Sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012 - 19h04
A DITADURA CUBANA GANHA 1 BI, O MESMO
QUE NOSSA SEGURANÇA PÚBLICA PERDEU
Tem que se respeitar e tirar o chapéu para um governo que tem maciça aprovação, em apenas um ano de mandato. A presidente Dilma Rousseff vai muito bem, caiu nas graças do povão e, se houvesse eleição hoje, ela daria uma peia em qualquer outro candidato. Menos Lula, é claro. Como criticar a liderança de um país que está tão bem cotada na opinião popular, com níveis de aprovação poucas vezes visto na recente história brasileira? Mas, nem por isso, pode-se esquecer algumas coisas extremamente negativas que andam acontecendo. Uma delas, que atravessou os primeiros 13 meses de administração de Dilma: sete ministros afastados por suspeitas de envolvimento em rolos e outros personagens importantes do seu governo, também no mesmo caminho. Igualmente preocupante – e certamente se o povão tivesse informações mais detalhadas sobre o assunto, talvez os níveis de aplausos caíssem – é a decisão da presidente da República em cortar bilhões de reais em investimentos, enquanto gasta fortunas para emprestar a outros países. Só um exemplo: Dilma cortou mais de 1 bilhão para a segurança pública, um dos setores mais frágeis e preocupantes. Mas, em contrapartida, autorizou investimentos de 1,35 bilhão para a ditadura de Cuba. O que os brasileiros, apavorados com a (in)segurança vão dizer, ao saber detalhes dessa estranha inversão de prioridades?
Dilma Rousseff é competente, tem talento, governa com mão de ferro, tem maioria absoluta no Congresso, tem o povo ao seu lado. Mas ao agir apenas por ideologia, deixando de gastar em seu país tão necessitado, uma verba grandiosa, para ajudar um governo decadente e antidemocrático, ela pode acabar dando um tiro no pé. Cona com uma grande maioria para governar, em todos os sentidos, mas não é um reinado absoluto. Tem que prestar contas, para não acabar entrando na vala comum de governos para os quais havia tudo para dar certo e que, cometendo erros primários, acabaram saindo pela porta dos fundos. O caso de Cuba ainda pode custar caro à nossa Presidente, mais lá na frente...
QUATRO VEZES MAIS
Sabia-se que as denúncias de superfaturamento na venda de oxigênio para o Estado, mais dia, menos dia, ia dar rolo. Deu. Empresas do setor foram denunciadas pelo Ministério Público e as denúncias acatadas, em primeira instância, pelo Judiciário. Há casos em que o preço do oxigênio para a saúde estadual chegava a quatro vezes mais que o valor de mercado. Várias pessoas tiveram seus bens colocados sob indisponibilidade. O caso ainda vai longe.
DILMA OFERECEU
A presidente Dilma Rousseff chamou nove governadores para oferecer um financiamento especial para obras de infraestrutura. Um deles foi Confúcio Moura. No total, 545 milhões serão liberados à Rondônia. Para Ji-Paraná, segunda maior cidade do Estado, perto de 100 milhões de reais. A aprovação da transação depende agora da Assembleia Legislativa, que deve votar o projeto de autoria do governo, nos próximos dias.
DELEGACIAS
Um dos setores que mais serão beneficiados, caso o financiamento seja aprovado, segundo o governo, será o de segurança pública. Parte dos recursos será utilizada para reformar todas as delegacias de polícia, algumas delas, hoje, realmente em estado desolador. O chefe da Casa Civil, Juscelino do Amaral, conversou com vários deputados, nos últimos dias, tentando acertar a aprovação da proposta.
NOVO TIME
Na Assembleia, mudanças profundas na equipe. O jornalista Carlinhos Neves assume o comando da assessoria de imprensa, com o aval dos seus colegas de jornalismo. Carlinhos é figura das mais respeitadas no meio. Waldir Costa, competente e também respeitado, sobe para a assessoria especial do presidente José Hermínio Coelho. Fazem parte do time mais próximo a Hermínio, os experientes jornalistas Sued Pinheiro e Gessi Taborda. Economista e jornalista, Silvio Persivo é o novo chefe de gabinete.
MILHARES PODEM PARAR
Não há números exatos, mas ouve-se falar que, quando a transposição for definida, perto de 16 mil servidores do Estado podem pedir aposentadoria imediata. Pelo menos seis mil deles já estão com o tempo de serviço completo e só não deixaram ainda suas atividades, porque querem se aposentar com salários maiores, pagos pela União. Se isso for realmente verdade, é quase metade do total de servidores do Estado. Problemão, mais um, aliás, na longa lista de problemas do atual governo.
AEROPORTO VERMELHO
Os gaúchos –e principalmente os torcedores do Internacional de Porto Alegre – perderam uma grande chance de ver seus ídolos muito de perto, nesta semana. A delegação colorada, com o time classificado para a próxima etapa da Libertadores, desceu em Porto Velho na última quinta-feira, numa escala técnica. Todos ficaram em torno de uma hora e meia, esperando um voo para Brasília e depois para a Capital gaúcha. Foram poucos os que tiveram acesso à turma de um dos maiores clubes do país.
POR UM FIO
Está por um fio o mandato do deputado federal Natan Donadon. Condenado em todas as instâncias, ele só tem agora chance de escapar se o STF modificar todas as sentenças anteriores em que ele foi considerado culpado. A votação seria ontem, mas como o caso do CNJ tomou todo o tempo do Supremo, ficou para a semana que vem. Se cair Donadon, entra em sua vaga o ex-senador Amir Lando.
PERGUNTINHA
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