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Sergio Pires

Gilson Nazif, foi extremamente otimista sobre os primeiros meses da administração do seu irmão, Mauro, em Porto Velho


Gilson Nazif, foi extremamente otimista sobre os primeiros meses da administração do seu irmão, Mauro, em Porto Velho - Gente de Opinião
 
MORTE DE UM ÍNDIO É APENAS EFEITO COLATERAL
 
Usados como massa de manobra pelos interesses de ONGs internacionais e organismos ligados à Igreja Católica, como o Cimi, os índios se tornaram vítimas duas vezes. Primeiro, nas mãos desses demagogos, que defendem mesmo apenas suas ideologias ou interesses econômicos. Depois, das autoridades brasileiras, que adoram discursar em defesa dos direitos deles, mas que, na prática, fazem questão de mantê-los numa péssima condição, para poder controlá-los, como se crianças fossem.  O caso de Sidrolândia, no Mato Grosso, é sintomático. Os índios Terenas, incentivados e empurrados por seus aparentes parceiros - mas, na verdade, algozes - atacaram e invadiram várias fazendas, usando até de grande violência. Sempre com a certeza de que estão certos e retomando suas terras, porque seus amigos (???) assim juravam ser verdade. Quando a Justiça deu a reintegração de posse de uma das fazendas, a Buriti, os índios decidiram não acatar e atacaram a Polícia Militar, que tentava retomar a área. Para as ONGs e o Cimi, a morte de um índio no confronto, o que é triste e lamentável, para o restante do país, para eles é apenas um efeito colateral. Afinal, um índio morto é mais argumento para discursos ideológicos e de defesa ambiental, principalmente onde hajam riquezas minerais em profusão.
 
Fatos iguais estão acontecendo na Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Índios que vivem em áreas até mil quilômetros distantes, são levados de ônibus para Belo Monte, para agredir funcionários, interditar partes da construção e exigir isso e aquilo. O governo brasileiro, como não poderia ser diferente, faz ouvidos moucos. Salvar os índios, de verdade, não faz parte do projeto dele. Afinal, se tudo der certo para os índios, se a vida deles melhorar de verdade, qual o discurso político que restará?
 
 
 
 
 
BARRIGA ABERTA
 
O caso mostrado esta semana pelo jornalismo da TV Candelária/Record, da mulher que está há um ano internada num hospital particular de Porto Velho (VÍDEO AQUI), depois de sofrer horrores num parto na Maternidade Municipal, é daqueles que deixam a comunidade apavorada. O que passou a mãe é alguma coisa pior do que o pior filme de terror. Até agora, ela luta para sobreviver, praticamente com as entranhas à mostra. Está esse tempo todo com a barriga aberta. Inominável. Não é possível que isso tenha acontecido e ninguém tenha sido responsabilizado.
 
 
CORRIGINDO
 
O comandante geral da Expovel, que tanto sucesso fez durante uma década, João do Vale Neto, corrige a coluna. Dias desses, numa análise sobre a feira, foi informado aqui de que o Governo do Estado participava das edições das grandes exposições com pesados recursos. Na verdade, disse João do Vale, a Expovel, enquanto ele foi dirigente, jamais precisou de dinheiro do Governo para ser realizada. Haviam algumas parcerias, mas o Estado sempre tinha benefícios muito maiores do que o pouco que gastava. Está feito o registro!
 
 
LÍDER DE QUADRILHA
 
Um grupo de quatro, pouco mais que crianças, tinha como diversão furtar motos para passear pela cidade. Não há registro de que tenham cometido alguma violência, mas já estavam especialistas em pegar motos e sair por aí. Quando a polícia pôs a mão neles, que mereceriam uma surra de cinto, como corretivo, se isso não fosse cometido um crime grave hoje nesse país da inversão de valores, mais uma surpresa. A gangue era comanada por uma menina, de apenas 13 anos. "Apreendidos" os quatro em poucas horas estavam na rua de novo.
 
 
DUAS VERSÕES
 
Ao responder na TV às perguntas do competente Léo Ladeia, o secretário de Obras da Prefeitura, Gilson Nazif, foi extremamente otimista sobre os primeiros meses da administração do seu irmão, Mauro, em Porto Velho. Gilson diz que já há muitas realizações a comemorar e que nunca a Semob recebeu tantos telefonemas de agradecimento por trabalhos realizados. Até pode ter razão. Mas, na realidade, não é isso que se ouve nas ruas, seja qual for a área da Capital que se visite. Na verdade, as críticas da população têm sido duras.
 
 
ELES MANDAM
 
Como os bandidos estão geralmente melhor armados que a polícia e não mais a temem - até porque, se posarem de vítimas, quem pode ir preso é o policial que os afronta - eles se tornam cada vez mais violentos. Nesta semana, quadrilha de assaltantes foi localizada e tocou chumbo nos PMs, que tentavam prender os criminosos. Um deles, "di menor" havia sido apreendido há poucos dias, solto pouco depois e, claro, de imediato voltou ao crime. É Rondônia. É Porto Velho. É, lamentavelmente, o nosso Brasil, refém do crime!
 
 
PARADA SEGURA
 
O contingente da Polícia Militar para garantir a segurança na Parada Gay, que acontece neste domingo, em São Paulo, será de 1.800 homens, 50% superior ao do ano passado. Outros 1.009 agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) vão atuar no evento. São quase três mil policiais num evento de grande porte. Já a maioria da população paulista, vivendo um período de violência como poucas vezes na sua história, não consegue ver, no combate ao crime, tantos PMs na rua, no dia a dia. Lamentável!
 
 
PERGUNTINHA
 
Será apenas um sonho do porto velhense, o devaneio de andar pelas ruas da sua cidade, satisfeito e orgulhoso com ruas sem buracos e limpas?

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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