Terça-feira, 2 de janeiro de 2018 - 19h58
EM ANO DE ELEIÇÃO PRESIDENCIAL,
O BRASIL NÃO SABE QUAL CAMINHO SEGUIRÁ!
O ano começa com a possibilidade de mudanças profundas nesse Brasil tão problemático e em crise há pelo menos três anos. No dia 7 de outubro, os brasileiros irão às urnas para eleger seus governadores, senadores, deputados federais, deputados estaduais e selecionar os dois candidatos que irão para o segundo turno, na disputa pela Presidência da República. Após 21 dias, ocorrerá a votação definitiva para que o Brasil conheça seu novo Presidente. Quem ele será? Quem são os nomes postados até agora? Há vários postulantes. Claro que, em todas as pesquisas, despontam até agora apenas dois, os extremos da relação. À extrema esquerda, o ex presidente Lula, que não se sabe ainda se poderá ser mesmo candidato, por seus rolos com a Justiça. À extrema direita, Jair Bolsonaro e seus discurso que é antitudo o que a esquerda conseguiu impor ao país nestas últimas décadas. Se a eleição fosse hoje, pelas pesquisas, iriam os dois para o segundo turno. Seria o fim? Entre os mais equilibrados, estão os nomes do tucano mór, Geraldo Alkmin, o governador de São Paulo, que nunca encantou o eleitorado nacional, mas, no atual momento de extremos, pode sim ter chances reais de ser o cara do equilíbrio. E ainda Álvaro Dias, do Paraná, com seu discurso mais à esquerda, mas nunca à sua extrema, vem aparecendo como uma alternativa viável. Já Ciro Gomes é carta antiga, com ideias conhecidas, mas nunca aprovadas pela maioria do eleitorado nacional. Adora brigas e debates polêmicos, mas muito pouco de novo representaria.
Marina Silva está na política há anos, mas some, escafede-se, quando surge alguma crise. Seu maior mérito é um longo casamento com as ONGs internacionais, já que ambos falam a mesma linguagem sobre o domínio da Amazônia. Afora isso, quase nada. João Dória? O empresário milionário, que começou no comando da Prefeitura de São Paulo, como aquele que poderia derrotar Lula e o petismo e ainda transformar o Brasil, escorregou na própria língua. Falou muito e fez pouco. Caiu em desgraça. Tem os novos. Um deles, Joaquim Barbosa. Teria chances reais? E o ministro da Fazenda de Temer, Henrique Meireles? Com seu discurso sobre economia e sobre avanços no atual governo, conseguiria mexer com o eleitor? A 10 meses da eleição, na verdade, o Brasil não tem ideia de quem escolherá para ser seu novo Presidente. À exceção de Lula e Bolsonaro, o eleitor está mais perdido do que cachorro que caiu da mudança. Quem sabe lá adiante as coisas vão começar a ficarem mais claras?
CANDIDATÍSSIMO E POR CIMA
Candidatíssimo ao Senado (as pessoas mais próximas e alguns familiares já foram avisados, embora publicamente o assunto ainda não seja tratado), o governador Confúcio Moura continua recebendo afagos da mídia nacional, pelo desempenho do seu governo. Segundo o site G1, da Globo, ele teria cumprido mais de 84 por cento de todas as suas promessas de campanha, ficando em segundo lugar no país, já que o governador do Maranhão, Flavio Dino, teria atingido 91 opor cento das suas promessas de campanha. Um dos piores na avaliação, nesse quesito, segundo o levantamento do site, foi nosso vizinho Tião Viana, que, chegando ao final do seu mandato, cumpriu apenas 16 por cento do que prometeu ao eleitorado e à população do Acre. Segundo a avaliação, Confúcio melhorou o Estado em praticamente todos os setores. Na saúde, por exemplo, algumas de suas promessas foram cumpridas em 100 por cento, como no caso da implantação de centros de cirurgias bariátricas, oftalmológicas e urológica. Há ainda promessas não atingidas, mas, no geral, o governante rondoniense anda sendo destacado pela mídia nacional. Na semana passada, foi o UOL e a Veja, que lhes deram holofotes.
A VOLTA DE ROLIM
Rolim de Moura foi, durante anos, um “ninho” de criação de muitos políticos. De lá vieram dois governadores (Valdir Raupp e depois Ivo Cassol) e três senadores (os dois, mais Expedito Júnior); deputados federais (como Luiz Cláudio da Agricultura, em seu primeiro mandato) e inúmeros deputados estaduais. Nos últimos anos, contudo, a safra de novos líderes da cidade diminuiu. O empresário César Cassol, que surgia como um nome dos mais fortes para dar continuidade ao cenário de Rolim na política rondoniense, decidiu largar tudo e se dedicar apenas aos negócios. O atual prefeito, Luiz Ademir, o Luizão do Trento, que o substituiu tem enfrentado inúmeras dificuldades, mas a partir de agora pode surgir como nome quente para o futuro. Luizão não quer ouvir falar em disputar nada em 2018, porque pretende concluir seu mandato à frente da Prefeitura. Mas tem tantos planos e tantos projetos para executar que, se os realizar mesmo, pode sair consagrado ao final do seu mandato. Esperemos para ver.
