Segunda-feira, 13 de abril de 2015 - 19h43
MENOS GENTE, MAS A ESSÊNCIA
DOS PROTESTOS NÃO MUDOU
Os protestos do domingo, atingiram números muito menores do que os registrados em 15 de março, espraiaram-se pelo país, atingindo também um número menor de cidades do que o primeiro. Mas, que ninguém se engane: outra vez, milhares de brasileiros saíram às ruas, exigindo o fim da corrupção e, alguns mais radicais, pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Houve uma minoria insignificante que pediu, de novo, a volta do regime militar. Em Porto Velho e na maioria das cidades rondonienses onde se convocou o povo para sair às ruas, o volume de gente foi muito menor do que o de março. Quais as diferenças básicas aqui e no país? A principal delas é que o primeiro grande protesto nacional foi espontâneo e reuniu gente de todas as classes sociais. O deste domingo pareceu uma repetição um pouco forçada, sem aqueles requisitos da naturalidade, vinda de baixo para cima. Mesmo assim, o volume de brasileiros que protestou de novo foi expressivo e o governo, além da classe política, precisam ouvir, sim, o clamor das ruas.
É fundamental que a presidente Dilma e seus aliados, não façam de conta que são apenas representantes da elite, os que estão querendo um país melhor. Prova de que hoje uma imensa maioria está insatisfeita, são os resultados das últimas pesquisas, colocando o governo com índices baixíssimos de popularidade. Claro que se tem que ignorar os extremistas dos dois lados, os que preferem a cegueira ideológica à realidade; que tentam esquecer que vivemos numa democracia, mas , na essência, é óbvio que o povo quer mudanças. A presidente está ficando isolada e tem que ouvir partidárias e adversários; tem que ser estadista e não representante de um partido político. Porque se não o fizer, o povo continuará indo às ruas. E daí, com gritos cada vez mais assustadores...
TEATRO E ESPAÇO ALTERNATIVO
Boas notícias vindas do governo. Uma delas: finalmente, depois de quatro meses, está prestes a sair o Alvará de funcionamento do Teatro Estadual, que poderá, a partir de então, receber grandes espetáculos. Foram cumpridas as exigências da Prefeitura, que, aliás, colocou todos os obstáculos possíveis, até que tudo fosse resolvido. Outra: provavelmente dentro de 30 dias, estará tudo OK para que as obras do Espaço Alternativo sejam reiniciadas. O secretário da Casa Civil, Emerson Castro, tem se dedicado muito na busca de ajudar a resolver os impasses existentes nessas duas obras importantes. Parece que agora as coisas vão andar mesmo...
EM CIMA DO MURO
Como boa tucana, a deputada federal Mariana Carvalho ficou em cima do muro, durante a solenidade de inauguração da nova sede do PSDB na Capital, sábado pela manhã. Procurada, perguntada e até intimada a lançar seu nome como pré candidata à Prefeitura no ano que vem (ela seria, sem dúvida, uma opção quentíssima na corrida municipal), Mariana preferiu sorrir, dizer que é cedo demais para falar no assunto e desconversou. Não abriu a porta, mas também a fechou. Outra estrela tucana, o presidente regional Expedito Júnior não esteve na solenidade. Foi chamado a Brasília, pela cúpula nacional.
UM MILHÃO DE ACESSOS
Por falar em Mariana, ela ainda está curtindo o sucesso que sua intervenção na CPI da Petrobras, em que se tornou famosa no país pela ironia com que tratou João Vacari Neto, tesoureiro do PT. No vídeo em que Mariana dá uma dura em Vacari e sugere que seja instalado um detector de mentiras em depoimentos como o dele, já teve 1 milhão de acessos na internet. Vacari tentou responder uma pergunta de Mariana, mas ela afirmou que ela não respondera nada desde nove da manhã (já era meio da tarde) e que sua resposta não faria falta. Risos e aplausos gerais.
QUEIXAS PARA O BISPO
Espera-se, até agora, que algum representante dos "direitos dos manos" entre em contato com a família do policial Wladimir Natal, baleado covardemente numa pizzaria da Capital, quando jantava com a família. Os criminosos levaram os pertencentes da família e há testemunhas que dizem que o policial não reagiu. Mesmo assim, levou um tiro no rosto e um no braço, à queima roupa. Quando esses canalhas forem presos, todos os direitos dele serão preservados e protegidos por quem defende os criminosos. Já o policial e sua família, que vão se queixar para o bispo...
CINCO A TRÊS
Bancada de deputados federais de Rondônia se dividiu na votação do projeto que regulamenta a terceirização para os trabalhadores. Cinco votaram pela aprovação e três contra. Luiz Cláudio, Lindomar Garçon, Mariana Carvalho, Nilton Capixaba e Expedito Neto votaram pela aprovação. Marcos Rogério, Marinha Raupp e Lúcio Mosquini votaram contra. A Fiero agradeceu os que apoiaram o projeto e o presidente Marcelo Thomé divulgou nora afirmando que compreende as razões dos que votaram contra. A proposta segue agora para o Senado e, se aprovada, vai à sanção presidencial. A presidente Dilma já avisou que vai vetar!
PERGUNTINHA
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