Sexta-feira, 18 de setembro de 2015 - 20h32
ELES LAVAM AS MÃOS E NÓS FICAMOS À MERCÊ DOS APAGÕES
O governo do Estado lavou as mãos. As autoridades do Ministério Público e do Judiciário também nada fizeram. A bancada federal e nossos representantes políticos lavaram as mãos. Os prefeitos também. Todas as autoridades (i) responsáveis do setor, lavaram suas mãos. Ninguém fez nada. Ninguém mexeu uma palha para exigir que os incompetentes da Eletrobras resolvessem definitivamente a crise dos apagões. Ora, como ninguém deu bola, nem se preocupou com a pobre e explorada população, a estatal que enche seus cofres e pouco se preocupa com seus clientes, continuou com sua mediocridade. E nos brindou, nesta sexta, com o quarto apagão em menos de um mês. Essa vergonha a que Rondônia e parte do Acre estão sujeitas tende a piorar. Como a Eletrobras não dá nenhuma explicação e não é cobrada por quem deveria cobrá-la, a baderna que se instalou no sistema de abastecimento de energia na região vai continuar cada vez pior. Devemos nos preparar para um racionamento? Ao que tudo indica sim, porque como não temos a quem recorrer, já que nossas autoridades estão preocupadas com seus problemas e não com os do povo sofredor. Os apagões estão fora da pauta de prioridades. Então, pensemos no pior!
Fosse numa terra de gente que não aceita ser explorada; que cobra posicionamentos e medidas concretas; que exige bons serviços, à altura dos impostos que paga, esses incompetentes da Eletrobras Rondônia, já estariam pregando sua conversa mole e promessas vazias em outras paragens. Mas como é aqui, onde os grandões só faltam surrar o povo pagador de impostos com cintadas no traseiro, fica tudo como está. Continuaremos pagando uma das contas mais caras; nossas autoridades de todos os poderes não farão nada para nos ajudar e, ainda, quem reclamar muito pode até ser processado. Isso é uma vergonha!
UNS PODEM...
Já encheu o saco a série de fechamentos da BR 364, cada vez por um motivo e por grupos diferentes. É uma vergonha que esse tipo de coisa aconteça assim, sem mais nem menos, como se o direito sagrado de ir e vir de quem não tem nada a ver com a causas e soluções dos protestos, não fosse cláusula pétrea da Constituição. Esse crime federal, tolerado para os chamados movimentos sociais, mas não permitidos para outros, é ilegal em quaisquer circunstâncias. Nem o MST, nem o Exército, nem a Igreja, nem qualquer movimento, seja de que tendência for, tem o direito de fechar uma rodovia. Por enquanto, as autoridades usam de força para tirar uns, mas fazem de conta que outros podem.
... MAS OUTROS NÃO!
O grupo que fechou a 364 na manhã desta sexta, mais um entre os que cometem o crime de fechamento de uma rodovia federal, está entre aqueles que não podem. Não são do MST nem dos Atingidos por Barragens, por exemplo, porque esses podem. Mas ontem o grupo extrapolou, encheu o saco, incomodou, não acatou ordens das autoridades policias e acabou sendo retirado à força da BR. Espera-se agora que tanto a COE e a Polícia Rodoviária Federal usem o mesmo critério para tirar das barreiras em estradas federais, todos os que cometerem o mesmo crime.
METAIS QUE MATAM
Abandonados à própria sorte; esquecidos pelos governos; pobres e miseráveis em sua maioria, mesmo morando sobre uma mina bilionária de diamantes, os índios Cinta Larga vivem dias de muitas dificuldades e atrasos. Ao seu lado, praticamente, eles só tem algumas ONGs (do bem, porque as outras são apenas sanguessugas) e o Ministério Público Federal. Aliás, será liderada pelo MPF ação no próximo dia 2 de outubro, uma sexta-feira, em Espigão do Oeste. Lá, haverá um ato em defesa dos indígenas. Os Cinta Largas vivem sobre diamantes, mas suas vidas têm sido de chumbo e outros metais que matam...
ANTES PODIA!
Há mais de 20 anos atrás, participando de um programa de TV para jovens, o então emergente político Luis Inácio Lula da Silva disse, em alto e bom som: “o povo brasileiro aprendeu que pode tirar do cargo aquele político que elegeu, caso ele cometa crimes e erros. Por isso, o impeachment (ele se referia ao então Presidente defenestrado, Fernando Collor de Mello), “ é vital para a democracia”. Como está se vendo nos dias atuais, o povo não esqueceu como dar um pontapé num governante que não cometa tantos erros, como a presidente Dilma Rousseff os têm cometido.
ALGUÉM SABIA?
Alguém aí sabia que Mangabeira Unger não é mais ministro do governo Dilma Rousseff? Aliás, alguém aí sabia que ele foi ministro por longo tempo? E fez o que , em ações de importância para o país? O professor de Harvard, que teve entre seus alunos o atual presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, tem alguns poucos fãs. Um deles é o governador de Rondônia, Confúcio Moura. Mangabeira esteve por aqui, apresentando seus projetos que raramente são viáveis e apresentandos seus sonhos e delírios, mas pouco fez de útil. Para o país, então, sua contribuição foi pífia. Com raras exceções, serão poucos os brasileiros que sentirão a sua falta...
PERGUNTINHA
Com tantos casos de corrupção, roubalheira, sacanagens, mutretas, desvios, haverá tornozeleiras suficientes no país para vigiar todos os ladrões do dinheiro público, que cumprirão penas em regime semiaberto?
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