Domingo, 13 de setembro de 2015 - 08h30
O QUE MUDA COM MARIANA NA DISPUTA DA CAPITAL?
O que mudaria em relação à sucessão em Porto Velho, com o ingresso de Mariana Carvalho na disputa? Caso se confirme a decisão dela de aceitar a convocação do partido e participar da eleição de 2016, os demais concorrentes terão que reavaliar todo o quadro. O próprio Mauro Nazif, que já trata da sua busca pela reeleição, terá pela frente uma adversária de peso, que tem aparecido à frente de todas as pesquisas extraoficiais até agora realizadas. Claro que é muito cedo, há muita água para passar embaixo da ponte, mas o efeito Mariana transforma todo o planejamento até aqui feito pelos outros partidos em relação à sucessão porto velhense. Quem ainda teria alguma chance, afora Nazif, contra o poder político e eleitoral de uma mulher jovem, que já teve boa participação na disputa anterior e que, para chegar à Câmara Federal, onde está se destacando, conseguiu quase 60 mil votos, a grande maioria na sua cidade? Nomes importantes da política local que estão sonhando em entrar na briga, certamente vão reavaliar não só estratégias, como também pretensões. Afora os franco atiradores, quem tiver bala na agulha para realmente poder chegar à Prefeitura, terá que saber enfrentar essa mulher com jeito de menina, que está começando a surgir com força, nos meios da nossa política. Clique AQUI e assista a entrevista completa da Deputada Federal Mariana Carvalho no SIC TV.
Mas Mariana também terá que fazer uma profunda reflexão. Seus eleitores e admiradores juram que ela seria uma solução para colocar Porto Velho nos trilhos. Aí já se torna um perigo, porque a gente sabe que salvadores da Pátria, no ideário popular, correm muito mais riscos de decepcionar, em função da expectativa criada em torno deles. O outro lado da moeda, é que a Prefeitura Porto Velho tem sido uma espécie de sepulcro para políticos, nos últimos anos. Mariana sabe disso. Ainda sim, correrá o risco?
BRUTALIDADE E INAÇÃO
Uma empresária da Capital foi seguida por bandidos, depois de fechar seu estabelecimento. Atacada, foi raptada, surrada, amarrada, tratada com brutalidade e crueldade. O carro dela foi depenado. Sua família conseguiu resgatar a mulher com vida, amarrada no mato e muito traumatizada. O trauma se ampliou quando os familiares não tiveram como registrar a ocorrência, numa delegacia. Foram informados, também, que há apenas dois investigadores para atender cerca de 180 mil pessoas, cerca de um terço de toda a população de Porto Velho.
QUEM É QUE PAGA?
O quadro ainda piorou. Os familiares da vítima ficaram sabendo, quando conseguiram enfim registrar o crime, que as condições de trabalho na Delegacia são sofríveis. Não há equipamentos, viaturas e falta de tudo.O marido da vítima foi aconselhado a investigar o caso por conta própria. Ele soube ainda, que coisas elementares numa DP, como o café, o papel e até os consertos do ar condicionado são bancados pelos próprios policiais. Se eles não fizerem isso, ficarão no seco e ainda terão que enfrentar o calor infernal que está sendo registrado na Capital. Lamentável!
PERIGO NO AR
É bom que nos preparemos para más notícias: nesta segunda, está agendada a reintegração de posse da área invadida na região da avenida Mamoré. Conhecida como Bairro Universitário, a invasão tem mais ou menos 380 casas e perto de 1.700 moradores. Um grande grupo dos que correm o risco de perder suas casas já realizou ações desesperadas, como fechar a Mamoré e a BR 364, queimando pneus, madeira e fazendo ameaças de que resistirão de todas as formas à ação determinada pela Justiça. O caso é sério e se não houver negociação e bom senso, o risco de graves consequências é óbvio.
CRIME É CRIME!
A questão do garimpo ilegal de ouro no Madeira trouxe à coluna uma série de manifestações de leitores. Com exceção de duas, vindas de garimpeiros, protestando e até usando termos ofensivos, todas as demais foram de apoio ao fim da presença de dragas e balsas, na área urbana da Capital. É importante dizer que não se é contra o garimpo ou os garimpeiros. Pelo contrário. São pessoas que merecem respeito e são trabalhadores como todos os outros. Mas, também, como os demais brasileiros, têm que cumprir a lei. Exploração de garimpo em área proibida é crime. E crime tem que ser combatido, nunca apoiado!
ADESÃO RECORDE
Em apenas 24 horas, segundo dados do grupo criado para tratar do impeachment da Presidente da República, 350 mil brasileiros já teriam assinado a petição. Embora possa haver muitos erros e informações falsas, muitas delas da mesma pessoa, usando nomes diferentes, o número surpreendeu os opositores. Eles querem ter pelo menos 1 milhão e meio de apoiadores, para criar um fato político de que a a saída de Dilma Rousseff seria uma exigência do povo brasileiro. O impeachmet, contudo, não é unanimidade. No início de agosto, pesquisa apontava que Dilma só tinha 7% de aprovação, mas 66% dos entrevistados não queriam o impeachment.
PERGUNTINHA
No caso ainda muito distante de um impeachment da Presidente Dilma, em que político, entre tantos de todos os partidos, enrolados até o pescoço em irregularidades, o povo brasileiro poderia confiar para colocar em suas mãos os destinos da Nação?
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