Terça-feira, 10 de setembro de 2013 - 08h29
Dos 201 milhões de brasileiros, menos de 800 mil são índios. Metade deles é de brasileiros natos. Nesse grupo existem nativos de vários países vizinhos, representantes de tribos argentinas, bolivianas, paraguaias, uruguaias. Todos estão no Brasil, tentando conseguir os benefícios que na América Latina, só há aqui. Num território de 8 milhões de quilômetros quadrados, os cerca de 800 mil índios são donos de 15% de tudo. Ou seja, 1 milhão e 200 mil quilômetros quadrados é deles. Lembra o grande tributarista e advogado respeitado no mundo inteiro, Ives Gandra Martins, que há um índio e meio por quilômetro quadrado, nessas terras. Já para os demais 200 milhões de brasileiros (que têm tantos direitos quanto os índios, ora bolas!), a conta é diferente: 29,5 pessoas por quilômetro quadrado. E ele afirma ainda, com todas as letras, que a Constituição de 1988 foi mudada, com emendas e remendos. A Constituição dizia, no texto original, em seu artigo 231 - também citando Ives Gandra - , que os índios deveriam ter direito apenas às terras que eles ocupassem em 5 de outubro de 1988.
Nessa opção de governo ideológico que temos, para os políticos geridos por ideologias malucas e abastecidos por ONGs internacionais; para os representantes do Ministério Público e do Judiciário que aprenderam, nos bancos escolares pós-ditadura, que os verdadeiros donos das terras eram os que aqui estavam em 1.500 - e defendem isso com unhas e dentes, por incrível que pareça! - a verdadeira história é a que eles interpretam e acreditam. E vão entregando grandes partes enormes do território nacional, para os índios e as ONGs. Até com o aval do STF. Onde isso vai terminar? Ah, com essa mesma gente no comando, certamente nunca. A sorte é que, um dia, há chances do Brasil acordar. Daí...
TORCIDA NÃO É NOTÍCIA
Houve um esforço de parte da mídia em fazer grande alarde nos casos de vandalismo do Sete de Setembro, como se fossem protestos de gente do bem. A mobilização foi pífia, com poucas centenas de gatos pingados e muitos mascarados-bandidos, que apareceram até na imprensa internacional. Ficou complicado separar o que foi informação e o que foi torcida para que houvesse batalhas nas ruas, na cobertura da imprensa.
CANASTRÃO
Na Globo, um repórter fez teatro para mostrar que foi atingido por spray de pimenta, usada contra alguns baderneiros, como se fosse um ator de novelas. E do tipo canastrão. A verdade: mobilização nacional foi pequena, em proporção ao que se esperava. Para quem alardeava nas redes sociais que iria mexer com as estruturas do país, afora os exageros da cobertura jornalística, nada de sério. Lamentáveis no Dia da Pátria: vandalismo puro e um grupo criminoso, que queimou uma bandeira do Brasil. Em Porto Velho, os poucos protestos foram fortes, justos e pacíficos, dentro da lei.
COMO UMA DOENÇA
Boatarias assolam a Capital, dando conta de prisões, sentenças, operações disso e daquilo, todos os dias. Há as que se baseiam em casos que podem até ser concretos, mas há outras - e grande maioria - que são incrivelmente inventadas, espalhadas como um vírus destruidor, como uma doença, por todos os cantos de Porto Velho, sem qualquer base. Surgem do nada. É lamentável, porque uma fofoca, baseada em nada, pode destruir a vida de uma pessoa ou de muitas pessoas. Se os envolvidos ainda tiverem alguma culpa no cartório, menos pior. Mas se forem inocentes, pode-se destruir reputações e vidas por nada...
CORRIDA DA DUPLA
Entre os principais nomes que estão sendo cotados para a disputa ao Governo, dois têm percorrido o Estado todas as semanas. O governador Confúcio Moura é um deles. No cargo, anda Rondônia afora anunciando ou entregando obras, conversando com prefeitos, lideranças e comunidades. Faz seu trabalho, mas, ao mesmo tempo, faz política, o que é normal. O outro é Expedito Júnior. Onde ele vai, é recebido com homenagens. Se a eleição fosse hoje, os dois estariam na disputa. Afora a dupla, quem circula por todo o Estado, é Hermínio Coelho.
VAGABUNDOS PROTEGIDOS
Vagabundos "di menor" infestam áreas da Capital, fazendo o que bem entendem. Sabem que não importa o que aprontem, estão acima da lei. No domingo, um grupo deles decidiu quebrar bancos e outros equipamentos na Praça Madeira Mamoré. A polícia, chamada, foi recebida a pedradas e paus pelos marginais, protegidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Foram "apreendidos" e pouco depois estavam soltos, para cometer todo o vandalismo de novo. Um acinte às pessoas de bem, imposto a elas por autoridades que dizem nos representar.
SOBE O TOM
Com exceção de três - dois considerados comandantes e o vereador Jair Montes - todos os envolvidos na Operação Apocalipse estão soltos. A Justiça considerou que eles não representam mais qualquer risco para o andamento das investigações. A partir de agora, livres e com direito a voz, pelo menos os da área política vão partir para uma defesa muito forte, até na tentativa de recuperar a imagem perante a opinião pública. A polícia que se prepare: o tom das críticas contra ela vai aumentar muito.
PERGUNTINHA
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