DEPUTADO TEM QUE SAIR DO PAÍS PARA
NÃO SER MORTO POR POLICIAIS BANDIDOS
O deputado estadual Marcelo Freixo (foto), do PSOL do Rio de Janeiro, está sendo obrigado a fugir do Brasil. Não por perseguição política, como nos tempos da ditadura militar. Mas porque denunciou um esquema de bandidagem dentro da Polícia Militar do Rio de Janeiro, cuja ala podre é ligada às milícias que dominam as favelas cariocas, junto com os traficantes. Depois de várias ameaças de morte, o parlamentar sairá do Brasil, às pressas, junto com sua família, a convite da Anistia Internacional. Ao mesmo tempo – e no meio Rio de Janeiro – empreiteiras que realizam obras para a Copa do Mundo ouque irão beneficiar a população de áreas mais pobres, são obrigadas a pagar uma espécie de pedágio a traficantes, para que seus funcionários não sejam sequestrados ou mortos. Mais ainda: dias atrás, foi descoberta uma enorme carga de dinamite, que seria utilizada pelo comando do tráfico para destruir opostos policiais que estão sendo construídos nas favelas. Que, aliás, pelo palavreado oficial, não existem mais. Agora têm que ser chamadas de “comunidades”, como se essa besteira fosse resolver os graves problemas que o Rio – e o Brasil – enfrentam.
O que se pergunta é: até quando as autoridades vão continuar mentindo descaradamente para a população carioca e brasileira, dizendo que a segurança pública está melhorando e que não existe guerra civil na mais linda cidade do país? Há muitas respostas para isso. Uma delas é que as autoridades brasileiras, no geral, parecem que não querem mesmo dar fim ao crime. Tratam a dramática situação com mídia e falsidades. Haverá alguém no poder, com coragem suficiente para começar a mudar as leis e tratar bandidos como eles merecem? Haverá alguém que pensará mais nas pobres vítimas do que na boa vida dos criminosos? Ao que tudo indica, isso não vai acontecer. Porque a tragédia do Rio já está se espalhando para outras regiões do país. Pobres de nós!
REGRA GERAL
Membro importante do PT e forte aliado da ex senadora Fátima Cleide, Davi Nogueira publicou, no Facebook, um duro texto contra a saída de Inácio Azevedo do comando da ex Ceron. Davi criticou o governo federal por ter passado a estatal para adversários políticos no Estado. Experiente, Davi tem razão em suas queixas, mas esqueceu-se que rei morto, rei posto. Fátima Cleide está sem mandato. Quem está nele, dá as cartas. É assim o jogo (duro e geralmente sem regras) da política.
RELAÇÃO DIFÍCIL
Depois de muita batalha de bastidores – que a população, obviamente, nunca fica sabendo – ao menos neste momento, Governo do Estado e Assembleia voltaram às boas. Os deputados aprovaram nada menos que 13 projetos do Executivo, beneficiando áreas da saúde, educação, segurança e outras. Mas não foi fácil. Teve que rolar muita conversa. O momento, portanto, é de climabom. Daqui a pouco, pode não ser. De novo.
À ESPERA DO MILAGRE
Esperando um milagre: aguarda-se, a qualquer momento, em algum lugar do Brasil, a divulgação de que alguma obra pública não esteja sendo denunciada por super faturamento, falcatruas ou qualquer tipo de irregularidade. É a corrupção, que se espraiou neste país. Se ampliou entre os políticos e as administrações e foi incentivada pela absoluta e total impunidade. Desse jeito, só vai piorar.
SABE TUDO DA CAERD
Cristina Luna, a nova comandante da Caerd, tem uma longa história de serviços prestados à estatal. É do quadro da empresa e a conhece como poucos. Educada e afável, mas firma nas suas ações, tem ainda um detalhe fundamental a seu favor, que a maioria de políticos indicados para cargos de dirigentes de empresas governamentais não têm. Ela conhece a fundo os problemas e as possibilidade de recuperação da Caerd.
ATAQUES À POLÍCIA
Agora virou moda. PMs prenderam um jovem suspeito no distrito de Cujubim Grande e, ao tentar leva-lo para a viatura, foram atacados por familiares do detido. Confusão, tiros, agressões, No final da confusão, um homem que os policiais alegam, teriam tentando atirar contra eles, acabou morto. Com a certeza da impunidade, ninguém mais respeita nem a polícia. É nisso o que estão transformando nosso país.
UMA VERGONHA!
A equipe do Rondoniagora levantou os números: já pagamos mais de 1,3 bilhão de reais pelo extinto Beron e ainda deve outros 1,5 bilhão. Uma vergonha. Todo o mês, o Estado tem retidos entre 12 milhões e 13 milhões de reais para amortizar essa dívida imposta à população. A invés de receber esse dinheiro em serviços do Estado, o rondoniense ainda tem que pagar esse absurdo. E até hoje ninguém foi preso.
VAI DAR CERTO!
Comoção nacional com a doença que acometeu o presidente Lula. A grande maioria dos brasileiros torce para que ele se recupere logo. Detectado no início, o câncer que atacou Lula é curável. Ele tem que seguir um tratamento rigoroso e ficará bem. O que vai se estranhar é ver um Lula, daqui a algum tempo, sem barba e sem bigode, por causa do tratamento à base de quimioterapia.