Sábado, 2 de novembro de 2013 - 08h30
A mídia que faz oposição ao governo é "golpista", para os amantes da censura. Na Argentina, quem ousou enfrentar o poderio da presidente Cristina Kirschner se ferrou. Lá, a Justiça se travestiu de aliada ao governo e tirou da iniciativa privada a liberdade das comunicações. Calar a imprensa livre é, sempre, a primeira preocupação dos ditadores e seus aprendizes. No Brasil, há um verdadeiro clamor, principalmente dentro do PT, para que hajam medidas duras contra parte da mídia que ataca ou, até, que não concorda com esses celerados, que se acham donos da verdade e que consideram divergência como ofensa, não apenas defesa de pontos de vista diferentes. Ainda bem que a Presidente, mesmo ouvindo todos os dias o bafo desses insensatos - e os há aos magotes no entorno dela - não tem dado ouvidos a essas sandices. Mas o risco existe. São ministros, puxa sacos, babões, alguns porque não querem que suas sacanagens um dia vão parar na mídia; outros por ideologia pura, porque consideram que o Estado deve controlar a mídia e a opinião pública e, outros, apenas por idiotas mesmo. Todos pressionam dona Dilma para que controle a opinião pública.
Argentina, Equador, Bolívia e, principalmente Venezuela já controlam (uns mais, outros menos), os veículos de comunicação, usando medidas legais criadas no sabor dos interesses, muitas delas apoiadas por um Judiciário subserviente e ideológico. No Brasil o assunto só não andou ainda porque o ex-presidente Lula não topou e sua sucessora não quer nem ouvir falar. Mas o controle da imprensa, a volta da censura, maquiada por vários apelidos, está à espreita. O risco é cada vez maior. Tomara que Dona Dilma não ouça essas vozes da ditadura. Porque se ouvir, estaremos no mesmo barco dos nossos vizinhos, que não aceitam uma imprensa liv
HISTÓRIA E GRANDEZA
Chagas Neto é daqueles personagens da história de Rondônia que jamais serão esquecidos. Foi um dos grandes responsáveis por um programa habitacional que deu casa própria a milhares de rondonienses; foi deputado Constituinte, com importante participação e hoje comanda um dos maiores sindicatos do Estado, o Sinduscon. Chagas está sendo pressionado a voltar à política. No programa Candelária Debate deste sábado, na TV Candelária/Record, a partir das 13h20, Chagas conta ao jornalista Sérgio Pires se aceitará ou não o desafio. A atração é apresentada em rede estadual.
ESTÁ FUNCIONANDO!
A experiência e toda uma história de vida dedicadas à comunicação e ao jornalismo, estão trazendo resultados altamente positivos para o trabalho realizado por Osmar Silva, no comando do Decom do Governo rondoniense. Uma série de inovações implantadas e outras mais simples e até óbvias, que não haviam sido postas em funcionamento até agora, já mostram claramente que a comunicação do governo Confúcio Moura melhorou bastante. Nada como alguém do metiê, com prática e conhecimento, para fazer as coisas funcionarem.
JOÃO NINGUÉM
Não é surpresa, mas a cara de pau de alguns poderosos eventuais é impressionante. Muitos que quando ocupam cargos públicos, fazem de conta que os conhecidos não existem, ao receberem um pontapé no traseiro, voltam a ser humildes e saem correndo atrás daqueles a quem não deram bola. O desprezo com que trataram muita gente, quando no poder, é diretamente proporcional ao que recebem quando voltam a ser João Ninguém. No atual governo do Estado, proliferam figuras assim.
BEIRANDO O RIDÍCULO
Uma hora, boa notícia. Outra hora, notícia ruim. Mais ruins do que boas, no balanço até agora. A Transposição, que deveria andar com a rapidez exigida por um problema que se arrastou por mais de duas décadas, voltou a andar com passos de cágado. A burocracia infernal dentro do governo federal mais atrapalha do que resolve. O número de casos já definidos é tão pequeno que beira o ridículo. O governo rondoniense e a bancada federal pressionam, mas dos 19 mil casos analisados, menos de 1% já estão resolvidos.
SUPERLOTAÇÃO
Há quem queira milagre, mas milagre, na vida real, não existe. Portanto, a saúde pública não será resolvida com ações milagrosas, mas sim com muito investimento, dedicação e respeito aos doentes. No Estado, as coisas melhoraram muito sob o comando de Williames Pimentel, mas ainda estão distantes do ideal. O João Paulo II, num só final de semana, chega a receber 150 e até 200 pacientes, muitos deles com ferimentos graves. Que hospital no mundo consegue atender bem a tanta gente e em tão pouco tempo?
NO MESMO LUGAR
Por falar na BR 319, a situação da ligação por terra entre Porto Velho e Manaus não andou nem um milímetro, a não ser em promessas vazias e eventuais pronunciamentos de autoridades de que a obra vai ser concluída em breve. Não vai. O poder das ONGs que mandam e desmandam na Amazônia é tanto que nem o ex-presidente Lula, que empenhou a sua palavra de que a 319 vai em frente, convenceu alguém. Só andará quando os estrangeiros derem o OK, o que provavelmente não vai acontecer tão cedo.
PERGUNTINHA
Até quando a população brasileira vai suportar tanta incompetência, burocracia infernal, falta total de segurança e políticos que só governam com discursos vazios?
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