Sábado, 5 de março de 2011 - 11h10
SE O GOVERNO NÃO ATRAPALHAR,
O BRASIL CONTINUARÁ CRESCENDO
Avanços na economia brasileira, com o crescimento do PIB em 7,5% - a maior alta desde 1987 –dão um alento neste início de um ano que certamente será difícil para o país. Principalmente porque o maior de todos os investidores, o governo, cortará profundamente o orçamento, entre 50 bilhões e 80 bilhões de reais. Sem o dinheiro público, menos obras, menos postos de trabalho, menor crescimento. A tendência é de que o PIB em 2011 seja menor, embora setores da economia, na área privada, ainda estejam se expandindo a níveis chineses e estados – como Rondônia – aumentem suas riquezas também muito acima das melhores expectativas. Mas o momento é de reflexão e cuidados, avisam os economistas. A inflação é um risco permanente e a nova alta na taxa de juros determina que o governo quer menos consumo, para que os preços não fiquem lá em cima e tragam, de volta, o dragão inflacionário. Nos supermercados, já se tem claramente uma visão do risco da volta da inflação e, pior ainda, em todo o mundo, os alimentos não estiveram tão caros.
O que segura as pontas ainda no Brasil, na área da alimentação, é o crescimento e a alta produtividade. Nosso agronegócio (foto) vai bem, tanto em nível nacional como nas exportações. Nossos concorrentes mundiais ainda tentam minar nosso desenvolvimento, utilizando-se principalmente de ONGs que vivem no Brasil em defesa dos interesses estrangeiros, mas mesmo assim o país amplia sua agricultura e sua pecuária, preparando-se para ser o maior produtor mundial de alimentos em breve. E se o governo não atrapalhar, o resto a iniciativa privada faz por si mesmo. Estamos ainda bem, passando ao largo de uma crise mundial que praticamente não nos afetou. Mas, como diz a frase famosa, o preço da liberdade é a eterna vigilância. Se a gente não cuidar, podemos entrar na vala comum do retrocesso.
CÉU ESCURO
Nuvens negras se aproximam da política de Rondônia. Nos próximos dias, vão surgir ações que podem mexer profundamente com o quadro atual. A mobilização de um grupo importante contra outra já está em andamento. Por enquanto, é só o que se pode contar. Mais à frente, novos detalhes.
NO TELHADO
Subiu no telhado um importante colaborador do governo Confúcio Moura. Já se fala abertamente, inclusive nos corredores palacianos, que um dos mais importantes secretários está com os dias contados. Ele mesmo já teria dado sinais de que se arrependeu em aceitar a missão.
OS SEM GRANA
Empresários do setor de comunicação continuam a ver navios. Não receberam, pelo menos até esta semana, os valores devidos pela publicidade oficial em relação ao mês de dezembro passada. Há quem já esteja arrancando os cabelos porque não há previsão de quando a grana vai sair.
NA TV
O professor Mário Jorge, que coordena a comissão estadual que trata da transposição dos servidores para o quadro da União, será o entrevistado do programa Candelária Debate deste sábado. Ele retornou de Brasília com muitas informações novas e gravou a entrevista com o jornalista Sérgio Pires. Vai ao ar ao meio-dia deste sábado.
AGORA VAI!
Por falar em transposição, agora ela começa a andar de verdade. Passou o temor de que, à última hora, poderia haver uma rasteira do governo federal, até por conta dos pesados cortes no orçamento para este ano. Contudo, a pressão da bancada rondoniense, junto com o governo estadual e os sindicatos, acabou mantendo o projeto.
DINHEIRÃO
Não há ainda número certo sobre o total de servidores que serão beneficiados com a transposição. Pode ser entre 20 mil e 25 mil. A economia para os cofres do Estado, quando ela for completada, pode chegar a quase 50 milhões de reais/mês, se tudo der certo. É dinheiro para ninguém botar defeito.
SEM MANELÃO
Hoje é dia da Banda do Vai Quem Quer, que sai pelo 31º ano consecutivo mas, pela primeira vez, sem seu grande mentor e criador, o Marechal Manelão. Ele morreu essa semana de problemas cardíacos e será o grande homenageado na festa deste sábado. A previsão é da participação de mais de 100 mil pessoas na maior banda do carnaval da região norte.
E O ITR?
Até o meio da semana que vem, as atividades políticas diminuem de intensidade, por causa do carnaval. Mas já na próxima quinta a Assembleia retorna com suas sessões normais, com muitos assuntos em pauta. Um deles pode ser a criação – ou não- do Instituto de Terras de Rondônia, o ITR. Muitos deputados são contra.
COMEÇANDO BEM
Ainda repercute a ação dos parlamentares rondonienses que foram em peso a Brasília, apoiar a votação do novo Código Florestal e pedir urgência na transposição. O mandato do presidente Valter Araújo começa marcando posição forte em temas importantes para o Estado. A atual legislatura, pelo que mostrou até agora, será das mais atuantes.
ANO NOVO
Na quarta-feira termina o carnaval e o ano começa de verdade no Brasil. Menos na Bahia, é claro, onde a festa emenda com o resto do ano. Mas, para a grande maioria dos brasileiros, o ano novo só chega quando param os tamborins. E a dura realidade também.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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