para a abertura oficial no início do mês que vem. O outro grande empreendimento comercial recém começa a ser construído em Ji-Paraná. Foram iniciadas as obras do Hipermercado Atacadão, do Grupo Carrefour, que dará emprego a 400 pessoas. O investimento, só nessa obra, é de 45 milhões de reais. O Atacadão terá uma área construída de 16 mil metros quadrados, num terreno que chega a 35 mil metros quadrados. E vem mais por aí...
LIÇÕES DA BOLÍVIA
No Brasil, todo o dia, a grande mídia tenta criminalizar a polícia e as leis que protegem bandidos têm cada vez mais adeptos, em todos os poderes, mesmo com o país se tornando refém da violência. Por aqui, bandido é tratado como autoridade e policial tem que cuidar o que faz e diz, senão é ele quem vai preso. Criminosos brasileiros, acostumados a atacarem a qualquer hora e qualquer lugar, sendo raramente confrontados, acharam que poderiam fazer o mesmo na Bolívia. Lá não, porque se separa claramente quem é bandido de quem não é. Um grupo do Primeiro Comando da Capita, o PCC, atacou, em Santa Cruz de La Sierra, uma relojoaria famosa da cidade. Três dos bandidos foram fuzilados na reação policial. Outras duas pessoas, inocentes, morreram no tiroteio. Burrice dos bandidos brasileiros. Se tivessem atacado aqui, mesmo matando quantos fossem, acabariam sob a proteção da nossas leis, que servem para tudo, menos para cuidar de quem é do bem.
BOLSONARO TEM CHANCES REAIS
Mais uma pesquisa para a Presidência da República, divulgada agora, é de assustar. Pânico geral. Dos 2.178 entrevistados ouvidos pelo instituto Poder 360, divulgado na mídia nacional, o horror (Lula) e o medo (Bolsonaro), estão empatados tecnicamente em primeira lugar. Pela pesquisa, Lula teria 23 por cento de intenções de voto, enquanto Jair Bolsonaro teria 21 por cento. Com a margem de erro de três pontos percentuais, os dois poderiam inverter a posição. A vantagem é que (surpresa!) a rejeição ao condenado Lula já é maior do que a que atinge o direitista Bolsonaro. A terceira posição é dividida entre a sempre sumida e oportunista Marina Silva e o prefeito de São Paulo, João Dória. O destrambelhado Ciro Gomes está lá atrás, sem chances. O governador de São Paulo, Geraldo Alkmin, o nome quente do PSDB para disputar a cadeira de Michel Temer, não aparece entre os primeiros. Desses todos, talvez a única opção diferente para o país seria mesmo Dória, que está chutando o balde contra o PT e seus aliados e que poderia colocar o país nos trilhos Afora ele, infelizmente, quem mais?
VAMOS PASSAR FRIO?
Todo o ano é a mesma história. Por essa época, é anunciada uma “frente fria” em Rondônia. Para os parâmetros locais, a temperatura pode baixar, em Porto Velho, para próximo a 20 graus entre segunda, terça e quarta, o que já é, mesmo, uma friagem assustadora para a Amaazônia, geralmente um forno. Nos últimos dias, chegamos ter a máxima de 35 graus e a queda de 15 graus em poucas horas, à noite e no amanhecer, certamente afeta sim o rondoniense, que não está acostumado a esse frio. E, Vilhena e no sul do Estado, os termômetros poderão marcar até menos de 15 graus. O sul do Mato Grosso, o norte e até partes do Acre vão sentir uma mudança bastante significativa. Provavelmente de quinta-feira, dia 20, em diante, tudo voltará ao normal, ou seja, intenso calor novamente. Mas dos rondonienses adotivos, os que vieram do sul do país, poderão matar um pouco a saudade de climas mais amenos e sentir até um pouco de frio. Pelo menos é o que prevê a meteorologia.
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