Sábado, 8 de agosto de 2015 - 20h10
VIADUTOS, BR 425 E PONTE DO ABUNÃ:
MAIS TRÊS OBRAS PARALISADAS
Demorou um pouco, mas a situação financeira caótica em que se encontra o país, começou a afetar a economia de Rondônia. Uma prova concreta disso é a paralisação de pelo menos três obras de grande importância para o Estado e, ainda pior – lamentavelmente, ainda há coisa pior! – o não pagamento de mais de 40 milhões de reais a empreiteiras, por serviços já realizados. O primeiro grave problema se relaciona com as obras da BR 364, em Porto Velho, com seus viadutos semi acabados que, ao que parece, nunca mais sairão do papel. Um consórcio de empresas já realizou serviços e tem 10 milhões de reais para receber. Não recebeu um tostão. Está com problemas, porque instalou canteiro de obras, contratou trabalhadores, adquiriu máquinas e, até agora, não viu a cor da grana. O segundo caso é da BR 425 (foto), ligando a BR 364 até Guajará Mirim. Mais de 30 milhões de reais em asfalto e infraestrutura da nova rodovia foram realizados e nem um centavo foi pago até agora. A empresa teve que paralisar a obra, que estava quase concluída e que poderia ser entregue em breve. E a terceira obra, que deve parar nesta segunda, é a da construção da ponte em Abunã. O primeiro estágio está pronto e ela começaria a tomar forma. Não vai mais. Não houve pagamento e, ao que tudo indica, não haverá.
A continuar nesse ritmo, pode haver uma quebradeira geral das construtoras e um desemprego em massa no setor. Qual a empreiteira, hoje, que consegue suportar não receber 40 milhões de reais? Para sobreviver, enquanto o dinheiro que tem para receber não chega, as empresas têm que recorrer a empréstimos do mercado, com os juros estratosféricos, que todos sabemos onde andam. O governador Confúcio Moura e nossa bancada federal têm que agir já, exigindo que os recursos sejam liberados, antes que seja tarde demais.
MEIA VERDADE
Uma pretensa dívida milionária que estaria colocando culminar com a perda da sede social da OAB, em Porto Velho, não passou de meia verdade. O que ocorreu é que uma questão judicial que se arrasta desde 1995 começou a ser definida neste ano. A Mundial Engenharia, que construiu a sede principal da entidade, na rua Paulo Leal, apresentou uma conta superior a 2 milhões e 300 mil reais. Para contestar e negociar judicialmente os valores, com os quais não concordou, a OAB decidiu colocar sua sede social como garantia, apenas para que o processo normal continuasse.
RISCO ZERO
O que aconteceu que é, na renegociação, a dívida caiu para pouco mais de 664 mil reais. O valor está sendo acordado e em breve a nova decisão judicial deve homologar o novo acordo. Portanto, o risco da OAB perder sua belíssima sede social, um dos orgulhos da instituição que reúne sete mil advogados, é igual a zero, garantiu em nota oficial o presidente Andrey Cavalcanti. Que fique claro: as informações são claras e públicas. . Não há qualquer possibilidade da perda do bem. Aliás, é bom que se diga: nunca a OAB cresceu tanto quanto nos últimos tempos...
AH, SE FOSSE O MST!
Se os chacareiros de Porto Velho, que estão correndo o risco de perderem as terras onde moram, plantam e sobrevivem há mais de duas décadas fossem ligados ao MST, já estariam com seus problemas resolvidos. Nanda perderiam porque teriam o apoio da União, de grupos de direitos humanos, dos intelectuais de esquerda, da OAB, da ONU e do escambau. Mas como são pessoas trabalhadoras, que realmente vivem da terra, que não ganham áreas para depois vender de novo;como não ganham Bolsa Família e como não invadem prédios públicos e nem são treinados em guerrilha, aí a coisa com eles é na dureza da lei. Esse é o Brasil!
MAIS INSEGURANÇA
Mais uma semana de insegurança política e econômica para o Brasil está chegando. O governo Dilma Rousseff balança, mas continua de pé, apesar de a Presidente ter chegado a um patamar de desaprovação como nunca se viu na nossa recente história. Conseguiu se tornar mais impopular do que José Sarney e Collor de Mello, certamente os dois piores presidentes do Brasil nas últimas décadas. Numa guerra com parte do Congresso e levando rasteiras até de petistas em votações, Dona Dilma está cada vez mais isolada. Ela e seus companheiros vão endurecer o discurso do nós contra eles. Será que ainda pega?
LINCHAMENTOS
Nos últimos dias, só em Porto Velho, mais duas tentativas de linchamento de ladrões só não foram concretizadas porque a polícia chegou a tempo e salvou a pele dos malandros. Nos dois casos, os bandidos roubaram celulares e pequenos objetos, foram perseguidos e pegos. Apanharam até não poder mais e só a coisa não foi pior porque a PM chegou para salvaguardar a vida dos dois. A população continua mandando seu recado: não aguenta mais leis que só protegem bandido; não aguenta mais criminoso entrar por uma porta da Delegacia e sair pela outra; não aguenta mais ser vítima. As autoridade sé que fazem der conta que não é com elas...
PERGUNTINHA
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