Quarta-feira, 2 de abril de 2014 - 08h22
OS ASSASSINOS DE HUMAITÁ
VÃO PAGAR POR SEUS CRIMES?
No próximo dia 16, se completarão quatro meses do sequestro e assassinato de três pessoas, na aldeia Tenharim, em Humaitá. O triplo crime bárbaro, vitimou três pais de família, inocentes, que passavam pelo local porque estava a trabalho, na busca de seu sustento. Cinco índios foram presos, entre eles dois filhos do Cacique Ivan Tenharim, que morrera dias antes num acidente de moto, mas que, segundo as versões até hoje não contestadas, seria o motivo da vingança. Os índios não acreditaram que seu cacique havia bebido demais e andava em alta velocidade com sua moto, mas que ele teria sido morto por brancos. O triplo assassinato de Humaitá revoltou a população, que em pleno dia de Natal, no final do ano passado, incendiou o prédio da Funai, queimou veículos e um barco que servia para atender a tribo. Passado todo esse tempo - e até em função de novos acontecimentos, como a grande enchente do rio Madeira, que isolou também várias áreas de Humaitá - o assunto finalmente voltou ao noticiário e não caiu no esquecimento, como se poderia esperar.
O caso dos índios matadores andou. A Justiça do Amazonas decretou a prisão preventiva deles. Finalmente, uma ação louvável! As famílias, que perderam seus entes queridos por nada, continuam inconformadas. A sociedade espera mesmo a verdadeira Justiça. O que não pode acabar acontecendo é que quem matou brutalmente três seres humanos indefesos, fique sem ser julgado e sem penas pesadas a cumprir. Não se está sendo pessimista. Mas se até hoje, dez anos depois do massacre dos 27 garimpeiros em Roosevelt, nenhum entre a mais de uma centena de índios denunciados sequer foi indiciado, imagine-se "apenas" três vidas de brancos. Ainda bem que o Judiciário amazonense não topou partir para o caminho da impunidade. Ao menos até agora...
NOMINATA FORTE
Nomes conhecidos em todo o Estado, na relação de pré candidatos do PMDB à Câmara Federal. Além da campeoníssima de votos Marinha Raupp, os secretários Lúcio Mosquini (DER) e Marcelo Bessa (Segurança Pública), estarão na briga. E Amir Lando, que ganhou o mandato com a cassação de Natan Donadon. Por falar em Donadon, o candidato da família será o jovem vereador de Vilhena, Júnior Donadon. Outro nome muito conhecido: o do ex-prefeito de Candeias e ex deputado Lindomar Garçon.Também está no grupo o ex-vereador Agnaldo Nepomuceno.
CULPA DA VÍTIMA
Mulheres de todo o país estão protestando contra o absurdo resultado da pesquisa que culpa as vítimas (elas, mulheres) pelos estupros. Como se elas, por se vestirem de uma maneira considerada provocativa, merecessem o castigo. Uma coisa abjeta. Pior que gente considerada culta, respeitadora da lei, por puro preconceito ainda tem uma mentalidade tacanha e retrógada como essa. Até a presidente Dilma se disse surpresa com a tal pesquisa. E não poderia ser diferente. Lamentável!
NEODI COM EXPEDITO
Mudança de planos do deputado estadual Noedi Oliveira, que estava acertando a formação de uma chapa no grupo do senador e ex governador Ivo Cassol e que agora fechou acordo político com o ex senador e candidato ao Governo, Expedito Júnior. Neodi seria o vice na chapa de Expedito. Caso os problemas com a Justiça Eleitoral atrapalhem os planos do ex senador, Neodi encabeçaria uma chapa, com apoio do PSDB e do seu principal líder no Estado, com a adesão de outras siglas. As conversações ainda estão em andamento.
IVONE E MAURÃO
Com isso, ainda não está claro se a chapa que terá uma coligação liderada pelo PP, será encabeçada por Maurão de Carvalho ou por dona Ivone Cassol, que seria a primeira mulher com chances reais de governar o Estado ou se haverá ainda algum acordo com o PT. No caso de Ivone, o nome dela também tem sido cotado para concorrer alo Senado. Com a desistência do prefeito de Rolim de Moura, César Cassol, de entrar na disputa, os caminhos do grupo político ainda não são conhecidos. O experiente Ivo Cassol está costurando as conversações.
SÓ MILAGRE
O PSOL, que poderia pela primeira vez ter um representante eleito, abriu mão dessa possibilidade. Indicou o professor Aluízio Vidal para disputar a única vaga de Rondônia no Senado. Vidal teria grandes chances de chegar a uma cadeira na Assembleia Legislativa, por exemplo ou, num voo um pouco mais alto, chegar à Câmara Federal. Mesmo com todo o seu talento, ficha limpíssima, cara nova e ideias renovadoras, sem estrutura, sem dinheiro e sem apoio, as chances de Vidal chegar ao Senado são, mais ou menos, as mesmas de nunca mais haver enchente no rio Madeira.
MENOS 600 MILHÕES
O secretário municipal de Agricultura, Leonel Bertolin, lamenta que, apenas no setor da produção agropecuária, Porto Velho já teve um prejuízo superior a 600 milhões de reais, com a enchente nunca antes vista na Capital.As perdas atingiram todos os setores e todas as culturas,tanto animal quanto vegetal. Perdeu-se a produção de frutas, da horticultura e todas as demais O agronegócio de Porto Velho, que era o maior entre as capitais da região, levará longo tempo para se recuperar, disse Bertolin.
PERGUNTINHA
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