Segunda-feira, 15 de agosto de 2016 - 18h50
O DEPOIMENTO HISTÓRICO
DE UMA JUÍZA SOBRE A NOSSA POLÍCIA
Vale a pena se ler esse texto da juíza Karen Schubert Reimer, da 1ª Vara Criminal de Joinville, Santa Catarina. Ele sintetiza, com bom senso e equilíbrio, o que está acontecendo na relação entre a coletividade e a polícia. Um texto sincero e verdadeiro. Leiam: "O povo não sabe o que quer da polícia. Quando ela prende um pedófilo com garantia de todos os seus direitos começam a dizer:´por que não deixaram matar?.. Joga numa cela para ser estuprado: tem que matar!´ Daí a polícia prende um ladrão, e dizem, bandido bom é bandido morto. Mas quando o policial entra em confronto e mata o bandido e descobrem que a arma era de brinquedo, dizem: Ahhhh, tinha que ter atirado na perna primeiro! Deviam tomar mais cuidado! Se fazem uma abordagem de uma pessoa "normal", que desobedece a ordem de mão na cabeça, e o policial começa a berrar "mão na cabeça", acham que o policial age com abuso, pois não deveria ser tão grosso. Mas se a pessoa não é assim tão de bem, pega uma arma e atira, daí dizem que o policial foi desatento, que nessas horas tem que meter bala”.
Continua o texto: “É uma loucura! Espera-se tudo e mais um pouco de um policial. A única coisa que não se faz é se colocar no lugar desses homens e mulheres, que todos os dias deixam suas famílias em casa para nos servir e proteger, colocando suas vidas literalmente em risco. Profissionais que têm menos de um segundo para tomar decisões diante do inesperado. E essas decisões criticamos, apontando o que teríamos feito depois de horas e horas pensando no assunto. Decisões que analisamos no conforto dos nossos sofás ou sentados atrás de uma mesa no ar condicionado. A verdade é que nossos policiais são Heróis, sejam eles militares, civis, federais, rodoviários, ambientais. E também são heróis nossos praças das forças armadas, que fazem trabalhos que ninguém mais faz. Mas não nos contentamos. Exigimos que sejam Super Heróis! Ela concluiu, dizendo que tem “esperança de que nosso país que aprenda a honrar quem nos defende!”
MENINOS ARMADOS E SOLTOS
Aquelas autoridades que prometiam atenção especial e segurança redobrada na área da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, deveriam se postar, envergonhadas, em frente às duas mulheres que foram assaltadas na semana passada, naquele local dominado por drogados e pequenos criminosos, muitos deles “dimenor”! As duas levaram um susto quando foram atacadas por meninos, armados de facas, que levaram suas bolsas e celulares. Horas depois, os dois foram “apreendidos”, mas o susto da dupla que visitava a área turística foi terrível. O pior aconteceu com elas, pouco tempo depois. Quando passavam por aquela área da cidade, ficaram estarrecidas quando viram os seus assaltantes soltos, no mesmo lugar onde haviam sido presos. Não dá vontade de chorar?
ÁREA DE RISCO
A quem responsabilizar pelo acidente deste sábado, quando pelo menos dez carretas foram arrastadas quase para dentro do rio Madeira, depois que um barranco despencou? Não havia riscos, não seria o caso de haver algum alerta do perigo? Como motoristas experientes, que há anos estacionam próximo ao rio não imaginaram que havia o perigo de desbarrancamento, depois da cheia histórica de 2014? Foi um acontecimento incrível e patético e, por sorte, não acabou ceifando muitas vidas. A destruição de três caminhões de grande porte, alguns com suas cargas, é daqueles eventos que não têm explicação lógica. E deixa clara a falta de cuidados e prevenção, numa área da beira do rio que é, todos sabem, muito perigosa, desde a enchente.
OS PISTOLEIROS VOLTARAM
O assassinato do advogado Alceu Scoparo Filho, em Buritis, é mais uma prova da volta, com força, do crime de pistolagem em Rondônia. Quando um profissional é assassinado em plena luz do dia e com vários tiros à queima roupa (disparados por um motoqueiro, daqueles que usam capacete sem que seu rosto possa ser reconhecido), não existe dúvida que os pistoleiros contratados para execuções a sangue frio. Nos anos 70, eles dominavam o Estado, mas foram corridos daqui por duras ações policiais. Hoje, com todos os direitos que os bandidos têm, os pistoleiros sabem que a impunidade os protege, já que se a polícia usar os métodos que usou para livrar Rondônia dessa bandidagem, há tantos anos, hoje quem irá preso é o policial.
COMEÇA A BATALHA!
Todos os sete candidatos à Prefeitura de Porto Velho registraram suas candidaturas, dentro do prazo previsto, ou seja, até essa segunda, dia 15. A campanha começa então com um pouco menos de lentidão do que estava indo até agora. A movimentação ainda é pequena e a grande maioria do eleitorado não só estão por fora da relação de candidatos, como, em sua grande maioria, sequer pensou em alguém para votar. A campanha é curta e o horário eleitoral gratuito nunca foi tão importante para a escolha, na hora de votar. Ribamar Araújo, Williames Pimentel, Mauro Nazif, Hildon Chaves, Léo Moraes, Roberto Sobrinho e Pimenta de Rondônia vão disputar os votos dos 319 mil eleitores cadastrados.
VIZINHOS AMEAÇADOS
O terror toma conta de propriedades rurais próximas à Fazenda Bom Futuro, em Seringueiras, invadida pela força armada da Liga dos Camponeses Pobres (LCP). Áreas produtivas vizinhas à que foi tomada pelos criminosos, denunciam que têm encontrado bilhetes com ameaças que, segundo eles, teriam sido deixados nas porteiras das propriedades por integrantes da LCP. Em um dos bilhetes, os invasores dizem que vão matar dez pessoas para cada acampado ferido. E escrevem que não temem morrer e que não sairão pacificamente da área que invadiram. Os produtores fecharam a BR 429 outra vez e o clima na região é de beligerância. A reintegração de posse não tem dia para ser realizada. No sábado, o helicóptero da PM foi atacado de novo. Agora por tiros e rojões. É terra sem lei!
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