Sábado, 20 de agosto de 2016 - 19h25
FOI MAL!
QUEM ESCULHAMBOU NOSSA OLIMPÍADA,
QUE SE DESCULPE!
Vamos dar o braço a torcer! Não é justo que, depois de tantas críticas, previsões sombrias, piadas e gozações acerca do que quanto seríamos motivo de risos mundo afora, a gente não tenha que reconhecer que sim, nossa Olimpíada foi um grande sucesso. Mesmo com toda a imprensa nacional torcendo contra – menos a sempre ufanista Rede Globo, com seus narradores que vibram até em jogadas de lateral – e com grande parte da mídia mundial esperando uma catástrofe, na verdade nossa Olimpíada foi excelente, acima das melhores expectativas. Começou com a abertura, um espetáculo com custo 90 por cento menor do que a anterior, em Londres e que, do Rio de Janeiro, encantou o mundo. Depois, passou pela segurança. Quem acreditava que nadadores americanos teriam que inventar um assalto, para poderem justificar as porcarias que fizeram? As ocorrências policiais foram pífias, diante da grandeza do evento, que reuniu mais de um milhão e meio de visitantes ao já superlotado Rio. Mais: na grande maioria dos casos, o esporte de qualidade prevaleceu. Até os atletas brasileiros, de quem se esperava menos, fizeram sua parte. Ainda estamos longe dos primeiros do mundo em múltiplas categorias esportivas, mas já estamos bem na frente de dezenas de países.
Cadê o zika vírus? O temor, espalhado pelo mundo, de que quem viesse ao Rio estaria correndo o risco de contaminação pelo mosquito, foi apenas uma piada de mau gosto. Até esse sábado, não havia sido registrado um só caso de contágio. A mídia teve que usar uma lupa para achar defeitos. Um cano do banheiro de um apartamento na vila olímpica; dois atletas que atacaram camareiras; as besteiras ditas pelo prefeito do Rio; uma ou outra ocorrência policial. O único caso grave foi do policial do Amapá, da Força Nacional, morto por traficantes. Afora isso, nossa Olimpíada foi um sucesso dentro e fora dos estádios. Todos os que acharam que seriam um fiasco, têm que fazar o “mea culpa” e aceitar o engano. Incluindo esse colunista!
DEMONSTRAÇÃO DE FORÇA
O lançamento da candidatura de Williames Pimentel à Prefeitura da Capital, neste sábado, foi um evento de demonstração de força do PMDB e sua turma. Confúcio Moura, Maurão de Carvalho, Valdir Raupp e Marinha Raupp, entre tantos outros, se uniram para dar ao nome peemedebista o apoio público. O encontro, numa casa de shows da Capital, ficou completamente lotada pela militância. Foi um passo importante para uma candidatura em que o partido está apostando todas as suas fichas. Com baixa rejeição, Pimentel tem ainda muito a crescer, embora a campanha curta. Ele vai depender muito do seu partido, para conseguir chegar ao segundo turno. Por enquanto, o partido está dando a resposta à altura. Falta agora se acertar com o eleitorado.
SLOW MOTION
A campanha ainda está em câmera lenta, aquele efeito slow motion. Pimentel começou com boa movimentação. Léo Moraes fez caminhada pela zona sul. O tucano Hildon Chaves tem usado muito as redes sociais e corpo a corpo, levando suas mensagens. Mauro Nazif, como prefeito, está na mídia todos os dias, mas a campanha ainda não saiu com força, nas ruas. Ribamar Araújo lança seu programa e sua campanha no Clube Ipiranga, no centro, essa semana. Roberto Sobrinho usou as redes sociais para divulgar uma carta aberta, dizendo-se perseguido e negando qualquer ilegalidade em seu governo. O Ministério Público Eleitoral pediu a cassação do registro da sua candidatura. Pimenta de Rondônia, do PSOL, ainda não apareceu na campanha. No geral, está tudo frio, ainda...
O EXEMPLO DO ACRE
No Acre, a bandidagem tentou tomar conta de tudo e aterrorizar a população, mas se deu mal. No presídio, de onde saíram as ordens para incendiar veículos e bens públicos, alguns criminosos tentaram impedir que a polícia revistasse as celas. Os facínoras, imaginando que estavam no comando de tudo, atacaram as autoridades de segurança com água fervendo, paus, facas e pedras. Levaram balas de borracha e foram surpreendidos com a reação dos policiais atacados, porque os presos imaginaram que, defendidos pelos direitos humanos dos criminosos, poderiam fazer o que quisessem. Tomara que essa reação das autoridades continue sendo dura, firme e dentro da lei, é claro. Mas deixar preso continuar comandando o crime nas ruas, certamente os acrianos ensinaram o Brasil como não permitir.
LAVANDO AS MÃOS
Vai começar tudo de novo. Durante meses, quando caminhões carregados de cargas perigosas estacionavam perto do rio Madeira, numa área de risco, nenhuma autoridade deu bola. Porque, claro, prevenir não é problema dela. Depois que houve o grave acidente, que jogou uma dezena desses pesos pesados quase dentro do rio, aí começou a via sacra de diversos órgãos, cada um dando seu pitaco, cada um exigindo uma solução, mas com um posicionamento sempre comum nesses casos: todos lavando as mãos pelo que ocorreu, é claro. A última foi a equipe do Ministério do Trabalho, proibindo a retirada dos caminhões jogados lá embaixo, sob o argumento de risco aos trabalhadores”. Seria cômico, não fosse trágico.
PALPITEIROS DEMAIS
Logicamente que durante todo o período em que todos os caminhoneiros e os que sempre trabalham naquela área lá atuaram, antes do acidente, nunca apareceu ninguém por lá para mandar que eles saíssem. Pelo contrário. Havia até um documento da Prefeitura autorizando o uso do local, como se não houvesse risco algum. É brincadeira. Agora, MP, Tribunal de Contas, Bispado, alienígenas, ONGs, órgãos ambientais e outros, cada um vai dar seu palpite e sua ordem. E esse jogo de empurra e estica, que nada resolve, vai continuar, até que os caminhões joguem toda a sua podridão dentro do rio. Daí, quando isso acontecer, logicamente que todos vão novamente lavar suas mãos. Uma vergonha!
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