Domingo, 9 de fevereiro de 2014 - 09h04
NÃO HAVERÁ PUNIÇÃO AOS ASSASSINOS,
MAS A LEI NÃO OS PROTEGE
Que ninguém se iluda! Só se houvesse uma radical mudança de ideário no Ministério Público e no Judiciário, os cinco índios que mataram três inocentes na Reserva Tenharim, em Humaitá, poderiam cumprir algum tipo de pena. A tese básica de é de que eles são inimputáveis, são quase como crianças, que não sabem o que fazem e não podem ser responsabilizados por seus atos. A lei pode ser dura ou leve, dependendo em quem será aplicada. No caso dos índios, já se tem o precedente de Roosevelt, onde, até hoje, a única decisão judicial que se tem notícia é de um magistrado que não aceitou pedido de indenização das famílias dos mortos. A alegação básica de Sua Excelência, é de que os culpados pela morte dos 27 garimpeiros em Roosevelt foram as próprias vítimas, porque invadiram uma área proibida. Mas, é sempre bom dizer que há mais de um lado dessa moeda. O delegado de polícia e professor da Unir, Marcos Fagundes (foto), tem uma interpretação bem diferente sobre a culpabilidade dos indígenas. E explanou isso, com todas as letras, em entrevista para a TV Candelária¹Rede Record.
Para o professor, especialista no assunto, ao contrário do que alardeiam os defensores dos índios (os que os apoiam até quando eles cometem crimes, como em Roosevelt e na aldeia Tenharim), a Constituição brasileira é clara em relação ao tema. Índio aculturado pode e deve ser punido sim, caso cometam algum crime. Apenas os índios que nunca tiveram contato com a civilização branca, podem ser considerados inimputáveis, lembra o especialista. Se não for assim, com a interpretação diferenciado do que diz a Constituição, conforme comenta o professor da Unir, não se deve pensar que o quinteto assassino pague por seus crimes. O que é lastimável, nesse país onde a injustiça e a impunidade são cada vez maiores.
VEJA O VÍDEO
Ainda o tema: como os índios que convivem com os brancos tem relativo grau de discernimento, todos podem ser julgados e condenados, diz o professor e delegado Marcos Fagundes. As penas sim, podem ser menores, dependendo da análise do juiz. O que interessa, é fazer Justiça, como disse a viúva de uma das vítimas, na mesma reportagem. Veja a matéria completa da repórter Sângela Oliveira: Haverá Justiça? Quem disser que sim, pode estar apenas sonhando...
LIBERDADE É PARA OUTROS
A jornalista Rachel Sherezade, do grupo SBT, faz comentários ácidos contra a violência, dos menores assassinos, contra as constantes burradas do governo Dilma Rousseff, seus próprios colegas voltam-se contra ela. Parte significativa da imprensa aplaude erros grosseiros e não protesta contra a guerra civil que está ocorrendo no país. Mas quando alguém fala a verdade, aí o pau come, inclusive de parte de sindicatos dos jornalistas, quase todos eles envolvidos ideologicamente com o atual governo. A liberdade não vale para quem não pensa como essa gente. Só eles tem o dom da verdade.
COITADINHOS
Para não dizer que a dona Rachel vai ficar sozinha, a coluna assina embaixo de uma das suas afirmações, sugerindo que os adoradores dos bandidos, que só defendem os direitos humanos dos canalhas, levam pelo menos um desses facínoras menores de idade para suas casas. Para cuidar deles. Isso dona Rachel falou na TV e, ao menos nesse espaço, ela tem um aliado. Quem gosta de bandido, que cuide deles!
MESMO DE SEMPRE
No final das contas, como sempre, é a população quem paga o pato. Na briga entre a Prefeitura da Capital e a empresa Marquise, responsável pelo recolhimento do lixo, é o contribuinte que fica no meio do fogo cruzado. A Prefeitura diz que a empresa não cumpre o contrato e ela diz que não recebe dinheiro de alguns dos seus serviços feitos há mais de 14 meses. Não importa quem tem razão. Quando os graúdos brigam é o populacho leva peia. Como sempre!
ENTUSIASMO DE CANDIDATO
Confúcio Moura usou rede de rádio na sexta, para falar quase uma hora sobre as realizações do seu governo. Falou com entusiasmo, anunciou mais obras; comentou que os investimentos do Estado chegaram aos 52 municípios; falou de futuro e, no final, fico0u a certeza: se isso não é discurso de quem esta se preparando para disputar mais um mandato, não se sabe o que seria. Ele não fala em reeleição abertamente, mas, pelo menos até agora, publicamente não deu nenhum sinal de que desistirá dela.
PÉ NA ESTRADA
Alguns dos futuros prováveis adversários de Confúcio, que não têm rede de rádio para falar, têm que colocar o pé na estrada. Alguns deles já o estão fazendo. Expedito Júnior tem várias reuniões agendas para este final de semana e nos próximos dias. Neodi Oliveira percorre várias regiões, conversando com amigos e correligionários. José Bianco anda querendo pensar em voltar, mas, enquanto pesa, conversa com todos. Hermínio Coelho está voltando, firme e forte, para se colocar como principal opositor do governo. Em março, as coisas começam a esquentar na sucessão estadual.
PERGUNTINHA
Até quando as grandes emissoras de TV e rádio do país vão continuar escondendo a verdade, defendendo baderneiros e se posicionando contra as polícias, no país inteiro?
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