Segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 - 19h33
“MINHA FILHA NÃO NASCEU PARA SER FAXINEIRA”:
UMA HISTÓRIA QUE RESUME O BRASIL
Há pais e há pais! Há os que realmente querem os filhos bem preparados para a vida; que sonham em vê-los pessoas de bem, com uma vida batalhada e decente. E há os acham que educação, dureza e preparo é muito bom, mas apenas para os filhos dos outros. Em todo o Brasil, há sim milhões de pais que acham que seus filhinhos são crianças frágeis, que não podem ser contestadas. Aparados por uma legislação absurda e doentia, aqueles que querem ajudar a educar tais filhos superprotegidos, podem se preparar para enfrentar não só a fúria dos pais, como também da Justiça. Aqui mesmo em Rondônia, os exemplos são inúmeros. O atual chefe da Casa Civil e na época do acontecimento, secretário de Educação, Emerson Castro, sabe muito bem do que se está falando. Resumidamente: ele recebeu na Seduc a mãe de uma aluna de escola estadual que, segundo ela, “não criava filhas pra serem faxineiras e que pagava impostos demais pra sua filha ser humilhada”. Por que a fúria? Porque a professora exigia que, ao sair da sala de aula, os estudantes deixassem suas carteiras e a sala totalmente limpas, para receberem a próxima turma. O próximo relato é do próprio Emerson: “após ela tecer um tratado acerca da degradação que era o tratamento disciplinar determinado pela direção da escola, respirei fundo e, com calma, disse que ela poderia mudar a filha de escola se quisesse, mas que por mim, a diretora devia ser promovida e ter sua rigidez tornada regra em todas as escolas. Falei que educação é obrigação da família, que a escola apenas colaborava no processo e que, nesse sentido, a diretora estava certíssima ao ensinar através de regras de comportamento, o que a vida nos impõem a todos como regra social. Resultado? Ganhei uma inimiga”. Isso mesmo. São essas mães e pais que querem um Brasil melhor, mas que isso nunca passe pelos filhos deles, porque seus filhinhos “não são educados para serem faxineiros”.
Esse exemplo é extremamente sintomático. Ele é a cara do Brasil! Grande parte da sociedade berra contra a corrupção, mas não há muita, mas muita gente que fura fila em banco ou conversa com o “guardinha” para que ele retire a multa, em troca de um “agrado”? Não há os que vivem de pequenos engodos e se esmeram em levar vantagem em tudo? Não são esses, em grande percentual, os que vociferam contra as maldades e exigem um país decente? O caso da mãe que pensa assim, embora pareça exceção, infelizmente não o é. Todos queremos uma sociedade melhor, desde que não nos exijam, de nós e de nossa família, qualquer sacrifício a mais; qualquer renúncia a mais; qualquer benefício a menos. Os filhos dos outros? Ah, esses sim, precisam de corretivos e de dureza, mas os “nossos” não! Eles não foram criados para serem empregadinhos e pagamos impostos exatamente para que sejam homenageados como reis. E assim é o Brasil, vivendo exatamente na hipocrisia que caracteriza nossa sociedade...
O DOM QUIXOTE DA 319
Espera-se que os demais membros da bancada federal de Rondônia se unam à batalha do senador Acir Gurgacz, pelas obras de restauração da BR 319, que precisa ser asfaltada até Manaus. Acir tem bradado sua lança, solitário, tal Dom Quixote lutando contra os moinhos. Berra isolado, contra forças terrivelmente poderosas, principalmente as que dominam a Amazônia, como as ONGs nacionais e internacionais e parte do Ministério Público. Há quem diga que Acir estaria defendendo uma causa que é sua, por ser empresário do setor de transportes e seria beneficiado com a obra. Esse raciocínio é de uma pequeneza doentia, porque ignora todos os benefícios que a ligação com o Amazonas traria a milhares e milhares de rondonienses e amazonenses, sob qualquer aspecto que se analise. A pedido de Acir, aliás, a Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado fará diligência, entre os dias 15 e 18 de janeiro do ano que vem, daqui a algumas semanas, com a finalidade de inspecionar as obras de manutenção e a trafegabilidade da BR-319. Seria uma boa hora de todos os representantes de Rondônia (governo, deputados estaduais e federais, além dos senadores), mostrarem união e força em torno da obra. Só um na batalha, pode ser uma luta perdida, porque o lado de lá é poderoso demais!
OS CANALHAS DOMINAM
A mídia canalha, parcial, que transforma a opinião ideológica em informação, continua bombardeando o Brasil e seu governo, certamente saudosos da roubalheira que se implantou no país com o comando esquerdista, durante quase uma década e meia. Matéria do jornal inglês The Guardian, assinada pelo “jornalista” Dom Phillips, questiona do porquê, “com popularidade zero”, Michel Temer ainda está no comando do governo. A pergunta até que não é absurda, mas o que revolta são as respostas, opiniões puramente ideológicas do repórter inglês, que escreve para um jornal que é notoriamente de esquerda. Phillips, arvorando-se de dono da opinião do brasileiros, enumerou: a) o mercado não liga pra corrupção (o que é uma mentira deslavada e irresponsável); b) Temer tem orçamento suficiente para subornar o congresso (como se essa fosse a única prática na relação do governo com o parlamento e o Congresso vivesse apenas de corrupção e sacanagem. Não é totalmente mentira, mas é uma meia verdade!). Mas o pior veio na última “resposta” do calhorda esquerdista: C) os protestos anticorrupção eram basicamente de corruptos contra a Dilma e não, contra a corrupção!”. É essa a imprensa, eivada de mentiras, em defesa de uma ideologia indefensável, que domina não só boa parte da mídia internacional, como grande parte da mídia brasileira. Ensinou o nazista Goebbels: “repita-se uma mentira tantas vezes, até que ela se torne verdade”!. Lamentável.
