MOREIRA ABRE A BOCA CONTRA A CRIAÇÃO DE ÁREAS INDÍGENAS
Numa longa e pesada entrevista ao Amazon Sat, o deputado federal rondoniense, Moreira Mendes, desancou sobre a baderna em que se transformou a criação de áreas indígenas no país. Sem medo das ONGs internacionais que determinam quem fala e quem não fala pela Amazônia; cobrando do governo federal uma posição firme e não ideológica, como vem acontecendo; mostrando os números superlativos que dão a pouco mais de 800 mil índios (400 mil dos quais vivendo nas cidades e não em aldeias), mais de 12,4 % do todo o território nacional,. Moreira não poupou ninguém. Lembrou que dos 8 milhões e 500 mil quilômetros quadrados da área do Brasil, mais de 960 mil quilômetros quadrados pertencem aos indígenas. Mas só a 400 mil deles, porque os demais estão aculturados e vivendo nas regiões urbanas. A média é impressionante: 2,4 índios por quilômetro quadrado, enquanto todo o resto da população brasileira, mais de 195 milhões de pessoas, vivem numa média de 23 pessoas por quilômetro quadrado. As áreas de territórios das 225 etnias que existem no país, representam hoje mais que a soma de Inglaterra e França.
Parece que, decidindo pelo Brasil, as poderosas ONGs, com apoio de setores importantes da Igreja Católica, que ainda manda em várias regiões do nosso país, definem para a Funai quais áreas indígenas serão criadas. Um projeto que está no Congresso pretende transferir para o Legislativo a decisão sobre esse assunto. O tema é complexo e os interesses imensos. Muitos países não querem o desenvolvimento da Amazônia e do Brasil, porque isso pode significar a perda de importantes mercados para eles. Nossos governantes, a Funai, parte da Igreja e muitos ingênuos embarcam na conversa dos estrangeiros. Ainda bem que temos, aqui e ali, vozes como as de Moreira Mendes, em defesa do Brasil.
LEMBRANDO TEIXEIRÃO
Nessa semana, Jorge Teixeira de Oliveira faria 92 anos. Morreu no interior do Rio, há 26 anos. Foi ele o primeiro governador do novo Estado, depois de receber a missão para que o território se tornasse numa nova unidade da federação. E o fez com criatividade, dinamismo, força de trabalho e liderança. Saiu vaiado por um grupelho sem grande representatividade na época, o que o magoou muito. Perto das campanhas, era procurado por políticos que queriam fotos ao seu lado. E depois, ainda, foi abandonado por quase todos os que ajudou. Teixeirão morreu pobre, como viveu.
TRÊS VEZES MAIS?
Pelos cálculos que teriam saído do Dnit, haveria apenas 22 milhões de reais para concluir os viadutos sobre a BR 364, em Porto Velho. Já o prefeito Mauro Nazif apresentou, à Câmara de Vereadores, números três vezes maiores. Segundo ele, há ainda recursos na ordem de 66 milhões. A matemática ficou tão maluca que, a essas alturas do campeonato, só resta esperar para ver se há tanto dinheiro quanto anuncia Nazif ou bem menos, como chegou a divulgar uma fonte ligada ao Dnit. Se forem mesmo 66 milhões, ainda dá para fazer muita coisa. Se forem só os 22 milhões, não há como fazer nada.
VIROU BAGUNÇA
Bagunça geral no Detran. O tal "sistema" implantado nunca funcionou e, agora, já está trazendo graves prejuízos ao comércio de carros. As vendas despencaram, porque ninguém quer comprar um veículo que não possa ser registrado em seu nome. A esculhambação, por culpa da inoperância do sistema de informática do Detran, só causou danos à população e a economia da Capital e do Estado. Para piorar, os servidores do órgão acenam com uma greve, a partir desta quinta, caso suas reivindicações não forem atendidas. Lamentável!
CADÊ OS TRÊS MILHÕES?
Onde foram parar os 3 milhões e 500 mil participantes da Parada Gay de São Paulo, anunciados com insistência durante vários dias pela Rede Globo? A emissora tem obrigação de explicar onde enfiou os 3 milhões e 250 mil que sumiram, já que os números oficiais puseram a claro que foram não mais que 250 mil os participantes. A quem interessam esses números absurdos? Não é mais fácil falar a verdade do que induzir a opinião pública a acreditar que São Paulo iria parar só para seguir os gays?
SÓ MILAGRE
Qual hospital consegue, superlotado, ainda atender quase 500 pessoas apenas num feriadão? Pois o milagre foi feito pelo Pronto Socorro João Paulo II, em Porto Velho. E tem sido assim em todos os feriados. Some-se a isso as quase três dezenas de bêbados flagrados dirigindo; os motoqueiros malucos fazendo acrobacias nas ruas e arriscando suas vidas e as dos outros; motoristas mal educados e irresponsáveis e se tem um quadro dantesco do que tem sido a situação na maior cidade do Estado. Terrível!
FIM DA FARRA
O Conselho Nacional de Justiça interviu. E mandou cancelar o pagamento de mais de 100 milhões de reais em "auxílio-alimentação", retroativo, que seriam pagos a juízes de oito Estados. Os recursos eram desembolsados pelos tribunais de Justiça de todo o país, com o objetivo de reembolsar gastos com alimentação desde 2004. A decisão atinge as Cortes da Bahia, Pernambuco, Roraima, Sergipe, Espírito Santo, Maranhão São Paulo e Pará. Só os tribunais de Justiça do Rio de Janeiro e do Paraná, por exemplo, desembolsariam mais de R$ 55 milhões cada um.
PERGUNTINHA
Será que Porto Velho vai mesmo bater o recorde mundial de buracos em ruas?
Terça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)