Terça-feira, 14 de janeiro de 2014 - 08h22
UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL, NA
CIDADE QUE TEM MUITO POUCO
Como se faz uma cidade boa para se viver? Praticamente em qualquer quesito que se analise Porto Velho, principal cidade do nosso Estado, teremos uma qualidade de serviços públicos prestados muito abaixo das expectativas. A cidade cresceu desordenada, sem planejamento, espalhando-se inclusive por regiões que vivem alagadas ou, no verão, são sufocadas pelo pó. A não ser em algumas poucas regiões sortudas, as ruas têm condições muito ruins de tráfego. Em todas as áreas mais importantes da cidade, não há estacionamento decente. Não há água potável para a maioria da população. A energia é deficiente. Os ônibus nem sequer podem entrar em dezenas de ruas, para buscar os usuários, porque simplesmente não há como entrar nestes locais. Há 63 obras paralisadas. O dinheiro das obras públicas some nos ralos e os serviços são como rabo de cavalo: só crescem para baixo. Ou caranguejo: andam para trás.
Por tudo isso, surge como uma luz no final do túnel, o anúncio, oficializado ontem, pelo Governo do Estado, de que construirá, no Espaço Alternativo, hoje improvisado e sem estrutura, uma grande obra para o lazer. Já temos muito pouco e o lazer beira o zero, excetuando-se algumas iniciativas privadas e, obviamente, todas caras, inacessíveis para a grande maioria da população. Afora os banhos, que lotam nos finais de semana, durante o verão, o que mais temos? Por isso, a gigantesca obra, ao custo de 20 milhões de reais, feita com qualidade, com quadras poliesportivas e um cenário de cidade de Primeiro Mundo, merece todos os aplausos da comunidade portovelhense. Confúcio mandou fazer e o DER de Lúcio Mosquini vai fazer. Se tudo ficar pronto no prazo estipulado, será um grande presente, ao menos para amenizar um pouco as graves deficiências da para nossa problemática Capital.
É CANDIDATÍSSIMO!
A cada semana, uma boataria nova. Não é novidade, ainda mais em ano de eleição. Num dia, ouve-se, lê-se, comenta-se que o governador Confúcio Moura vai muito bem rumo à reeleição. Pouco depois, os comentários aqui e ali são contrários, dizendo que ele enfrenta problemas dentro do seu partido e que poderá até desistir. Tudo conversa fiada. A verdade, ao menos até agora, é que Confúcio é candidatíssimo e só um acontecimento novo, muito importante e negativo para ele, poderá tirá-lo do páreo.
OPOSIÇÃO FORTE
No restante dos pretendentes, aí sim, há dúvidas profundas. Expedito Júnior, se puder concorrer, será mais que uma pedra no sapato de Confúcio. Será uma pedreira! Outra pedreira será o presidente da Assembleia, Hermínio Coelho, que bate firme, bate colocado e até abaixo da linha da cintura. É sem dúvida o mais duro opositor ao ocupante do Palácio Presidente Vargas. Na turma liderada pelo ex-governador Ivo Cassol, há pelo menos três nomes em análise e, qualquer um deles que vier, virá forte.
DESPERDÍCIO
É cada vez mais certa a candidatura do professor e pastor Aluízio Vidal para o Governo. Será sem dúvida o maior desperdício de um nome bom, limpíssimo, de ideias positivas e com grande futuro. O PSOL, para marcar presença, poderá lançar qualquer outro nome, já que não terá chance de vencer, a não ser que ocorra um milagre. E todos sabemos que não existem milagres na política. Aluízio Vidal será um excelente nome para chegar a uma vaga à Assembleia ou, sem dúvida, à Câmara Federal. Ao governo, só será queimado...
JÁ FOI TARDE!
Dias atrás, aqui mesmo nessa coluna, se fez comentário sobre a atuação e as responsabilidades do coordenador da Funai na região, Ivan Gouveia Bochini, no confronto entre índios e brancos na região de Humaitá e Apuí. Menos de 48 horas depois, o Diário Oficial da União publicou portaria exonerando o coordenador do cargo. Praticamente um reconhecimento da sua atuação desastrada no episódio. Falta agora ele responder na Justiça, por incitação à violência. O governo federal, nesse caso, agiu corretamente, se livrando do sujeito.
DOIS DIAS, UMA MORTE...
Em onze dias de janeiro, seis assassinatos na Capital. Quase um a cada dois dias. A continuar nesse ritmo, o número de crimes de morte registrados na Capital, que caiu nos últimos dois anos, pode dar novo salto. Falta segurança, falta respeito pela vida.; falta um combate eficaz ao tráfico de drogas, raiz de quase todos os problemas. Mas falta, antes de tudo, leis que punam os assassinos. A impunidade é a grande incentivadora da violência. Pena que ela seja tratada como normal, por nossas autoridades de todos os poderes.
POBRE E ESQUECIDO
Quase na surdina (qual o motivo?) começou uma grande reforma na casa que foi residência oficial do ex-governador Jorge Teixeira e que estava caindo aos pedaços. A iniciativa é da 17ª Brigada de Selva, já que o comandante da 17ª, general Ubiratan Poty, que colocou uma grande equipe para recuperar o prédio. Teixeirão, até hoje lembrado e reverenciado pelos rondonienses que sabemm o que ele fez por Rondônia, morreu pobre e esquecido, no Rio de Janeiro. Pelo menos a casa em sua memória merecia melhor tratamento. É o que o Exército está fazendo...
PERGUNTINHA
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