ONDE ESTÃO MOISÉS E AS MERCADORIAS DA SEDUC QUE SUMIRAM?

ONDE ESTÃO MOISÉS E AS MERCADORIAS DA SEDUC QUE SUMIRAM?

Há uma história mal contada e que precisa ser esclarecida. Há quase sete meses, o funcionário da Seduc, Moisés Rodrigues de Lima, com 39 anos, sumiu do mapa. Ele estava num barco, superlotado de mercadorias, que seriam entregues no distrito de Nazaré. Havia refrigeradores, ar condicionados, freezers, ventiladores, bebedouros, televisores de última geração e também carteiras e quadros negros, para escolas dos ribeirinhos. De repente, sem que ninguém visse, Moisés desapareceu do barco. Nunca mais foi visto. Mas não foi só ele quem sumiu. Ouve-se que a maior parte das mercadorias (com exceção de quadros negros, carteiras e merenda escolar), tudo sumiu, escafedeu-se, tomou Doril. Levantaram-se várias suspeitas, incluindo uma bem estranha, de que piratas teriam atacado e, sem ninguém ver, matado Moisés. A verdade é que quase sete meses depois, o mais estranho assalto de que se tem notícia, porque desapareceram milhares de reais em mercadorias e uma pessoa, sem qualquer testemunha visse, não tem qualquer pista para ser elucidado.

Há, claro, muitas ilações - algumas bastante comprometedoras, embora não haja prova concreta do que se ouve aqui e ali -, mas a verdade é que Moisés sumiu e sua família está desesperada, tentando achar uma explicação. Pior é que, como ele desapareceu, seu salário foi cortado e a família, além de perder seu chefe, ainda está passando necessidades. Para a Justiça, ele só pode ser considerado morto depois de três anos. Enquanto isso, familiares da vítima vivem ao Deus dará. E ninguém dá uma explicação plausível sobre o que aconteceu com o funcionário da Seduc. Onde ele está e onde estão as mercadorias roubadas? A essas perguntas, as chamadas autoridades competentes, até agora, não têm qualquer resposta plausível.

PURO TERROR

São dezenas de mortos na verdadeira carnificina em que se transformou a BR 364. Todos os dias alguém morre, num dos seus trechos que são caminhos para o cemitério. São velhos, jovens, crianças, famílias inteiras. O ritual da morte não escolhe quem vai levar, na BR esburacada, pista única, que já deveria ser dupla há anos. Acrescente-se a esse tempero dantesco várias pitadas de irresponsabilidade dos motoristas e motoqueiros e tem-se o quadro perfeito da tragédia. Terror puro andar na BR.

RIBAMAR E FIRIGOLO

Mesmo que não seja muito afeito a sorrisos, o deputado Ribamar Araújo anda muito alegre. Há mais de duas décadas na vida pública, não teve e não tem um só processo contra si. Caso raríssimo, num momento em que a classe política está sendo alvo de duras críticas, Ribamar tem usado esse argumento para se dizer um homem público diferente. Por onde anda, é cumprimentado. Mas ele sabe que isso não representa reeleição fácil. Outro companheiro seu de PT, Nery Firigolo, também teve carreira política irretocável. Não se reelegeu.

FIM DE PAPO

Decisão da Justiça de Rondônia considerou infundada ação movida por morador do assentamento Joana D´Arc III, contra a usina hidrelétrica de Santo Antônio. Segundo o Judiciário, o pedido de indenização não se sustenta, porque não existem elementos para comprovar a ocorrência de quaisquer danos ao morador. A decisão ainda afirma que a operação da usina não traz prejuízo ao morador do assentamento e que a área não está entre as que serão atingidas pela hidrelétrica. A culpa pelos problemas do Joana D´Arc, segundo a Justiça, é pela falta de investimentos públicos. Precisa dizer mais?

LINHA DE FRENTE

Na equipe de Confúcio Moura, destaca-se cada vez mais o nome de Valdo Alves. Trabalhador incansável, sério e da mais alta confiança do governador, ele é um personagem importante no contexto da administração estadual, comandando o setor de apoio à Governadoria, mas também é uma espécie de prefeito do Complexo Rio Madeira, o CPA, onde já se concentra grande parte das secretarias estaduais. Valdo tem feito seu trabalho com competência e dedicação. É um técnico de alta qualidade, buscado por Confúcio para compor seu primeiro time.

OBEDECE QUEM TEM JUIZO

Impressionante o número de presos autorizados a trabalhar fora da cadeia e que, ao invés de buscarem a reintegração na sociedade, partem para novos crimes. É importante que se destaque, embora os cegos façam de conta que isso não existe, que há as dívidas de cadeia. Presos ficam devendo favores aos comandantes do crime organizado. Quando saem, têm que "trabalhar" para pagar o que devem, senão são mortos ou suas famílias são atacadas. Há outras explicações, mas essa é uma delas. De dentro da cadeia, os chefões continuam mandando e desmandando no crime aqui fora.

PERGUNTINHA

Quando os facínoras condenados vão ficar trancafiados durante toda a sua pena, para que a sociedade se livre deles, até que não possam mais destruir nem matar?