Sábado, 11 de março de 2017 - 19h57
O EFEITO JOÃO DÓRIA PODERÁ
SE ESPALHAR PELO PAÍS, EM 2018?
Até onde o efeito João Dória vai influenciar o eleitorado nas eleições de 2018? Milhões de eleitores estão insatisfeitos com a classe política como um todo. Querem tirar o que é ruim, o que é podre, o que não tem mais cura. Vão tirar muitos desses, embora muitos outros continuarão ainda no poder, pelo voto. O ruim, nisso tudo, é que a minoria que é competente, dedicada, séria, com propostas, que cumpre seus compromissos e respeita o dinheiro público, essa também corre o risco de ser atingida pelo tsunami da renovação. O empresário João Dória, que ganhou a eleição para a Prefeitura de São Paulo, está fazendo o feijão com arroz, mas o fazendo com lisura, competência e respeito aos cidadãos que o elegeram. Tem sido um duro adversário da esquerda demagógica e governado para a maioria dos cidadãos da sua cidade, que já não suportam mais terem que viver sob o jugo de minorias. Que infernizam a vida de quem quer trabalhar e viver em paz. Que transformam as ruas da cidade em propriedade privada de suas reivindicações. Que querem manter São Paulo feia e suja, em nome de pretensas demonstrações culturais. È tal a sua aceitação, que em menos de três meses de Governo, muitos tucanos já acham que Dória pode ser o seu nome para a Presidência da República e não Geraldo Alkmin.
Em Rondônia, haveria esse novo viés na política regional? Porto Velho já deu esse tom, ao eleger o empresário e ex promotor Hildon Chaves, até há pouco, era apenas mais um rosto desconhecido na multidão. Numa primeira pesquisa feita na Capital, Hildon apareceu com 87 por cento de aprovação. Mesmo não tendo completado 70 dias de governo e enfrentado uma séria de dificuldades, numa Prefeitura onde o funcionalismo e seus representantes é quem mandavam de fato. De vez em quando, também, ouve-se o nome do empresário Eugênio Odilon Ribeiro, dono da fábrica de bicicletas Cairu, de Pimenta Bueno, como uma novidade na política estadual. Por enquanto, nas pesquisas informais que estão sendo feitas, aparecem apenas os nomes mais conhecidos: Maurão de Carvalho, Ivo Cassol, Expedito Júnior, Acir Gurgacz, Jaqueline Cassol, entre outros. Mas que há sim no ar uma possibilidade de que o efeito João Dória se espalhe pelo país e chegue também em Rondônia, ah!, isso existe sim!
NOVE MILHÕES EM VEÍCULOS
Estava em curso mais um ataque ao dinheiro público. Um desperdício absurdo. Uma daquelas decisões inexplicáveis, sem pé nem cabeça. A Prefeitura de Porto Velho estava prestes a realizar a compra, após uma licitação, chamada na administração anterior, de 37 carros novos e 17 camionetas. Investimento de mais de 9 milhões de reais. Não existe sequer local para abrigar tantos veículos. Nem os atuais, muito menos os novos. O assunto chegou ao prefeito Hildon Chaves, que imediatamente mandou cancelar tudo. Fez mais que isso: determinou que não sejam mais comprados veículos, a não ser ambulâncias e outros, necessários ao atendimento da população. E, quando for feita alguma compra, que o seja de carros populares. Ao falar sobre o assunto, no programa Papo de Redação, com na Parecis FM, Hildon disse que a decisão da compra era incompreensível. A criação de um núcleo de Licitação, agregado ao gabinete do Prefeito, vai acabar com essas anomalias, garantiu...
