Sábado, 21 de fevereiro de 2015 - 20h36
INDÚSTRIA PESADA PODE PERDER
20 MIL POSTOS DE TRABALHO
A notícia de que Governo e Prefeitura da Capital criarão uma Coordenadoria Metropolitana para execução de obras, com recursos e estrutura próprias, causou um frisson entre o empresariado do setor. Para se ter uma ideia, a indústria da construção pesada conta hoje com mais de 400 empresas e mais de 20 mil empregos diretos. Caso a parceria estatal assuma as obras e deixe de contratar essas empresa, o setor teme que haja uma quebradeira geral e que os trabalhadores do setor (exatamente os que têm menos qualificação e por isso, mais dificuldades de serem aproveitados em outros setores), fiquem desempregados. Nota oficial do sindicato da categoria foi divulgada no final de semana, deixando claro o temor do segmento da construção caso a Coordenadoria realmente seja criada e as empresas alijadas do processo.
Segundo a nota do Sindicato da Indústria da Construção Pesada de RO, o Sinicon, além de gerar milhares de empregos, o setor contribui com muitos milhões de reais em impostos federais, estaduais e, principalmente, municipais. Acentua ainda que como "2015 será um ano para superar contextos desafiadores e necessita que o Poder Público, o maior contratante do setor, fortaleça a indústria da Construção Pesada", o anúncio de que Estado e Prefeitura poderão fazer as obras sem a parceria das emprdesas, "vem na contra mão das expectativas. Os líderes empresariais afirmam o temor, inclusive, de uma escalada de demissões", diz a nota da entidade. E o faz com razão: quando o Poder Público torna-se concorrente da iniciativa privada, a tendência é que todos percam. Não só o setor atingido pelas medidas, mas principalmente o contribuinte, que nunca sabe como as obras serão feitas,. quando e nem a que custo. O risco de graves prejuízos e de desemprego num setor vital é grande, portanto.
"ENORMES PREJUÍZOS"
Ainda no mesmo tema, precisa ser levado em conta outro alerta do Sinicon, em sua nota oficial: "as poucas iniciativas governamentais em executar obras diretamente, ao longo de tempo demonstraram ineficácia e causadoras de enormes prejuízos aos cofres públicos, pois a aparente economia na sua execução é superada, em larga escala, pelo somatório, da ineficiência na execução, da precariedade na manutenção e zelo de equipamentos, aquisição de insumos e ausência de recolhimento de impostos diretos e indiretos". Precisa dizer mais alguma coisa?
VIVA O AGRONEGÓCIO!
Mas não há só notícias preocupantes em relação à economia de Rondônia. Pelo contrário. Mesmo com toda a crise que se avizinha, a tendência é que o Estado continue crescendo bem acima dos parcos índices nacionais. O agronegócio (com a soja se destacando e a pecuária, com quase 13 milhões de cabeças, chegando ao oitavo rebanho do país), está em franca expansão. E ainda teremos um novo porto para escoamento da produção, que funcionará em caráter experimental já em março.
DESAGUA NO COMÉRCIO
Novas empresas estão chegando ao parque industrial de Porto Velho. Há um clima de otimismo em vários setores da produção, mesmo com toda a situação de enormes dificuldades que se desenha para o futuro breve. No interior, a economia também vai indo bem, apesar de todos os percalços. O único setor que anda muito preocupado é o do comércio. É nele que vão desaguar, de imediato, todas as dificuldades que atingem em cheio o consumidor. Mesmo assim, ainda não há clima de pânico...
GATOS PINGADOS
Textos criativos, alguns bem humorados, outros recheados de ranço e ódio: assim são as convocações, pelas redes sociais, dos protestos contra o governo e um chamamento pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. A próxima mobilização nacional está agendada para 15 de março, um domingo à tarde. Inclusive em Porto Velho, onde os participantes prometem se reunir na Praça das Caixas D ´Água. No geral, esses protestos têm sido pífios. O último, em São Paulo, convocado pelas redes sociais, reuniu exatos 49 gatos pingados. Vamos ver no que vai dar este próximo...
VOLTANDO AO NORMAL
Pelos lados da Assembleia, as atividades começam com tudo na próxima semana. Segunda tem um café da manhã para a imprensa, promovido pelo comando da Casa e pelo departamento de comunicação, agora comandado pelo competente Waldir Costa. Depois, na terça, começam as sessões normais. A transformação do DER numa Secretaria já não estará mais na pauta. A mudança seria feita para que a ida do deputado Lebrão para o comando do órgão não tivesse risco de infringir a lei. Mas como Lebrão desistiu, o DER deve continuar sendo apenas um departamento e não uma secretaria.
NEM TUDO É CRIME
Não param de surgir denúncias de que políticos receberam dinheiro desta ou daquela empresa para suas campanhas. O tratamento à informação é como se isso fosse ilegal, um crime, punível com duríssimas penas. Não é. Se declarada corretamente ao TRE, a doação de campanha é legítima. Claro que há incontáveis casos em que a grana está mais suja do que pai de galinheiro. Mas há sempre que se separar as doações ilegais das corretas. Senão, corre-se o risco de criminalizar tudo, sem distinção.
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