Domingo, 15 de junho de 2014 - 08h16
NEM COM O DOBRO DE PRESOS A VIOLÊNCIA DIMINUIRIA
Dos 7.674 presos condenados em Rondônia, nada menos do que 2.274, ou quase 30% estão em regime domiciliar. É um dos maiores índices do país de condenados que não estão em regime fechado. Nas cadeias rondonienses, sempre superlotadas como em todo o país, há ainda um déficit de nada menos que 2.690 vagas. Somos o segundo estado do norte com mais presos (o número 1 é o Pará, com mais de 12 mil detentos) e o Brasil é o terceiro país do mundo em número de presos. Temos mais de 715 mil detentos, perdendo apenas para a China comunista, com quase 1 milhão e 650 mil e os Estados Unidos, campeoníssimo, com mais de 2 milhões e 300 mil encarcerados. Nos Estados Unidos, a maioria das prisões já é privatizada. Na China a maioria dos presos o são não por crimes comuns, mas por afrontas ao regime. Na América Latina, é o Brasil, envolvido até o pescoço na maior onda de violência da sua história, que lidera essa triste estatística, que, infelizmente, só tende a crescer.
O abismo social é, claro, um dos grandes culpados. Quanto menos oportunidades, mais risco de entrar para o crime. Em teoria é isso. Mas no nosso país, embora ainda seja absoluto o número de pobres e negros ocupando nossas cadeias, milhares de presos vieram da classe média. A violência gratuita, que domina não só as grandes cidades, mas já agora também invadindo as pequenas comunidades, envolve principalmente criminosos envolvidos com o mundo das drogas e do crime organizado. Temos quase três quartos de milhão de brasileiros nas cadeias, amontoados como animais e com raríssima chance de recuperação. Se todos os mandados de prisão fossem cumpridos, teríamos mais de 1 milhão de presos. Nem assim o crime e a extrema violência diminuem. São os tempos da tragédia e da morte, rondando nossa população trabalhadora.
NEM ABRIRAM
Desde terça, dia 10, estão autorizadas as convenções partidárias para a eleição de outubro. A situação está tão confusa que ninguém, até agora, teve coragem de fazer a sua. Quase todos os partidos deixarão para fechar suas nominatas na última hora. Para o governo, Confúcio Moura continua sendo ainda o único nome importante já definido. Todos os demais não sabem ainda para que lado vão, ou por não terem fechado acordos ou por estarem com problemas com a Justiça Eleitoral. Nenhuma convenção foi sequer aberta.
VAI E VOLTA
No PP, Ivo Cassol diz que sua irmã Jaqueline será a candidata. Mas Maurão de Carvalho e sua turma ameaçam ir à convenção para tentar ganhar a indicação no voto. É um caso complexo, sem solução à vista. O PT, pela enésima vez, se reuniu para exigir candidatura própria com o Padre Ton, mesmo contra a orientação nacional. O PSDB depende do TSE, para saber se Expedito será mesmo liberado para concorrer. Os demais estão anunciando nomes só para preencher espaço. Afora os cinco citados, ninguém mais tem chances.
A COISA COMPLICOU
A maioria dos partidos está com dificuldades em formatar coligações para os cargos proporcionais. Menos o PMDB, que se dá ao luxo de recusar alianças com outros partidos, porque tem chances reais de eleger mais da metade da Câmara Federal. Nas outras siglas, dois problemões. O primeiro é não ter ainda nomes de pesos para a corrida pelo Congresso. O outro é a enorme dificuldade de encontrar mulheres que formem os 30% exigidos pela lei eleitoral, em suas reelações de candidatos. A coisa está complicada!
CASOS PATÉTICOS
A semana acaba com alguns eventos tristes e deprimentes. Um dos piores foi a cena patética de um advogado de Mensaleiro condenado, ameaçando o presidente Joaquim Barbosa e gritando dentro da sala de reuniões dos ministros do STF. Mais patética e lamentável a posição da petista OAB nacional, que considerou que o errado foi Barbosa, mesmo tendo sido desrespeitado dentro da casa que preside. É péssimo exemplo à Nação. O advogado exigia pressa no julgamento de um recurso. Se a moda pega, os ministros do Supremo serão reféns de advogados, daqui para a frente.
PRESSA E LENTIDÃO
A OAB, quando envolve "cumpanheiros", é lépida e faceira em protestar e exigir seus direitos. Pena que não faça o mesmo em casos que envergonham a Nação, como o do massacre do garimpeiros, quase três dezenas, trucidados na Reserva Rossevelet, há mais de 10 anos. Até hoje a instituição não pediu pressa no caso, cujos envolvidos sequer foram denunciados à Justiça, pelo Ministério Público Federal. Mas certamente o caso do mensaleiro José Genoino é muito mais importante do que as vidas dos garimpeiros. Uma coisa é uma coisa, outra coisa...
GOLEADA DA SUJEIRA
Em Porto Velho, nenhum protesto contra a Copa. Houve aqui e ali quem imaginasse que alguns celerados iriam para as ruas encher o saco de quem queria torcer, mas o bom senso prevaleceu. O fato negativo na Capital foi a absurda sujeira deixadas nas ruas, durante toda a sexta, incluindo em várias áreas do centro, pelos sugismundos de sempre. O recolhimento de lixo em várias partes da Capital já anda deficiente. Piora, cada vez que há concentração de gente que joga tudo o que pode na rua...
PERGUNTINHA
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