Quarta-feira, 8 de abril de 2015 - 20h52
NAS CADEIAS, O IMPORTANTE
SÃO OS "DIREITOS DOS MANOS"
Nos horrores da insegurança, somada à inacreditável inversão de valores; acrescentando-se ainda pitadas de autoritarismo e negligência, estamos caminhando, lamentavelmente, para um precipício em relação ao banditismo, à criminalidade, à violência que domina nosso país. Quem conhece um pouco da história recente da América Latina, lembra muito bem o que aconteceu com a Colômbia entre os anos 80 e 90, quando os cartéis das drogas dominaram o país, causando um banho de sangue, liderado pelo maior de todos os bandidos do continente, Pablo Escobar. Lá, quando as autoridades tentaram erradicar o crime, ele já estava enraizado em todos os setores da vida colombiana. Era tarde demais. Membros da Suprema Corte, Juízes, um candidato à Presidência, senadores, deputados e prefeitos já tinham sido dizimados. No Brasil, pelo que está ocorrendo, fica claro risco da "colombinização". Há os aproveitadores de sempre, mas a grande maioria dos que discursam em favor de direitos dos bandidos são ingênuos, navegando pelos mares sempre turbulentos e perigosos da ideologia, que colocam acima de tudo.
Acontece no Brasil, acontece aqui. Se alguém assistir à entrada triunfal de alguns representantes dos "direitos dos manos" dentro das nossas cadeias, ficará impressionado com a petulância, a forma agressiva de defender seus pontos de vista; a maneira como tratam, por exemplo, policiais e agentes penitenciários. Dentro dos presídios, por parte de alguns desses que vivem em função dos direitos humanos dos bandidos, o criminoso é representado pela autoridade. As pobres vítimas são os presos. E que não venham contestar, porque nesse espaço, vamos começar a relatar alguns desses episódios, de deixar as pessoas de bem apavoradas, com a mais absurda inversão de valores que nossa sociedade já assistiu.
SÓ 15 POR CENTO
No mesmo tema: recentemente, foi feita uma pesquisa com cerca de 800 presos do Urso Branco. A intenção era descobrir quantos gostaria de participar de programas de "ressocialização", uma palavra adorada pelos adoradores de detentos. O resultado: apenas 120, ou 15 por cento toparam trabalhar, estudar, procurar um preparo melhor para quando voltarem à sociedade. A grande maioria optou por ficar nas celas, jogar futebol ou esperar pelo domingo, quando há os encontros amorosos com suas parceiras. Esses números, é claro, são contestados pelos que querem cada vez mais direitos aos presos. Mas representam a mais pura realidade. E tem muito mais, que vamos contar nas próximas colunas.
SERÁ O DIA D?
Se não mudar de novo, mais uma vez o TRE rondoniense vai julgar o caso do governador Confúcio Moura e do seu vice, Daniel Pereira. Os embargos apresentados pelos defensores da dupla e os da coligação liderada por Expedito Júnior entram na pauta. Caso o TRE confirme a cassação dos diplomas, o caso vai para análise do Tribunal Superior Eleitoral (TRE), a quem certamente Confúcio e Daniel concorrerão. Ocorrerá o mesmo, por parte da turma de Expedito, caso mude alguma coisa por aqui. O assunto é daqueles que vão se arrastar nos tribunais por longo tempo. Enquanto isso, o povo de Rondônia só quer saber como será o seu futuro. Nada mais!
FIM DO CASAMENTO?
O assunto é voz corrente na Capital. O prefeito Mauro Nazif e seu vice, Dalton di Franco, estariam em rota de colisão. Uma fonte ligada à alta cúpula do PDT comentou também, informalmente, nesta semana, que o próprio partido não está satisfeito com Dalton, de quem a sigla esperava muito. Ouve-se nos bastidores que até o poderoso senador Acir Gurgacz anda sendo procurado para intervir e tentar acalmar os ânimos. A verdade é que Nazif exonerou importantes assessores do seu vice, no início do mês. Teria sido a gota d´água para o fim do casamento político. Nenhuma das partes confirma nada oficialmente, é claro!
PACOTAÇO DE OBRAS
Por falar em Nazif, ele está contando os dias para o fim do período das chuvas. Há um projeto de um verdadeiro mutirão de obras em Porto Velho, tão logo a água pare de cair. Mauro Nazif teria dado ordens expressas à toda a sua equipe para fazer, em seis meses, o que não foi possível fazer desde o início da sua administração. Quando o verão amazônico chegar, a intenção é começar e terminar obras em todos os principais bairros. Tomara que isso seja real, porque se não o fizer agora, Nazif não terá mais nenhuma chance para recuperar o tempo perdido.
DEPENDE, DEPENDE!
PT, PC do B e PSOL, entre outros partidos, não aceitam mudança da idade penal para 16 anos. Os argumentos são os mesmos de um quarto de século atrás. Mas uma das bases principais dos partidos de esquerda, é pela manutenção dos 18 anos é cláusula pétrea da Constituição. Estranho é que são esses mesmos partidos que defendem, por exemplo, o "controle social da mídia", ignorando a cláusula pétrea da ampla, geral e irrestrita liberdade de expressão e informação. Daí pode! Esse tipo de "duas caras" é o que mais se vê na política brasileira, infelizmente.
P E R G U N T I N H A
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