Sábado, 29 de maio de 2010 - 08h04
Ah, agora a coisa esquentou. O presidenciável José Serra chutou o pau da barraca e disse, com todas as letras, o que muita gente gostaria de dizer. Que é impossível que o governo da Bolívia não tenha conhecimento que até 90% da cocaína exportada para o Brasil sai daquele vizinho. Serra disse, e repetiu, que o governo boliviano é sim cúmplice (segundo suas palavras) do tráfico de drogas para o Brasil. A bombástica entrevista, que repercutiu tremendamente nos últimos dias, foi um golpe abaixo da linha da cintura do atual governo brasileiro, que tem sido complacente com o “amigo”Evo Morales, desde o caso da invasão das refinarias da Petrobras até o episódio em que colonos brasileiros que viviam há anos na Bolívia, na zona de fronteira, foram expulsos para que cocaleiros tomassem tudo na marra, sob os auspícios do governo Morales.
Na mesma semana em que o Brasil se uniu numa campanha nacional contra o crack, o lixo dos lixos da cocaína, José Serra decidiu parar de usar metáforas e meias palavras e pode até ter causado um incidente diplomático, mas foi sincero e disse o que muitos já sabem. O narcotráfico só cresce na Bolívia, está chegando cada vez mais perto do Brasil e os governantes vizinhos nada fazem para contê-lo. Não é uma forma clara de cumplicidade? O episódio ainda vai render muito, há os que irão vociferar e contra-atacar mas, enfim, alguém teve coragem suficiente para dizer que podemos agüentar muitas coisas dos nossos vizinhos. Mas não todas.
Fonte: Sergio Pires
Gentedeopinião / AMAZÔNIAS / RondôniaINCA / OpiniaoTV
Energia & Meio Ambiente / Siga o Gentedeopinião noTwitter / YouTube
Turismo / Imagens da História
Quando se começa a ler os detalhes, no livro (The Pfizer Papers), que numa tradução livre seria Os Documentos da Pfizer, escrito por um do
USAID financiou estudos para reservas criadas em Rondônia? E Jacy Paraná é só metade da união?
Ainda sobre as 11 áreas de reservas criadas no governo Confúcio Moura, três das quais onde há moradores, gado e produção agrícola, o financiamento do
Pobres de nós, pessoas comuns, que trabalhamos duro, que queremos apenas sobreviver com dignidade. Já vivemos sob o tacão do crime, mesmo onde a pol
Foram três anos e sete meses perdidos. Desde 7 de Julho de 2021, uma quarta-feira festiva, quando começou o sonho da construção do Hospita