DECISÕES IDEOLÓGICAS COMEÇAM A
DEVOLVER O BRASIL PARA OS ÍNDIOS
É sempre bom lembrar que a grande maioria dos ministros do STF, foi escolhida pelo ex-presidente Lula. Há uma afinidade ideológica, claro. Por isso, que não deveria ser surpresa que essa maioria imponha decisões que, embora pareçam inesperadas, não o são, dentro do contexto da ideologia lulista e petista. A entrega de milhares e milhares de terras a meia dúzia de índios, país afora, faz parte deste raciocínio. O risco é que tais decisões cheguem às grandes cidades brasileiras, que teriam que ser esvaziadas para que alguns poucos milhares de índios voltassem a ser donos de tudo. Por decisão do Supremo, o mais poderoso tribunal do país, que reza uma cartilha estranha à realidade nacional. No caso da Reserva Raposa do Sol, no Amapá, o país assistiu, boquiaberto, a vitória da pressão de ONGs internacionais e grupos ideológicos, que conseguiram com que fossem entregues a poucos índios uma área do tamanho da Inglaterra. Onde brasileiros são proibidos de transitar e onde se ouve vários idiomas, hoje, menos o nosso. Uma área praticamente abandonada, embora rica e cheia de potencialidades. Nessa semana, repetiu-se a decisão em relação a uma gigantesca área na Bahia, que estava em litígio por décadas. A Praça da Sé, no centro de São Paulo, por enquanto não é terra devoluta aos indígenas. Por enquanto...
Em Rondônia, corremos grande risco. Na hora em que a meia dúzia de “especialistas” da Funai – muitos também falando nossa língua com dificuldades – decidir que Rondônia tem que ser devolvida aos índios, pode acontecer de termos que deslocar uma população que hoje chega perto de 1 milhão e meio de pessoas. O caos pode começar por Candeias do Jamary, que só não foi transformada em aldeia indígena, por uma liminar, ou seja, uma decisão provisória de primeira instância. Se a questão chegar ao STF, a população de Candeias pode começar a procurar outro lugar para viver.
EXPEDITO ARTICULA
Expedito Júnior é um dos políticos mais articulados do Estado. Tem a política no sangue. Está sem mandato, mas mesmo assim, como presidente regional do PSDB, tem alinhavado acordos com os tucanos em Porto Velho e várias cidades. Na Capital, diz que a aliança com PV e outros partidos ainda vale. Mas, ao mesmo tempo, não deixa de incentivar o lançamento de nomes do seu partido.
HORA CERTA
Mariana Carvalho e Ivo Benitez são os dois principais políticos que os tucanos preparam para Porto Velho. No entanto, dependendo do andar da carruagem, Expedito bate o martelo com outras siglas, incluindo o PSD, caso José Hermínio Coelho seja o nome lançado. Expedito espera a hora certa para tomar a decisão. Por enquanto, é ele quem conversa, articula, negocia politicamente. Sua maior dificuldade é o próprio partido, o PSDB municipal, que não tem rezado pela mesma cartilha dele.
COM NAZIF
Pode ser apenas boataria, mas já se ouviu que alguns aliados do prefeito Roberto Sobrinho, que não apoiam Fátima Cleide de jeito nenhum, estariam conversando com a turma de Mauro Nazif. Claro que ninguém confirma oficialmente as conversas, nem de um lado nem de outro, mas sabe-se que nomes importantes do PT, que não querem entrar na campanha de Fátima, já teriam sido vistos conversando com um dos principais coordenadores da campanha de Nazif. Se vai se confirmar alguma coisa, só o futuro poderá dizer.
BALCÃO DE NEGÓCIOS
Não há estômago que suporte a nojeira que é ouvir diálogo entre assessor do contraventor Carlinhos Cachoeira, negociando a compra do PRTB, um nanico, para oficializar, via política, seus negócios escusos. O crime organizado amplia seus tentáculos e, tomar conta desses nanicos imprestáveis, que só servem para encher os bolsos daqueles que os inventam, é um caminho muito curto. Dá vontade de vomitar. Mas como a reforma política é apenas um sonho, os nanicos que se transformaram em balcões de negócio continuam a proliferar.
TRATADOS COMO LIXO
A agressão, desmedida e desnecessária, de um segurança do aeroporto de Porto Velho contra um passageiro que reclamava, filmada por vários celulares e colocada nas redes sociais, demonstra muito bem o despreparo dos agentes e o desrespeito com que os usuários são tratados nos terríveis aeroportos deste país. Não é só aqui. O sujeito tem que ser tripudiado, xingado, tratado como lixo e ainda não tem o direito de protestar. Que democracia é essa?
SÓ NO BRASIL!
Como pode uma empresa denunciada em falcatruas ganhar uma licitação? Ah, fácil de responder! Só no Brasil. Pois a que venceu a concorrência para instalar radares e lombadas eletrônicas na BR 364, em Ji-Paraná e Porto Velho, está enrolada em denúncias em nível nacional. Mas faturou a licitação de mais de 73 milhões de reais, segundo publicações que inundaram a imprensa e as redes sociais esta semana. Não somos realmente um país sério e não queremos mesmo combater a corrupção e a roubalheira. Porque sequer conseguimos tirar de concorrências públicas, empresas que não podem ser consideradas idôneas. Começa por aí. O resto da sacanagem vem atrás.
PERGUNTINHA
Será que na próxima pesquisa, a presidente Dilma Rousseff vai chegar aos 100% de aprovação, já que, segundo os institutos, para isso só faltam sete pontos percentuais?
Terça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)