Terça-feira, 24 de abril de 2018 - 20h41
MUDAM OS NOMES NA SEGURANÇA PÚBLICA,
MAS MUDARÃO OS RESULTADOS?
Os planos do governador Daniel Pereira para a segurança pública, não incluíam os mesmos nomes que comandavam a estrutura das polícias, durante a gestão de Confúcio Moura. A primeira mudança foi na Polícia Militar, onde o coronel Mauro Ronaldo Flores Corrêa assumiu a tropa, no lugar do coronel Ênedy Dias. Aliás, a troca já havia sido feita ainda quando Confúcio governava, mas uma crise entre o então governador e o então seu vice, acabou fazendo com que Mauro Ronaldo ficasse no cargo menos de 48 horas, voltando Ênedy ao comando. Quando Daniel assumiu, seu preferido para o posto voltou, enfim. Já na pasta da Sesdec, ou seja, no comando geral da segurança do Estado, também houve troca. Saiu o coronel Lioberto Caetano e entrou em seu lugar outro PM, o também coronel Ronimar Vargas Jobim. Os dois novos chefes das áreas da segurança, assumem com a missão de mudar, num curtíssimo prazo, os números que Daniel Pereira considera insuficientes, em termos de resultados, no combate à criminalidade no Estado. O novo governador rondoniense quer resultados concretos. E rápidos. Será que, do jeito que as coisas estão andando, se conseguirá atingir os objetivos de uma queda radical na violência e no número de crimes? Para que isso ocorra, é fundamental que haja uma mudança em várias ações e que os discursos se aproximem da realidade. Por exemplo: onde estão mesmo todos aqueles policiais militares que deveriam estar nas ruas, nos últimos dias, depois do anúncio de que vários deles voltariam para o quartel e para sua atividade fim, saindo de postos de assessoria, segurança, motorista e outras missões que cumpriam, em vários órgãos, onde estavam cedidos? Cadê? E onde estão atuando, em que bairros e em que ruas, aqueles PMs que foram substituídos por jovens que estão fazendo o serviço burocrático, que antes era feito pelos policiais? Como perguntar não ofende, pergunta-se: quantas viaturas estão nas ruas e quantas guarnições são designadas, por exemplo para o policiamento no centro e nos bairros de Porto Velho? Ah, tem mais: enquanto a PM está fazendo os tais Termos Circunstanciados, quem mesmo está policiando as cidades?
A verdade é que existem mesmo muitos bons planos, alguns deles bastante viáveis e positivos. As ideias, contudo, têm que sair do papel e serem realizados com o que as polícias têm em mãos, mas apenas o que existe no mundo real. Não em hipóteses e sonhos. Há um enorme pacote de desafios a serem enfrentados. Será que apenas mudar nomes vai fazer com que as metas no combate ao crime sejam atingidas? Com todas essas dificuldades e perguntas que precisam de respostas práticas, vamos ver ser os dois novos nomes à frente da segurança conseguirão atender às exigências do novo Chefe! Ele quer resultados. E já!
PAGAMENTO ESTÁ GARANTIDO
Depois de longo tempo pagando rigorosamente em dia, o Governo do Estado começou a atrasar alguns pagamentos. E não é por falta de dinheiro. O problema foi a série de mudanças no segundo e terceiro escalões da administração, saindo praticamente toda a turma de Confúcio Moura, que ocupava os cargos há anos e entrando a turma de Daniel Pereira, muitos dos quais levarão alguns dias ou até algumas semanas, para dominarem toda a burocracia. Não se sabe até quando essa situação vai perdurar. Aqui e ali chegaram a haver boatos de que poderia correr risco de até os salários do funcionalismo não entrarem nesta sexta, dia 27, como o agendado. Contudo, o governador Daniel Pereira, através dos seus porta vozes, tratou imediatamente de desmentir essa possibilidade. Ou seja, conforme o programado, os vencimentos dos servidores estarão depositados nos bancos, quando eles abrirem as portas, nesta sexta, dia 27. Com relação a fornecedores que contavam com a grana e que até agora não tiveram acesso a ela, só resta esperar mais alguns dias, até que a máquina volte a funcionar como antes funcionava.
AÉLCIO E A GRANA DO GABINETE
Tem muita gente que torce o nariz para o fato do deputado Aélcio da TV anunciar que renuncia a verbas de gabinete (foram mais de 1 milhão e 200 mil reais no ano passado, só para se dar um exemplo) para destinar tais recursos à educação. Há quem o chame de demagogo, principalmente entre os políticos que consideram esse tipo de ação, apenas uma forma de fazer campanha política. Não é o que pensam certamente, centenas e centenas de estudantes, beneficiados com o dinheiro que ele recebe, porque legalmente tem que receber, mas que destina, todo, para melhoria na estrutura do ensino. Só nessa semana, por exemplo, com 725 mil reais do dinheiro que abriu mão e não usou em benefício próprio, serão construídas 15 novas salas de aula, em seis escolas municipais de Porto Velho. A assinatura das ordens de serviço para as obras, feita pelo prefeito Hildon Chaves, mereceu inúmeros elogios dos estudantes, pais de alunos e professores, à atuação de Aélcio da TV. Claro que nem todos concordam com a forma como o parlamentar utiliza as verbas de gabinete, mas não se pode negar que, no afinal das contas, os recursos são utilizados, de forma concreta, em benefício da coletividade e, principalmente, da educação.
