Domingo, 13 de abril de 2014 - 11h14
INCOMPETENTES E ENROLADORES
FORA DAS OLIMPÍADAS
Os conversadores fiado, os incompetentes, os enroladores, os que acham que todo o mundo é trouxa e que é fácil levar tudo na conversa mole; os defensores do "jeitinho brasileiro", toda essa corja recebeu, esta semana, um pontapé bem no meio do traseiro. O comando do Comitê Olímpico Internacional, o COI, decidiu intervir na grotesca situação de preparação da Olimpíada do Rio de Janeiro, programada para 2016, simplesmente porque as obras só andam no mundo virtual. O presidente do COI, Thomas Bach, ainda tentou ser sutil, mas já dando coices como se fosse um Beni Andrade da vida, deixou no ar inclusive a possibilidade de que a Olimpíada possa até ir para outra cidade. Os enormes atrasos no cronograma, a dois anos do evento (como, aliás, aconteceu com muitas obras para a Copa do Mundo de futebol), irritaram o comando do COI, que anunciou uma espécie de intervenção no Comitê Olímpico Brasileiro. A partir de agora, não serão mais os enroladores e incompetentes quem vão dirigir a preparação, mas o próprio comitê internacional. Nossos governantes e membros do comitê nacional da organização deveriam ter vergonha na cara - mas não o tem - e deixar tudo nas mãos de gente séria, para que não passemos vergonha de sediar uma Olimpíada com algumas obras sendo entregues 15 minutos antes das disputas.
Thomas Bach determinou uma série de medidas, tirando das mãos de brasileiros néscios e enrolões, as iniciativas que permitam que a Olimpíada possa acontecer, ao menos com as mínimas condições possíveis. Vendo o exemplo do que está acontecendo com a maioria das obras da Copa (afora os estádios, o resto todo está completamente atrasado), o Comitê Olímpico Internacional não quer correr o mesmo risco. É uma intervenção sim. Vergonha para nós, brasileiros. Mas pelo menos teremos certeza de que, agora, nas mãos de gente séria, a Olimpíada será realizada com sucesso.
OUTUBRO CHEGANDO
A corrida eleitoral anda muito mais rápida nos bastidores do que da porta para fora. Mas anda sim! O PMDB já está com seu time em campo, via Confúcio Moura e com Chagas Neto como coordenador geral da campanha. O PP de Cassol ainda está indefinido, mas a tendência é de que Ivone Cassol seja o nome da coligação. O PSDB e o PSDC coligaram,. Expedito vai na cabeça da chapa e Neodi Oliveira como vice. Se Expedito não puder concorrer, Neodi encabeça a chapa e a esposa de Expedito, Val Ferreira, pode ser a vice na chapa.
PEQUENA AMOSTRA
Numa pequena rua do centro da Capital, que não tem mais de 150 metros, se vê a dimensão da tragédia das drogas. A Rua Riachuelo, próximo à sede da antiga Ceron, é um antro de viciados. Sem policiamento, sem fiscalização. Gente que vive drogada, sem nenhum apoio. Iniciativas privadas dão resultado, como ações feitas por entidade comandada pelo desembargador Renato Mimessi. Mas quando entra órgão público no meio, nada funciona. Lamentável!
GUERRA CIVIL
Só o governo não vê. Só o Congresso não vê. Só parte das nossas lideranças fazem questão de não ver, em todos as áreas. Mas a guerra civil dos bandidos contra as pessoas de bem continua aumentando no país inteiro. Pesquisa dessa semana dá um quadro bem claro disso: um em cada cinco brasileiros foi vítima de algum tipo de violência. Somos 200 milhões de pessoas, então 40 milhões de pessoas foram vitimas da violência.
FORA DE CONTROLE
Enquanto lavam as mãos, os poderosos que poderiam ter resolvido o problema mas jamais ou fizeram, ou por incompetência ou por ideologia, agora estão começando a mostrar que estão perdidos. A situação está prestes a ficar fora do controle. Quando 20 por cento de todos os brasileiros sofreram algum tipo de violência, é para arrancar os cabelos. Fosse num país sério, toda a cúpula do governo, do Congresso, do Ministério Público e do Judiciário estaria buscando uma solução urgente. Vão fazer isso? Claro que não!
CANDEIAS QUE SE CUIDE!
Vem aí mais problemas para Rondônia e outros estados da região. O secretário nacional de articulação social (???) da Secretaria Geral da Presidência da República, um desses cargos tão absurdos que só se vê no Brasil mesmo, disse que o país tem uma dívida histórica com os índios e que há necessidade urgente de novas demarcações de terras. Um tal de Paulo Maldos, que ocupa essa função vital para a estrutura da Nação (obviamente é uma ironia!), avisou que os programas de desapropriações serão intensificados. Lá vamos nós de novo. Candeias do Jamari corre perigo.
ELES DECIDEM
Há uns dois anos atrás, baseado apenas na opinião de um antropólogo estrangeiro (são eles que decidem a vida das pessoas nesta região), disse ter encontrado indícios de que toda a região de onde é a cidade de Candeias do Jamari fora uma aldeia indígena. E que a cidade tinha que ser desapropriada e entregue aos índios. O absurdo só não concretizou pela coragem de uma juíza de primeira instância, que cortou o barato da malandragem. Mas como a decisão é liminar, pode ser mudada a qualquer momento. Portanto, pessoal de Candeias, prepare-se. Vem bomba por aí!
PERGUNTINHA
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