Quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015 - 19h57
NÃO HÁ MOVIMENTO NENHUM
PELO FIM DA VIOLÊNCIA NO PAÍS
Agora a mobilização prioritária no Congresso é sobre a reforma política, como se ela fosse o maior mal do país. E há ainda as questões ligadas à economia. E há a crise da Petrobras, a governabilidade, as relações entre o Palácio do Planalto e o Congresso, as obras paralisadas, a falta de rumo na política nacional. Há tudo isso, mas o maior mal do nosso Brasil continua sendo a extrema, tenebrosa e destrutiva violência que nos assola. Maior prova disso é que das 50 cidades mais violentas do mundo, 19 delas, ou 38%, estão em nosso país. Só em João Pessoa, para dar um exemplo, há 79 assassinatos para cada 100 mil habitantes. No país, a média é de 28 mortes violentas para os mesmos 100 mil, enquanto nos anos 80, esse média era de apenas 11 crimes de morte, na mesma proporção. Claro que os números em cidades piores que as nossas (em Acapulco, no México, há 115 homicídios por 100 mil pessoas), são assustadores. Mas em países semelhantes ao nosso, chamados do grupo em desenvolvimento, estamos indo de mal a pior.
O pior de tudo neste quadro tenebroso é que não se vislumbra ação prática para combatermos de fato esses números trágicos. Perdemos 100 mil brasileiros ao ano, por morte violência: 55 mil assassinados, 45 mil no trânsito. Que ações decisivas foram tomadas ou estão em curso para corrigir essa tragédia? Lamentavelmente nenhuma. A verdade é que a classe dominante na política tem prioridades muito diferentes daquelas do povão. Nunca se aprofunda em combater, por exemplo, a guerra civil no Rio de Janeiro, que chega a mais de uma década e meia. É como se ela não existisse. E assim vamos, sendo vítimas e aumentando estatísticas mortais. Continuaremos sendo esmagados pela violência. E eles, no poder, tratando de reforma política e outros temas que só interessam aos próprios.
DIAS DE DECISÃO
A boataria corre solta, em relação à composição final do secretariado de Confúcio Moura. Entre esta sexta e a terça próxima, os indícios é de que a maioria dos cargos serão preenchidos. O que se ouve é que na próxima segunda haverá uma reunião importante entre Confúcio e um grupo de deputados. Na ocasião, seria definida inclusive a questão do DER, quando se saberá se o deputado Lebrão irá ou não comandar o importante órgão. As conversações políticas estão em andamento, ainda...Não se sabe quais rumos tomarão, a não ser lá pelo meio da semana que vem.
SÃO 424 MIL
Número impressionante do Detran: em apenas três anos, foram expedidas nada menos do que 424.399 carteiras de habilitação. Entre os anos de 2011 e 2013, portanto, pela matemática, é como se um em cada quatro rondonienses tivesse recorrido ao órgãos para a retirada do seu documento que o autoriza a dirigir carros, motos, caminhões e outros veículos. Claro que nesse número há um grande percentual de renovações, mas o número de novos motoristas crescem ano a ano, em todo o Estado.
UM EM CADA QUATRO
Por falar em números, outro dado impressionante: um em cada quatro morador de Porto Velho vive do Bolsa Família. É isso mesmo. São 26 mil famílias atendidas, somando em torno de 100 mil pessoas sob o abrigo da pequena mas, na maioria dos casos, essencial, quantia distribuída todos os meses aos carentes. O estranho é que mesmo com todo esse número e com a constante acusação de que o Bolsa Família é o Bolsa Voto, o PT perdeu a eleição presidencial, a prefeitura e o governo, entre os eleitores da Capital...
MAIS DIVULGAÇÃO
A Câmara de Dirigentes Lojsitas (CDL) de Ji-Paraná e lideranças do setor produtivo promoveram uma importante feira nesta semana, envolvendo a indústria de calçados e acessórios. Foi uma iniciativa altamente positiva, com a participação de representantes de mais de 80 empresas do país, incluindo as áreas importantes dee produção dos polis calçadistas do Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas. Nova edição da feira está marcada para julho. Espera-se que haja maior divulgação bem antes do evento, que é de grande importância para todo o Estado,
MARIANA JÁ APARECE
A jovem deputada Mariana Carvalho já assumiu seu mandato causando...Primeiro, não seguiu orientação do seu partido e votou no deputado Eduardo Cunha, eleito presidente da Câmara. Depois, participou com destaque da mobilização oposicionista em busca der assinaturas para a criação da nova CPI da Petrobras. Aliás, dos representantes da bancada federal, não só ela, mas também o deputado Expedito Neto assinou a petição. A surpresa entre os que apoiaram a CPI foi o pedetista Marcos Rogério, aliado ao governo do PT.
TEM QUE AGIR AGORA!
A bancada federal de Rondônia precisa começar a agir rápido, ao menos para infernizar o governo central em relação à transposição. Passados vários anos, praticamente nada mudou, porque a União está fazendo de tudo e todos os esforços para não cumprir a lei e transpor os servidores rondonienses para seus quadros. Neste 2015 cheio de graves percalços na economia, a chance ainda será menor. Se a bancada federal não falar grosso e agir rápido, aí sim é que não haverá chance alguma...
PERGUNTINHA
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