PALPITES, DISCURSOS E ZERO DE AÇÃO
Continua o périplo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, ali mesmo, onde existem palpiteiros em profusão, mas ninguém que resolva porcaria nenhuma. O local histórico, que deveria ser do povo, se transformou num mote de briga de beleza de instituições, entidades, movimentos disso e daqui e, no final das contas, ela continua como sempre esteve, nos últimos anos: atirada às traças. Nessa semana, mais um capítulo dessa ridícula novela que, ao que parece, nunca terá fim. O Governo do Estado anunciou que vai mandar limpar os trilhos da EFMM, desde a Praça do centro da cidade até a Igreja de Santo Antônio, para que a população possa ao menos utilizar o local como ponto de visitação e passeio. Se isso realmente acontecer – o que se duvida, porque em breve começarão a surgirem ações na Justiça, de parte de alguns dos “donos” do patrimônio abandonado e que deveria ser de todos – seria ao menos algo concreto. O que não se compreende, contudo, é que não se fale na volta do trenzinho Maria Fumaça, paixão dos porto velhenses, que os palpiteiros não conseguem colocar em prática, num trecho de apenas sete quilômetros. É que, para que isso o corra, é preciso ação, não discurso e papo furado. E ação, direcionada para os interesses maiores da população (e não os deles próprios) sem dúvida alguma, não é com essa gente!
LUTAS JUSTAS, MEIOS CRIMINOSOS
Embora as reivindicações sejam as mais justas possíveis, não se pode concordar com novas ações de fechamento de rodovias e estradas, seja onde for e pelos motivos que forem. Quando pessoas de bem, mesmo com as melhores intenções, interrompem o direito de ir e vir de outros, quem o faz, está cometendo um crime grave. Fosse num país sério, o que não é o caso do nosso, todos os envolvidos não só seriam processados, como seriam passíveis de penas de prisão. Só nesta terça, pelo menos duas situações dessas foram registradas, ambas em Porto Velho. A primeira delas ocorreu na Estrada do Belmont, fechada pela enésima vez, porque a população daquela área da cidade continua sendo desrespeitada e abandonada. Ali; parece que enterraram tantos sapos que, jamais, haverá solução para quem vive naquela área importante da Capital. Só se ouve promessas vazias e políticos à cata de votos, em tempos de eleição, jurando que vão resolver os problemas daquela comunidade. Outra interrupção ilegal ocorreu, repetindo o que já ocorreu umas 50 vezes, na BR 364, na Ponta do Abunã. A ilegalidade, dessa vez, foi praticada por cerca de uma centena de moradores da comunidade de Curuquetê, já no lado da Amazonas, que exige energia elétrica na região e vê cobrar no lado rondoniense. Reivindicações justas, mas feitas de forma errada. Tem que combater esse tipo de abuso, não importam seu os motivos são justos.
REPÚBLICA SINDICALISTA
O prefeito Hildon Chaves, junto com todos os problemas que têm a enfrentar, na sua administração, agora terá outro, também poderoso. Por ter encarado o desafio de desarticular a República Sindicalista, que domina a Prefeitura da Capital desde os tempos de Roberto Sobrinho e que se ampliou na administração de Mauro Nazif, o atual Prefeito começa a enfrentar uma poderosa oposição. E ela veio de onde se esperava: da vereadora do PC do B, Elis Regina, capitã mor das reivindicações sindicalistas, não importam se elas possam destroçar os cofres do Município ou não. Candidatíssima a uma cadeira à Assembleia Legislativa, a vereadora tratou de cair fora da base do governo, alegando que o motivo é a forma incorreta com que estaria sendo tratado o funcionalismo. Balela. Oportunista, a nobre edil está caindo fora por interesses políticos e por ter perdido espaço, já que em outros tempos, mandava e desmandava na Prefeitura e tinha dezenas de cargos indicados por ela. Engane-se quem quiser!
O QUE HÁ POR TRÁS?
Não tem mais como esconder o constrangimento de alguns jornalistas da Globo, que todos os dias têm que criar um novo factoide , acusando o presidente Michel Temer. Chega a beirar o ridículo as notícias requentadas, dadas diariamente nos principais telejornais da emissora, porque a poderosa emissora decidiu que precisa derrubar o Chefe da Nação, embora não se saiba ainda, exatamente, os reais motivos que existem por trás da lamentável campanha. Claro que Temer não é nenhum santo. Pelo contrário. Seus malfeitos são tão graves quanto de outros envolvidos em rolos, embora nenhum, contudo, chegue aos pés da roubalheira generalizada comandada por Lula e sua patota. O que não se compreende é a linha editorial da mais poderosa emissora de TV do país (cuja audiência ainda é enorme, mas caindo constantemente) esteja colocando em risco seu prestígio e o respeito conquistados durante décadas, para realizar um tipo de jornalismo parcial e vergonhosamente tendencioso. O que será que há por trás dessa tenebrosa história? Um dia ainda saberemos toda a verdade.
PERGUNTINHA
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