Sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014 - 08h19
NA REFORMA AGRÁRIA,
O MST AJUDA OU SÓ ATRAPALHA?
O MST, braço agressivo do PT na sua origem, que iniciou as invasões de terras e os conflitos agrários, completou 30 anos. A não ser alguns poucos líderes que sempre se deram bem, os verdadeiros sem terra do país têm pouco a comemorar. Uma das estratégias que funcionou por algum tempo - a entrega de lotes para assentamentos rurais, alguns enormes e beneficiando grande número de produtores - a longo prazo, esvaiu-se. Acabou a essência do movimento, restando nele alguns poucos líderes que vivem de compra e venda de terras conquistadas e de achaques a fazendeiros e proprietários rurais. A massa dos trabalhadores não encontrou sua saída. Em alguns assentamentos considerados modelo, como o de Primavera, em Andradina, interior de São Paulo (foi ali, exatamente em Andradina, que nasceu o MST) metade dos assentados vendeu seus lotes ou os abandonaram. Por isso, o simbolismo de um programa bem intencionado, acabou engolido pelas táticas personalistas de líderes que só pensaram em si mesmos, nos seus bolsos e em suas ideologias, não necessariamente nessa ordem.
Um lote rural bem localizado, hoje, em São Paulo, pode valer até 30 mil reais o hectare. Muitos sem terra acabam vendendo o que conseguiram de graça, mas voltam a não ter nada. Tornam-se acampados outra vez. A maioria engrossa as favelas as cidades, quando acaba o dinheiro. Cerca de 88 milhões de hectares foram distribuídos, no Brasil, a perto de 1 milhão e 300 mil famílias assentadas. Um grande número delas está caindo fora. As que ficam, lutam pela sobrevivência, sem apoio. Os que não seguem as lideranças políticas, tendo que cumprir missões como participar de passeatas e invasões, como as desta semana, em Brasília, são alijados e aos poucos abandonados. Essa é uma verdade que muitos fazem questão de não enxergar...
AMEBAS VORAZES
O que há de negativo no contexto dos assentamentos, além da ideologia ultrapassada? É que os pequenos produtores estão abandonados, sem políticas para protegê-los. A lei de mercado os coloca numa posição ruim na disputa por clientes e, ainda, os donos de grandes propriedades oferecem muita grana para comprar áreas doadas pelo governo. A reforma agrária no Brasil ainda tem futuro. Mas não nas mãos do MST e seus chefetes, a maioria deles, que os inimigos comparam a amebas vorazes, se alimentando do que produzem os mais pobres e necessitados.
VERGONHA HISTÓRICA
Os deputados federais só votaram pela cassação do mandato de Natan Donadon porque o voto foi aberto. E cada um dos mui dignos parlamentares sabia que estaria arriscando qualquer chance de se manter na vida pública, pelo voto popular, caso repetissem o que aconteceu em agosto, quando Donadon foi salvo, numa sessão que deve entrar para a lista dos eventos que o Congresso brasileiro vai fazer questão de esquecer. Mas será difícil. Sempre se saberá que o parlamento teve, durante oito meses, um presidiário como um de seus membros.
MÃOS LAVADAS
Não ficou pedra sobre pedra no Sebrae rondoniense. Depois de lavar as mãos durante anos, fazendo ouvidos de mercador às graves denúncias sobre como o órgão era gerido aqui no Estado, o comando nacional decidiu afastar não só a diretoria anterior (com vários nomes atrás das grades), como destituiu todo o Conselho Deliberativo e mandou interventores de Brasília. Ou seja, agora mandam estranhos para o ninho que deveria ter sido limpo há longo tempo. Os interventores ficarão um ano à frente do órgão.
QUEM PAGA?
Se não houver malandragem, se a verdade não for escamoteada, em muito em breve saberemos, com exatidão, quem está pagando para que jovens da periferia do Rio (e de outras grandes cidades), participem de manifestações violentas. Claro que, para muita gente, não há qualquer interesse na verdade, porque ela pode derrubar muitas máscaras. Mas se ela vier a tona, que não se duvide que esse país vai ficar estarrecido. Esperemos, pois...
EM CIMA E EMBAIXO...
Aspones incompetentes, em cargos importantes apenas por amizade com o chefe plantonista, esquecem-se de uma máxima: o poder é transitório. Pode durar algum tempo, mas não dura todo o tempo. Os que perseguem, são injustos, não cumprem compromissos, usam e abusam dos outros só por seus interesses, hoje estão na parte de cima da roda gigante. Amanhã, estarão perto do chão. Daí, para serem pisoteados por quem eles demonstraram desprezo e desrespeito, é moleza. O assunto, claro, serve apenas para reflexão...
CONVENÇÃO DE BOATEIROS
Boataria correndo solta: que as usinas poderiam liberar a força das águas do rio Madeira e inundar parte da Capital; que Confúcio Moura já teria decidido não concorrer à reeleição; que o novo projeto de lazer da cidade, no Espaço Alternativo, teria sido embargado pela Aeronáutica ; que a ponte sobre o Madeira, no bairro da Balsa, só ficaria pronta em 2015. Gente assim tem em todo o lugar. A diferença é que parece que em Rondônia, essa turma decidiu fazer convenção nacional. Lamentável!
PERGUNTINHA
Estarão certos muitos importantes analistas políticos do país, que andam anunciando que como a presidente Dilma pode não decolar como candidata à reeleição, ela seria substituída, na última hora, por ninguém menos do que Lula?
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