UMA CIDADE EM OBRAS
Luizão assumiu a Prefeitura com inúmeros problemas. Enfrentou greves, confusão, falta de dinheiro, quase naufragou na crise. Mas, no final, ao que parece, saiu dela fortalecido. A cidade está prestes a se tornar um canteiro de obras (mais de 50 quilômetros de asfalto previstos para o ano; só de emendas dos senadores Ivo Cassol e Acir Gurgacz, mas de 10 milhões serão usados para infraestrutura; dezenas de licitações estão sendo feitas ao mesmo tempo; o novo prédio da Prefeitura começará a ser erguido em 2018) e Luizão quer chegar ao final do segundo ano do seu segundo mandato com a sua Rolim de Moura transformada. Tomara que tudo dê certo para a cidade, que já há alguns anos, depois de quase duas décadas de grande progresso, enfrentou enormes dificuldades. Tudo isso vai depender não só do Prefeito, como também dos políticos que representam a cidade em todos os níveis. E, é claro, do apoio da comunidade e do funcionalismo. Ao que tudo indica, Rolim está ressurgindo como uma comunidade das mais fortes, no Estado.
APARÍCIO CARVALHO TOPARIA?
A família Carvalho pode vir em peso para as eleições de 2018? Mariana Carvalho vai buscar a reeleição para a Câmara Federal e está bem na foto, por todas as pesquisas que se tem analisado. Seu irmão, atual presidente da Câmara de Vereadores da Capital, Maurício, vai concorrer a uma cadeira à Assembleia, com chances reais de chegar lá, tal o poderio eleitoral da família. Agora, em algumas conversas de bastidores, se ouve que o patriarca da família, o empresário, ex deputado federal e ex vice governador Aparício Carvalho, poderia ser instado a concorrer a uma vaga ao Senado. Seria um desafio e tanto, até porque às duas cadeiras já estão na disputa nomes entre os mais quentes da política rondoniense, como Valdir Raupp, Confúcio Moura, Expedito Júnior e o prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires, além do professor e pastor Aluízio Vidal, que tem grande eleitorado na Capital. Ocorre que Aparício tem um nome dos mais fortes; é um empresário de sucesso no ramo da educação universitária e uma vida pública ilibada, dedicada ao Estado. Com os dois filhos já formando uma dobradinha, a perspectiva de que ele aceitasse o desafio não está sendo descartada. Pode ser apenas mais uma possibilidade, mas que é bom se ficar de olho, é bom sim. Os Carvalho não são fáceis de bater nas urnas!
VÃO NOS ENLOUQUECER!
Os que amam os direitos humanos dos bandidos, que vivem em função disso, que ignoram o que acontece com as vítimas, esses, certamente, não ficarão indignados com dois fatos registrados no primeiro dia do ano em Rondônia. São dois apenas, mas sintomáticos. Num deles, um desgraçado, por causa de um celular, matou a sangue frio um menino de 17 anos, que andava pelas ruas de Ariquemes, ainda comemorando a passagem de ano. O terror de um crime desses não tocou nenhum defensor dos bandidos, mas certamente deixou indignadas, mais uma vez, aquelas pessoas que já não suportam mais ouvir discursos em prol da bandidagem. O outro caso ocorreu em Jacy Paraná, onde dois canalhas agrediram violentamente um ancião de 91 anos, atacando-o dentro da sua própria casa e o ferindo, apenas para dar ares de crueldade às maldades que praticavam. No primeiro caso, o assassino está livre. No outro, os dois criminosos foram presos, depois de uma troca de tiros com policiais. Em ambos, alguém de sã consciência acredita que um bandido que mata um adolescente por causa de um celular e os dois covardes, que quase mataram um homem de mais de 90 anos, merecem os afagos que nossas leis dão a eles? Não deveriam apodrecer na cadeia, até o último dos seus dias? É bom pensar que essa moleza para a bandidagem não vai durar para sempre, senão a gente enlouquece!
LÉO E PALITOT CUMPREM PACTO
Nos meios políticos, já se dá como certa a decisão do deputado Léo Moraes de disputar uma cadeira à Câmara Federal. Será um adversário difícil para os demais concorrentes, ainda mais depois de sua performance como candidato à Prefeitura e, ao mesmo tempo, do bom mandato que vem realizando na Assembleia Legislativa. Com isso, o acordo que ele tem o vereador mais votado da Capital, Aleks Palitot, será cumprido. Palitot só seria candidato à Assembleia, caso Léo não fosse à reeleição. Os dois jovens políticos fizeram um acordo há mais de um ano. Como Léo vai mesmo – ao que tudo indica, porque até a definição das convenções ainda vai um longo tempo – concorrer ao Congresso, Palitot prepara sua campanha para o parlamento estadual. Tanto ele quanto Léo são duas caras novas na política. O vereador, que obteve mais de 4 mil votos para chegar à Câmara, sonha alto e quer conseguir uma expressiva votação na corrida por uma cadeira na ALE. Este será um ano importante para o professor e vereador: nessa semana ainda, deve nascer sua primeira filha. Para Palilot, 2018 promete!
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