EM OUTUBRO, RONDONIENSES VÃO
VOTAR TAMBÉM EM DOIS PLEBISCITOS
O assunto não tem sido comentado, mas o Tribunal Regional Eleitoral já autorizou a realização de pelo menos dois plebiscitos em Rondônia, em outubro próximo, quando os eleitores vão às urnas para escolher seus prefeitos. Um deles deve ter resultado óbvio. A população do distrito de Tarilândia, com maior parte da sua área pertencente a Jaru e outra a Jorge Teixeira, vão às urnas para decidir se querem a criação de um novo município. Como ocorreu na região de Extrema, há cerca de dois anos, a tendência é que mais de 90% dos moradores de Tarilândia 
confirmem nas urnas que querem sua emancipação, já que a área tem todos os requisitos para se emancipar. A aprovação da criação do novo município já foi dado pela Assembleia Legislativa e o próximo passo é o plebiscito de outubro. O problema é que, como na região de Extrema, que igual à Tarilândia luta há anos pela emancipação, não depende das autoridades estaduais e nem do TRE a criação da nova cidade. Sem uma lei específica, até agora não aprovada no Congresso, está proibida a criação de novos municípios no Brasil. Só agora começa mesmo a andar projeto nesse sentido. O deputado rondoniense Marcos Rogério, do PDT, é o relator.
O segundo plebiscito envolve uma área que hoje pertence a Nova Brasilândia, mas que está muito mais próxima ao município de Castanheiras. A tendência é que a comunidade do local decida por pertencer a Castanheiras. E essa posição tem inclusive o apoio do prefeito Silas Borges, de Nova Brasilândia. Todos os eleitores destas áreas vão votar duas vezes, em outubro. Uma, para escolher os prefeitos das localidades a que ainda pertencem. A outra, através do Sim (número 66 na urna eletrônica) ou do Não(número 77 na urna), vão optar pelos novos caminhos que querem seguir. O TRE já publicou no Diário Oficial, desde o final do ano passado, as autorizações para os dois plebiscitos.
NOIVA DA VEZ
A jovem vereadora Mariana Carvalho tornou-se, literalmente, a noiva mais cobiçada da política porto-velhense nesta semana que termina. Foi procurada por pelo menos quatro pré-candidatos à sucessão de Roberto Sobrinho, que lhe ofereceram a indicação como vice numa eventual chapa. Mariana não topou, é claro. Sabe que ser vice é quase igual a zero. Ela quer mesmo é entrar na briga pela Prefeitura. Acha que tem chances e que o eleitorado verá com bons olhos uma mulher, jovem, que poderá oxigenar um pouco a política local.
RESULTADOS DIFERENTES
Nesse meio tempo, novas pesquisas para consumo interno são produzidas. Nas que Mauro Nazif manda fazer, ele está na frente. Mas que Lindomar Garçon realiza, é ele o preferido. Miguel de Souza e Fátima Cleide se alternam na terceira colocação. Todas as pesquisas, até agora, contudo, demonstram que a grande maioria do eleitorado ainda sequer parou para pensar na eleição municipal. O número de quem não sabe ou não escolheu ainda é enorme. Até porque não se sabe quem serão realmente os candidatos.
NOVOS RUMOS
A decisão do deputado Hermínio Coelho de recolher os flaps e não concorrer à Prefeitura da Capital já era esperada. Apenas foi oficializada agora. Hermínio quer mesmo ficar no comando da Assembleia e, passada pelo menos uma boa parte da tempestade da Operação Termópilas, aproximar cada vez mais o parlamento estadual da população. Ele tem, reafirmado que, durante sua gestão, a Assembleia jamais será conhecida por notícias negativas. Todos esperam que seja assim mesmo!
MUITO RUIM
Todos os dias, chegam e saem do aeroporto internacional (?) de Porto Velho, um total de 26 voos. São quase2.800 passageiros/dia, 1 milhão por ano. Há muito pouco tempo, toda a estrutura do prédio foi reformada. E, por inacreditável que pareça, o aeroporto da Capital está cada vez pior. Os serviços são péssimos, assim como os preços abusivos cobrados aos pobres coitados que o frequentam, nas lojas, restaurantes e cafés. É um dos poucos aeroportos do mundo onde não existe local para que as pessoas vejam a saída e chegada dos voos.
TROCANDO FARPAS
Várias pessoas testemunharam um sério bate boca, nesta semana, entre o secretário de educação, Júlio Olivar e o presidente do Sintero, Manoelo Oliveira, o Manoelzinho. Houve troca dura de acusações. O dirigente do Sintero cobrou promessas não cumpridas pela Seduc e Olivar respondeu com dureza. O caso não passou desapercebido. A entidade dos professores, que sempre agiu com dureza contra o governo Cassol, mas tinha diminuído seus confrontos em tempos de Confúcio, agora partiu de novo para o confronto. O secretário não aceitou os ataques e devolveu no mesmo tom.
SAIU DA UTI
É visível, nos últimos dias, o sentimento de alívio do governador Confúcio Moura em relação à saúde pública. Depois de um longo e tenebroso período, em que as coisas pareciam que não sairiam do lugar, o setor começou a andar. Não há mais pacientes no chão no João Paulo e a entrega de grandes obras – Hospital do Câncer, Hospityal Infantil, hospitais pelo interior – começam a mostrar que há sim, uma luz no fimn do túnel para aquela área que é o calcanhar de Aquiles der todos os governos. A saúde, na era Confúcio, começa a dar bons sinais.
PERGUNTINHA
Quem será mesmo o candidato que ganhará o apoio do governador Confúcio Moura para a Prefeitura de Porto Velho?
Terça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)
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Terça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)
