Quinta-feira, 13 de março de 2014 - 08h55
O RACISMO NÃO PODE ENTRAR NA VALA
COMUM DA ABSURDA IMPUNIDADE
Sempre houve, com maior ou menor intensidade, mas nas últimas semanas, registraram-se vários casos de racismo na América do Sul e, para surpresa geral, também no Brasil. Os eventos se concentraram principalmente em estádios de futebol. O mais famoso deles envolveu o jogador Tinga, um craque cheio de conquistas, cidadão exemplar, pai de família digno e correto. Ele apenas lamentou profundamente, mas não deixou de protestar. Disse que trocaria todos os seus muitos títulos pela igualdade entre as pessoas, , num desabafo que emocionou todos os brasileiros de bem, num desabafo que emocionou todos os brasileiros de bem. Depois, no interior do Rio Grande do Sul, em Bento Gonçalves, um árbitro de futebol negro foi alvo da sanha de canalhas racistas, que se escondem atrás das torcidas para mostrar quem realmente são. Mais recentemente, no campeonato paulista, outro caso grave. E porque essa onda crescente? Mesmo que tenhamos leis exemplares, elas também não são cumpridas, como tantas outras. A impunidade campeia em todas as áreas e, obviamente, com relação aos racistas, elas não são diferentes
Sempre houve um racismo latente no Brasil. Até 1925 os clubes só admitiam brancos. Foi o Vasco da Gama que teve, naquele ano, a a coragem de iniciar a luta contra o racismo, contratando atletas negros. No Fluminense, negros tinham que passar pó de arroz no rosto, para poderem jogar, senão sequer podiam entrar na sede do clube. Até hoje o time tem o apelido de Pó de Arroz. Só no início da década de 30 é que o futebol começou a diminuir o enorme racismo que existia nele e fora dele. Temos uma dívida impagável com os negros. Melhorou muito nosso respeito a eles, mas ainda há exceções. E elas têm que ser cortadas pela raiz, antes que seja tarde. Racistas, de jeito nenhum! Cadeia neles!
QUESTÃO ABERTA?
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, estará em Rondônia nesta sexta. Vem se reunir com seus companheiros, para definir algumas coisa relacionadas à eleição de 2014. Nesta semana, ele disse ao deputado Padre Ton, o nome indicado pelos petistas para uma eventual disputa ao governo, que não há cartas marcadas e que a decisão final sobre aliança com o PMDB em Rondônia, ainda não é questão fechada. Vai ouvir da grande maioria dos petistas rondonienses, que eles não querem manter a aliança.
NÃO É UNÂNIME
Apesar de só se ler e ouvir opiniões favoráveis às teorias ideológicos que todos sabemos quais são, nem todos os padres rezam pela cartilha da esquerda e do PT. Vejamos só este pequeno texto: "no Brasil, alegremente estamos correndo para os braços das ditaduras. Sem pejo nenhum e sem falsete no rosto dos nossos dirigentes, temos relações diplomáticas preferenciais com nações, onde as liberdades individuais são uma quimera. As visitas oficiais a certos países, de visceral princípio socialista, são uma constante".
BELEZA DO SOCIALISMO
Mais: " A importação de médicos estrangeiros (não quero duvidar de sua competência profissional), tem como objetivo acostumar nossa população com as belezas do socialismo" . Parte de um texto publicado na imprensa por Dom Aloísio Roque Opermann, Arcebispo Emérito de Uberaba, em Minas. Voz respeitada no meio dos católicos da sua terra. Ou seja, nem todos os religiosos pensam como o pessoal da igreja do PT. Pelo menos, não há unanimidade, o que já é um alívio.
PUNIÇÕES CHEGANDO
Como se esperava, as punições vieram. Decisão da Comissão Processante da Assembleia, sobre os deputados denunciados na Operação Apocalipse, confirmou o relatório afastou os três parlamentares que haviam sido considerados culpados. Ana da Oito e Adriano Boiadeiro ficam sem mandato por seis meses. Cláudio Carvalho, por dois. Perdas duras para o trio. Num ano de campanha eleitoral, ficar sem o aparato de apoio do parlamento, é realmente caso complicado. Não se sabe se os suplentes dos dois afastados assumirão durante este pouco tempo. Enfim, o julgamento político foi feito!
AQUI NÃO TEM A "CUMPANHEIRA"!
Em Brasília, eles são recebidos pela "cumpanheira Dilma", mesmo depois de surrarem policiais.. Em São Paulo, no Pontal do Paranapanema, eles agendam invasões violentas, anunciam dias antes pela imprensa e depois cumprem as metas. Em Rondônia, contudo, o grupo criminoso ligado ao MST (que é pequeno, já que a maioria é de gente séria, que luta dentro da lei por terra e dignidade), não tem moleza. Nessa semana, 12 desses bandidos foram presos pela PM, fortemente armados, quando tentavam invadir uma fazenda em Cujubim. Pelo menos por aqui, por enquanto e nesse quesito, é a lei quem manda.
COTA ESGOTADA
O prefeito Mauro Nazif não terá moleza nas próximas semanas. Tão logo a enchente acabe, um grupo de vereadores vai partir com tudo para cima do alcaide porto velhense. As relações com a Câmara de Vereadores estão estremecidas. Até o sempre equilibrado presidente Alan Queiroz estaria entregando os pontos, já que considera que não está havendo diálogo entre os poderes. Vários nobres edis já anunciaram que a cota de suportabilidade se esgotou. Rolos grandes à vista, a partir de meados de abril...
PERGUNTINHA
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