O HOMEM DE FERRO VOLTA
Ele está de volta! Figura inesquecível na história da segurança pública do Estado, o coronel Ferro, convidado pelo governador Confúcio Moura, vai coordenar um programa em parceria entre Governo do Estado e Prefeitura, para uso de mão de obra de presidiários, em obras públicas. Com isso, cerca de 300 apenados terão oportunidade de se prepararem para a reintegração à sociedade, receberão ainda por seu trabalho e terão descontados dias da pena. Claro que o programa chama os presos de “reeducandos”, mas essa coluna se nega a usar essa expressão, por ser uma espécie de deboche à sociedade. Quem está preso está cumprindo pena porque foi condenado por algum crime e não é reeducando coisa nenhuma. Mas mesmo assim, a iniciativa é louvável. Os presos vão trabalhar, na Capital e interior, em cuidados e reparação de logradouros públicos, no entorno de escolas, hospitais, postos de saúde; vão limpar parques e praças e, certamente, os escolhidos, terão grande oportunidade de usufruírem de todos os benefícios que esse trabalho trará. Essa é uma boa notícia. Mas a ótima notícia, no meio dela, é o retorno do Coronel Ferro!
O PÉ DE BANANEIRA
O brasileiro consegue conviver com tanto desrespeito, incompetência e desleixo e que é vítima, defendendo-se muitas vezes com críticas mordazes e humor cáustico. Os exemplos são diários, país afora. Mas também por aqui. Na avenida Rio de Janeiro, uma das mais importantes da Capital, um comerciante “plantou” um enorme pé de bananeira, num buraco da rua, por onde corre o esgoto e que nunca foi consertado. O pedido de solução por parte dos comerciantes e moradores da área vêm de pelo menos quatro anos, sem que a Prefeitura lhes tenha dado bola. Além de tudo, o buraco é um perigo para motoqueiros e ciclistas, que se nele caírem, certamente vão se machucar feio. O desleixo é tão grande que, mesmo colocado há meses próximo à calçada, na Rio de Janeiro, o pé começa a ter até cachos de banana, mas o problema não é solucionado. Vizinhos da área já pensam em começar ali uma plantação de soja, para, ao menos, ganhar algum dinheirinho. Porque, ao que parece, o buraco da Rio de Janeiro vai se eternizar...
TIRANDO SARRO
Vamos aparecer de novo no noticiário nacional e, como quase sempre, pelo lado negativo. Vídeo gravado por dois criminosos, presos e colocados numa viatura policial sem serem devidamente revistados, em Ariquemes, bombou na internet e agora começa a ser divulgado nos programas policiais das grandes redes de TV. No programa Cidade Alerta, comandado por Marcelo Resende, o caso será explorado já nessa segunda. Os marginais gravaram tudo. Aparecem dentro do camburão, enrolando um cigarro de maconha, fumando, esvaziando o estepe da viatura e tirando o maior sarro da polícia. Os defensores dos direitos humanos dos bandidos e parte do Judiciário que os trata como coitadinhos, deviam ver e rever o vídeo, para saberem exatamente como agem esses marginais e o que dizem das autoridades. Os policiais que permitiram a esses vagabundos fazerem o que fizeram, deveriam pedir desculpas pelo forma errada com que conduziram a prisão, Tomara que tenham aprendido...
O SOBE E DESCE DO RIO
Chegou mais uma enchente do rio Madeira. É muito provável que não se repita a cheia histórica de 2014, mas mesmo assim, nas últimas semanas, a profundidade do rio saltou de pouco mais de 10 metros para os já assustadores 15 metros, no final de semana. O risco para as famílias que vivem no entorno e nas proximidades do Maideirão já é muito grande e começam a aparecer os casos de agricultores que perderam tudo o que plantaram. Também o número de flagelados cresce todos os dias. Há ainda o caso de famílias que insistem em morar nas áreas de risco, mesmo sabendo que todo o inverno amazônico terão que cair for. Sãoo retiradas, mas tão logo as águas baixem, voltam para o mesmo lugar. Nos distritos, o medo já é grande. Algumas áreas simplesmente desapareceram sob as águas, há três anos e jamais foram recuperadas. A natureza, tão pródiga em coisas boas para essa região, também age com dureza contra ela, nos períodos de grande seca e das cheias incontroláveis.
PERGUNTINHA
O Presidente Temer está certo ao dizer que o pior da crise econômica já passou e que o país está se recuperando ou ele está vivendo num outro Brasil e em outro Planeta?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
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