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Sergio Pires

Opinião de Primeira - 11/03/15


MATAR POLICIAIS NÃO É
CRIME HEDIONDO NO BRASIL

São 70 dias apenas, neste ano. E, só no Rio de Janeiro, 17 policiais militares foram assassinados. Um a cada quatro dias. Alguns poucos pereceram em confronto com os bandidos. Mas a grande maioria foi morta covardemente, quando estava de folga. Foram cruelmente atacados, sem qualquer chance de defesa, por bandidos que os perseguiram, que conheciam seus passos, que sabiam onde encontrar suas vítimas. Opinião de Primeira - 11/03/15 - Gente de OpiniãoAlguém aí leu ou viu alguma coisa na mídia lamentando todas essas mortes? Alguma instituição que defende os direitos humanos levantou sua voz, para protestar? O Congresso Nacional se reuniu para mudar essas leis ridículas de hoje, que dão ao bandido todos os direitos e nenhum às suas vítimas? Algum representante de governo emitiu nota de protesto, de pesar ou prometendo medidas que possam diminuir a criminalidade contra policiais? Claro que não houve nada disso. Para a grande mídia, para os congressistas, para os governos federal e estaduais, no geral, morte de policial é apenas risco da profissão. E nada de buscar alternativas para combater essas execuções covardes.  

Até quando vamos suportar essa situação, não se sabe. Transforma-se em crime hediondo vários tipos de ataques às pessoas, geralmente minorias.  Mas, ao contrário de países onde o combate à criminalidade é feito com responsabilidade e ações duras, no Brasil se trata assassinato de policial como se algo comum. É notório que as penas de morte são decretadas pelo crime organizado, geralmente partindo de dentro das cadeias. Tanto no Rio como em outras regiões do país. Em Rondônia, não só PMs têm sido mortos em circunstâncias suspeitas, mas também agentes penitenciários. Até quando as autoridades vão lavar as mãos e deixar de tratar crimes contra policiais com a devida e justa resposta aos bandidos?

CINCO DAQUI

Em São Paulo e no Rio, só no ano passo, cerca de 150 policiais militares foram mortos, afora os civis. Em Rondônia, em menos de duas semanas, foram cinco as mortes de policiais da PM. O comando e os porta vozes têm garantindo que são casos isolados e não orquestrados. Mas a dúvida é óbvia: por que tantos policiais atacados, em regiões diferentes e todos eles com algum tipo de ligação com presídios? Até prova em contrário, a tendência é se acreditar exatamente na teoria de que as sentenças de morte vêm de dentro dos presídios...

ABANDONANDO O BARCO

Tem petista querendo abandonar o barco! Uma delas é Marta Suplicy, que fez toda a sua carreira política no partido e que agora, na crise, deixada de lado pelo comando petista, está com um pé fora do partido. Como é adversária da presidente Dilma nas disputas internas do partido e só tem sido derrotada nas últimas causas, Marta avisa que pode ir para outro grupo política. Quer porque quer ser a candidata à Prefeitura de São Paulo. O PT quer a reeleição de Haddad. O ex de Marta, que também perdeu a eleição para o Senado, Eduardo Suplicy, também anda namorando outras siglas.

A CONTA NÃO É NOSSA

O grupo que se autodenomina "atingidos por enchentes", mais um dos tantos que apareceram nos últimos anos, invadiram a sede da Eletrobras Rondônia, na avenida Migrantes. Exigem diminuição nas contas de energia. Se a moda pega, 90% da população de Rondônia vai fazer o mesmo. O reajuste na tarifa, que chegou agora (sobre janeiro), é absurdo, na maioria dos casos. Estamos todos pagando uma conta que não é nossa. Ou seja, aqui em Rondônia, produzimos energia para o resto do Brasil e ainda somos punidos por isso.

JAQUELINE E O FUTURO

Mais de 51% de mulheres no país; apenas 15% dos políticos eleitos. As mulheres ainda estão longe de equiparação com os homens em cargos eletivos. Esse é um dos assuntos preferidos por Jaqueline Cassol, que está reorganizando o PP no Estado e, ao mesmo tempo, de olho no futuro. Ela estreou na política com uma excelente participação e chegou perto de chegar ao segundo turno. Jaqueline é hoje um nome potencialmente forte para a eleição de 2018 e para a 2020.  Por enquanto ela não quer falar em planos, a não ser o de manter firme seu partido. Mas tem dado entrevistas falando sobre a participação das mulheres na política.

CHEGOU O PARTIDO NOVO!

Nesta quinta, dia 12, tem o lançamento oficial do Partido Novo, em Porto Velho. O evento será realizado a partir das sete na noite, na Faculdade FGV em Porto Velho. A nova sigla jura que é diferente, que será composta por cidadãos comuns. E vai mais longe: que nasce sem políticos profissionais e é idealizado por pessoas que acreditam que é possível um país muito melhor. Aliás, diz o mesmo do que diz a maioria dos novos partidos nanicos, que assolam o país. Mas o presidente nacional do Partido Novo, João Dionisio Amoedo, que estará presente na solenidade de Porto Velho, garante que dessa vez surge mesmo uma sigla diferente. Esperemos para ver...

PERGUNTINHAS

O  Partido Novo que é contra o famigerado dinheiro do Fundo Partidário e que vai aceitar somente quem tenha ficha totalmente limpa, será que vai conseguir modificar a política decadente do país?

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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