OS CAMINHOS DE DANIEL
Na correria por espaço para as disputas eleitorais do ano que vem, não há ninguém mais tranquilo do que o vice governador Daniel Pereira. Ele teve sorte, é claro, de que todos os caminhos a serem percorridos passem por ele, no 2018 que vem aí. Mas teve muito mais do que isso. Cavou seu espaço, com competência, dedicação, trabalho duro, demonstrações claras de fidelidade aos seus companheiros e respeito a todos. Daniel será governador de Rondônia por seis meses. Isso já está decidido. Assume no dia em que Confúcio Moura se afastar para disputar o Senado. Ao menos é esse o script que está pronto. Pode mudar, mas a tendência é que não mude. Daniel assume e depois pode escolher vários caminhos. Entre eles o de trabalhar para que seu nome seja o indicado, numa ampla coligação, para disputar o próprio Governo. Estará no poder e, nele, as coisas certamente se tornam bem menos difíceis. Mas se não quiser esse caminho, tem outro, também já definido: será o próximo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, um cargo vitalício. Enquanto há grandes lideranças políticas arrancando os cabelos e tendo pesadelos com as urnas em 2018, Daniel dorme o sono da tranquilidade. Tomara que saiba escolher o caminho correto!
A MORTE NA FRONTEIRA
Ao menos até agora, o assassinato do prefeito de Colniza, Esvandir Mendes, nada teve a ver com questões políticas. Os matadores, presos poucas horas depois do crime, confessaram que foram contratados por um comerciante da cidade, a quem o Prefeito teria se negado pagar uma dívida. Os bandidos perseguiram o prefeito por mais de 15 quilômetros, até conseguirem chegar no carro dele, atirar para matar e ainda ferir seu secretário de finanças. O prefeito da cidade fronteiriça foi enterrado em Ji-Paraná, onde estão seus familiares e de onde ele saiu para tentar a vida em Mato Grosso. Ele foi reeleito depois de um curto mandato, quando era vice de outro rondoniense, o sobrinho do senador Valdir Raupp, Assis Raupp, que foi cassado pela Câmara de Vereadores em 2016. Esvandir era do PSB e aparentemente estava fazendo uma administração razoável. Não havia recebido ameaça de morte, ao menos por questões políticas, o que levou a polícia a descobrir que a trama era em função de negócios mal feitos. O contratante do assassinato pagou 60 mil reais pela morte do seu devedor. Não foi divulgado o valor da dívida. Todos os envolvidos estão presos.
UM ASSASSINO A MENOS
A polícia de Ariquemes, finalmente, livrou a sociedade rondoniense de um perigoso bandido. Ele já tinha matado um rival, quando era menor e depois que atingiu a maioridade, sua vida de crimes se multiplicou. Assaltou, roubou, feriu, atacou e estava sempre nas ruas. Ou em liberdade condicional ou foragido. Neste final de semana, Felipe Mendes, de 21 anos, dos quais pelo menos seis envolvidos nos mais diversos tipos de crime, liderou mais um assalto violento a uma residência, onde agrediu moradores e roubou o que pôde. Na perseguição policial, um dos seus comparsas (outro “dimenor”, impune!), foi preso. Felipe, ao invés de se entregar, mesmo cercado, saiu atirando. Não houve outra saída para os PMs a não ser revidar, em defesa própria. O bandidão, mais um jovem que passou grande parte da sua vida no crime, acabou morrendo com um tiro no estômago. Claro que se lamenta outra ocorrência violenta como essa, provocada pelos bandidos e nunca como a polícia, como alguns órgãos da mídia, principalmente a nacional, apregoam. Mas há um alívio não só em Ariquemes como em toda a região. É um assassino a menos, solto nas ruas. Triste, mas um alívio!
SÃO 16 MIL NO SERASA
Nada menos do que 16 mil rondonienses estão no Serasa. Seus nomes foram negativados depois que, mesmo com todas as tentativas de negociação, não pagaram seus débitos do consumo de água com a Caerd. A inadimplência, contudo, é muito maior. Cerca de 51 mil consumidores estão com o pagamento de suas contas atrasado, o que causou ainda mais prejuízos à estatal, que vive na corda bamba financeira. Agora, a Caerd está tentando renegociar (outra vez), com seus clientes, que simplesmente ignoram que precisam pagar pela água consumida. Está dando até 100 por cento de descontos nas multas e juros, para tentar colocar dinheiro em caixa. A alta inadimplência é uma das maiores da história da companhia de água e esgotos, que também vive, certamente, sua maior crise. Não fossem os que pagam corretamente (e esses, infelizmente, nunca têm qualquer benefício especial por sua preocupação em cumprir os compromissos), a Caerd já teriam parado de funcionar há muito tempo. Portanto, quem está em débito com a empresa, deve comparecer na sede, no centro da Capital, para colocar sua vida em dia, principalmente os 16 mil que ainda estão no Serasa.
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