Sábado, 12 de dezembro de 2015 - 09h15
GOVERNO TEM CARTA BRANCA
PARA CONCLUIR ESPAÇO ALTERNATIVO
Pode até não ter sido a melhor decisão, mas ao menos há uma decisão. O Tribunal de Contas, em reunião do Pleno, determinou a nulidade da licitação para a obra do Espaço Alternativo. Mas deu ao Governo a autorização para que o próprio Estado conclua os menos de 30 por cento que faltam para obra. Finalmente! O novo presidente do TCE-RO, Edilson Souza Silva, estreou com o pé direito, dando uma notícia esperada há meses. O Governo queria fazer a obra; a empresa que vencera a concorrência estava disposta a entregá-la; toda a comunidade torcia, já angustiada pelo atraso, que o Espaço fosse terminado, mas o TCE não permitia. E só ele. Até porque o Ministério Público já concordava em fazer um TAC que permitiria a conclusão da obra, sem que o processo que andava sobre suspeitas de superfaturamento e outras ilegalidades fosse interrompido. Agora, enfim, os conselhos chegaram a um termo ao menos justo para a Capital do Estado e sua população. O DER, a partir de agora, pode recomeçar imediatamente os trabalhos, com chance de entregar tudo, como o projeto previa, ainda no primeiro semestre do ano que vem.
Há dinheiro para concluir o que falta. É questão de honra do governador Confúcio Moura ver a obra concluída, para cumprir seu compromisso com a população da cidade de entregar a ele um local especial, dedicado o lazer e um complexo que se equipara, em qualidade, aos existentes nas melhores cidades brasileiras. Outra vantagem que pode dar mais rapidez à fase final da obra, é que não há mais necessidade de aterro nem drenagem, ou seja, os serviços podem ser realizados inclusive no período chuvoso. Enfim, depois de um longo tempo e de mais de um ano das obras paralisadas, os milhares de porto velhense que usufruem do Espaço Alternativo incompleto, recebem essa boa notícia...
ÍNDIOS ASSASSINOS
Mais mortes envolvendo índios, no Estado. Dessa vez, parece que a causa foi uma bebedeira, dentro da Reserva Roosevelt, dos Cinta Larga em Cacoal. No mesmo local, aliás, onde em 2004, 29 garimpeiros fora massacrados e, até hoje, ninguém foi sequer denunciar pelo Ministério Público Federal. O caso envolve suspeitas de dois homens assassinados, cujos corpos teriam sido enterrados na Reserva, pelos próprios assassinos. Os caciques já repudiaram a ação e prometem entregar os culpados à Polícia. Tomara que sejam mesmo julgados e condenados, porque assassinato não pode ser perdoado, sejam índios ou não os autores.
VAI SER CONSENSO
Ainda falta confirmação, mas se for mesmo o que se desenha, a notícia não poderia ser melhor. Refere-se ao Sebrae de Rondônia, que tem vivido um inferno astral, inclusive com uma longa intervenção. No período em que ficou sem representantes locais no comando, a entidade foi comandada por alienígenas, que desconheciam a realidade local e no geral, tratavam o empresariado com desdém. Mas, dentro de duas semanas, mais ou menos, deve ser confirmado o nome rondoniense para o comando da entidade. Se for o que está sendo acordado, será unanimidade, sem dúvida.
VAI TER URNA, SIM!
O governo recuou e o blefe deu certo. Como o Tribunal Superior Eleitoral havia anunciado que voltaria a utilizar urnas de lona e não as eletrônicas, porque haviam sido cortados recursos do seu orçamento, o caso foi rapidamente corrigido. O contingenciamento que seria de 428 milhões, caiu muito. O governo anunciou que vai liberar quase 270 milhões para o TSE conduzir as próximas eleições para as Prefeitura\s e Câmaras Municipais, no ano que vem. Ligeirinho, tudo voltou ao normal. Pode-se cortar dinheiro até do Bolsa Família, mas o destinado à eleições, uma cada dois anos, que custam uma fortuna, isso não. É o preço da democracia!
REELEIÇÃIO DIFÍCIL
Por falar em eleições, muitos dos atuais prefeitos vão ter dificuldades em se reeleger. Não será tarefa fácil, pelas enormes dificuldades que praticamente todos enfrentam neste mandato, em função da forma como as cidades têm sido relegadas na distribuição das fatias dos impostos federais, principalmente. E há cidades onde não haverá reeleição, mas que o indicado do atual prefeito tem chance zero de ganhar. É o caso de Cacoal, onde o prefeito Padre Franco enfrenta um final de segundo mandato perto do deprimente. Por lá, aliados dele ou do PT terão grandes dificuldades eleitorais por muitos anos.
TERÇA QUENTE
A terça-feira próxima promete duros debates na Assembleia, quando entrará em votação projeto oriundo do governo, que aumenta impostos. O IPVA pode crescer 50 por cento; o ICMS 1 por cento e outros tributos, como os sobre os combustíveis, poderão ser acrescidos de algo e torno de 7 por cento. Nesta semana houve grande mobilização das entidades produtivas – Fiero, Fecomércio, Associações Comercais de várias regiões do Estado – pedindo que os deputados não aprovem o reajuste. O Governo alega que sem essas mudanças para cima na tributação, poderá não cumprir seus compromissos no ano que vem. É tema por demais delicado, que vai exigir paciência, diálogo e espírito público dos parlamentares...
PERGUNTINHA
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