Quarta-feira, 7 de outubro de 2015 - 05h04
O TRIBUNAL DE CONTAS NÃO PRESTA CONTAS A NINGUÉM!
Há gente com o rabo preso,com medo de represálias. Por isso, são poucos os políticos que têm coragem de enfrentar a ditadura do Tribunal de Contas de Rondônia, que avocou a si a decisão de não permitir, por exemplo, que as obras do Espaço Alternativo sejam concluídas, sem dar satisfação alguma. Aliás, os conselheiros do TCE, que não foram eleitos pela população, ocupam o cargo vitalício por indicação política e são quem decidem se o povo pode ou não pode receber obras públicas. Como são superpoderosos, não têm que dar explicações sobre as decisões que tomam. Trancam-se em suas salas, como semideuses e não importa quem os pague (e é a população): não explicam as coisas com clareza e transparência. Primeiro, foi a alegação de que houve superfaturamento. Depois, problemas no projeto e falta de um tal de estudo do trânsito. A Prefeitura também atrapalhou (o que não é novidade), exigindo novo um estudo ambiental. Resumo da ópera: uma obra milionária, para ser local de lazer para milhares de pessoas, está totalmente parada.
E está parada por que? Ninguém sabe. Na manhã desta quarta, o Ministério Público promove reunião com autoridades e convidados, para saber o que realmente está acontecendo. Porque ninguém tem ideia. Nem o Governador, que está louco para entregar os 20% que faltam; nem o DER, que tem os recursos para terminar e muito menos o pobre cidadão, enredado numa burocracia infernal, insensível e petulante. Ora, se houve problemas, eles já foram descobertos e os suspeitos estão sendo processados. Por que o povo da Capital tem que ser punido também? Está na hora de se rever essa situação desses tribunais, funcionando em prédios suntuosos, com conselheiros nunca eleitos pela população e cheios de poder. Se isso é democracia, o que será então uma ditadura?
PERDA INCALCULÁVEL
Outro exemplo claro do prejuízo que esses tribunais podem causar à população foi o que aconteceu com as obras de saneamento de Porto Velho. Daquela vez, a besteira foi do Tribunal de Contas da União, que decidiu interromper uma obra de perto de 750 milhões de reais, com o dinheiro em caixa, porque o então vereador Cláudio Carvalho, do PT, denunciou que havia superfaturamento. Era claramente uma denúncia com cunho político, para atingir o governador Ivo Cassol. Mesmo assim, o TCU mandou parar tudo. Deu no que deu. Dois anos depois, nada de ilegal foi encontrado. Só que o prejuízo para o povo de Porto Velho foi imenso, incalculável, irrecuperável.
NÃO HÁ RESPOSTAS
Por esse dano sem retorno ao povo da Capital, nenhum conselheiro foi punido e ninguém foi condenado a ressarcir os cofres públicos. Só quem pagou a conta, pela petulância e incompetência, foi o pessoal de sempre: nós, o povo! E a história agora se repete em Porto Velho, no Espaço Alternativo, embora ali tenha havido sim indícios de irregularidades. Mas, já detectados, o que impede agora do restante da obra ser entregue, sem prejuízo do andamento do processo? Para que essa demonstração de força desnecessária, justamente contra a população, que nada fez para ser punida? Não há respostas decentes para essas perguntas...
COITADO DO POVÃO
A pé, tentando chegar no trabalho de qualquer jeito ou sendo achacado por preços exorbitantes de alguns motaxistas e taxistas, o porto velhense está vivendo novos dias de terror. Sem ônibus e sem perspectiva de que eles voltem a circular, por causa da Prefeitura, que não resolve o problema, agora tem outro desafio importante: tentar sobreviver sem os bancos. Motoristas, cobradores e bancários cruzaram as mãos. Ouve-se na cidade que os garis também estariam pensando em parar. É uma situação de pré caos. Pobre povo de Porto Velho! Parece que uma praga, daquelas jogados sobre os egípcios, caiu na cidade. Estamos ferrados!
MINISTÉRIO PÚBLICO NA JOGADA
Por falar em ônibus, depois de dois dias com 100 por cento deles parados, a Prefeitura imaginava que o Ministério Público do Trabalho iria intervir, exigindo que pelo menos 70 por cento da frota circulasse. O MTP, contudo, disse que nada pode fazer, até porque não há mais contrato entre a Prefeitura e as duas empresas que formam o SET. O caso agora foi para as mãos dos procuradores do Ministério Público Estadual, que certamente vão tomar medidas mais duras para acabar com a situação. Não se elimina a possi9bilidade de uma reunião para que Prefeitura e as atuais empresas fechem um acordo para beneficiar a população.
CARLÃO DÁ SUSTO
Familiares e amigos do ex deputado e ex deputado Carlão de Oliveira estão se revezando no hospital Central, em Porto Velho, onde ele foi internado na UTI, na noite de segunda. Ele sofreu um ataque cardíaco, foi atendido numa UPA e imediatamente transferido para o hospital, pela gravidade do problema de saúde. Socorrido a tempo, Carlão continuava internado até o final da tarde desta terça. Seu estado ainda era considerado grave. Carlão de Oliveira foi um dos presidentes mais polêmicos da Assembleia. Dono de cinco mandatos, acabou enrolado na Operação Dominó, ocorrido em 2006. Ele chegou a ser preso e até hoje responde ações na Justiça.
PERGUNTINHA
Como estão se portando os principais assessores do governador Confúcio Moura, depois da reunião que balançou o antigo prédio do Palácio do Governo (e não o CPA) desta segunda?
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