Domingo, 6 de abril de 2014 - 09h11
PATRULHA PALIATIVA,
PORQUE NÃO PODE PEGAR OS "DI MENOR"
A volta da Patrulha Escolar em Porto Velho é uma das poucas boas notícias para a Capital, nos últimos tempos. Pena que, no geral, servirá apenas como paliativo para combater a violência dentro e próximo às escolas, embora se deva reconhecer que, só a presença policial ajudará a inibir, ao menos um pouco, a vergonhosa situação que alguns colégios vivem. Não só por aqui, aliás, mas em todo o país. Em PortoVelho, imitadores descerebrados da violência que existe nas redes sociais, vários estudantes agendam brigas pela internet, as filmam e postam no you tube, como se estivessem fazendo grande coisa e não se expondo à lamentáveis cenas de selvageria. Quando pegos, como são todos "di menor", nada lhes acontece. Quando um professor ou diretor quer lhes impor a educação que não recebem em casa, correm o risco de apanhar ou pior, de ser morto.
Mas tem se que comemorar a entrega, pelo governo do Estado, de cinco viaturas muito bem equipadas, inclusive com tecnologia de ponta, até porque hoje não há nada. As escolas estão ao deus dará; a minoria de marginais manda e desmanda dentro e fora das salas de aula. Só a presença da polícia pode, eventualmente, inibir esses criminosos inimputáveis, protegidos pela ideologia de alguns malucos. O Estado está fazendo a sua parte, tentando ao menos combater a violência e a criminalidade nas escolas. Quem não está fazendo nada é o governo, que manda no Congresso e que impede que o parlamento mude essa lei que está destruindo parte da nossa juventude. No futuro, quando a História mostrar o mal que essa gente fez ao país, com o tal Estatuto da Criança e do Adolescente, poderá ser tarde demais. Os bandidos menores de hoje, livres e autorizados a fazer tudo o que querem, estarão prontos para destruir a sociedade brasileira, no amanhã.
LEI PARA QUEM?
Lei no Brasil, muitas vezes, só serve como decoração, dependendo em quem ela deveria ser aplicada. Portaria Interministerial 325, de 1998, determina que os gestores públicos estão proibidos de negociar com invasores de prédios públicos. No governo do PT, onde tudo é relativo, dependendo qual a ideologia que se defenda ou represente, essa lei não vale nada. Prova disso está acontecendo em Porto Velho, no Incra, onde o superintendente é refém de agricultores e os servidores não podem sequer usar os banheiros ou tomar água.
VIROU BADERNA
Agricultores do Projeto Joana D´Arc tomaram conta do Incra, como se não houvesse lei para ser respeitada. Muitas das reivindicações deles até são justas. O problema é que estamos num país onde as leis deveriam ser respeitadas por todos, não só por alguns, dependendo do tipo e da ideologia de governo de plantão. Lá pelos lados do Incra, virou mesmo uma baderna, como se aqui fosse uma terra sem lei e sem dono. Ainda bem que essa permissividade não é estendida a todos, apenas para os que são da turma do pessoal do governo, porque senão viveríamos mesmo na barbárie.
NÃO ÀS BARRACAS
Continua o impasse. Muitas famílias que estão alojadas provisoriamente em escolas, não querem nem ouvir falar de sair de onde estão, a não ser voltar para suas casas, depois que a enchente do rio Madeira acabar. O problema é que, com gente ocupando a estrutura dos colégios, não há como dar continuidade ao ano letivo. Há pelo menos 1.400 famílias que não aceitam sequer conversar sobre mudança para, por exemplo, as barracas do Parque dos Tanques. Milhares de estudantes correm o risco de perder o ano letivo.
ILUSÃO
Há pesquisas e pesquisas. Algumas são claramente facciosas e mentirosas. Outras se tornam pouco mais que chute no escuro. Uma ou outra merece algum crédito. A verdade é que, pelo menos até agora, não há uma pesquisa de instituto independente feita para mostrar as chances reais dos principais nomes que estão sendo colocados como postulantes ao Governo. Mais: como acontece há anos, os candidatos a candidato adoram serem iludidos com pesquisas "internas", que, não por coincidência, sempre dão vantagem a quem as contrata.
MUITAS PERGUNTAS
A verdade é que, ainda, é muito cedo para se ter um quadro mais próximo da realidade. Confúcio Moura já confirmou que vai. Expedito Júnior, muito bem nas pesquisas sérias, tem chance concreta, se puder concorrer. Dona Ivone Cassol é ainda uma incógnita. Neodi Oliveira tem força em algumas regiões e não se sabe como se sairá em outras. Padre Ton vai ou não vai? José Bianco não vai. Sem Hermínio Coelho na briga, quem fará, verdadeiramente, oposição a Confúcio? Há perguntas demais, para poucas respostas, nesse momento.
RECONSTRUÇÃO
A semana termina com o rio Madeira começado a baixar. Por enquanto, ainda mais lento do que subiu. Houve dia em que as águas aumentaram dez centímetros num só dia. A baixa tem sido em torno de cinco a seis centímetros, nos últimos dias. O Sipam ainda acha que haverá nova alta, porque ainda chove nas cabeceiras, na região da Bolívia, mas quem conhece o rio acha que, depois de iniciada a vazante, o Madeirão não aumenta mais. Tomara que acabe logo tudo isso que está acontecendo em Rondônia. Temos que começar a reconstruir muita coisa. e, quando mais cedo isso ocorrer, melhor.
PERGUNTINHA
Você pagaria por um carro usado cinco vezes o valor de mercado dele, como a Petrobras fez com a refinaria de Pasadena?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno