Terça-feira, 15 de outubro de 2013 - 09h11
UMA SUGESTÃO DE DEBATE AO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
O que aconteceu para que um magistrado, que poderia autorizar o isolamento de pelo menos 173 bandidões, daqueles que comandam o crime organizado no país e preferiu decidir que não, que enquanto "não houver mais provas", os criminosos ficarão onde estão? Nas mãos do Juiz, horas e horas de gravações com planos para até assassinar o governador de São Paulo; de colocar gente do crime organizado dentro do Supremo Tribunal Federal; de acertar ataques, mortes. O que mais quer Sua Excelência, para considerar que os criminosos devam ir para o regime mais duro de prisão? O óbvio ululante é que o assunto precisa ir para a pauta do Conselho Nacional de Justiça. A sociedade e o sistema judiciário não podem assistir, de braços cruzados, que uma decisão monocrática opte contra as pessoas de bem. Mesmo que não houvesse todo o pacotaço de provas apresentadas pelo Ministério Público, ainda assim o lógico seria a decisão de isolar os bandidos. Eles comandam tudo de ruim de dentro das cadeias e as provas disso são abundantes.
Claro que esta é apenas uma voz isolada, que não vai mudar nada. Mas há que se lamentar profundamente que o Judiciário brasileiro, como um todo, não se una à população brasileira, abandonada, sofrida e refém dos bandidos. Não é possível que haja preocupação com os direitos dos criminosos, mesmo que eles os utilizem para comandar tanta violência de dentro das prisões. Não se pode contestar decisões judiciais, mas é importante registrar que essa posição de um juiz paulista é, no mínimo, assustadora. As pessoas que vivem trancadas em casa; as que são assaltadas e mortas nas ruas; as que não suportam mais tanto crime, ficaram certamente pasmas com o que leram e ouviram sobre o assunto. Desde jeito, o banditismo não tem mesmo cura neste país.
DEIXEM FALAR!
Pelo menos três prefeitos, aparecendo em relações Rondônia afora, com potencial para disputar o Governo, deixam as conversas andarem, mas, na verdade, devem ficar fora do páreo. Um deles é Alex Testoni. Com uma aprovação enorme na sua Ouro Preto, ele está cheio de planos, quer fazer o sucessor e preparar novos caminhos na política. Jesualdo Pires, de Ji-Paraná, sonha com o Palácio Presidente Vargas, mas não em 2014. E César Cassol, de Rolim de Moura, também está fora. Mas, como em política tudo pode mudar...
AGORA SÃO DOIS..
O sindicalista Daniel Pereira estava sozinho no páreo como o nome do PSB para a Câmara Federal. O alarde era de que ele seria o único com apoio explícito e implícito do prefeito Mauro Nazif. Mas como em política, nada está fechado até a última hora, agora os socialistas têm mais um concorrente: Júlio Olivar, aliado de primeira hora do governador Confúcio Moura. Daniel não teria gostado nada da história. Mauro apareceu nas fotos abraçando um e depois outro.
SALVAÇÃO DA LAVOURA
Notícia boa para o agronegócio de Rondônia, que precisa aumentar sua produção sem derrubar mais uma só árvore: o Estado colocará no mercado 400 mil toneladas de calcário por ano, para recuperação do solo e melhoria dos pastos. Uma primeira fábrica de industrialização do calcário está quase pronta e funciona ainda este ano. Custou mais de 11 milhões de reais. Outra, com a mesma produção e mesmo custo - mais 11 milhões de reais - entra em atividade entre 2014 e 2015. A mina tem calcário para mais de um século.
PRIORIDADE
Este pesado investimento foi deter minado por Confúcio Moura e está sendo realizado pela Companhia de Mineração de Rondônia (Vídeo AQUI), a CRM, dirigida pelo advogado e especialista em minérios Moisés Góes. A mina, localizado na fronteira de Pimenta Bueno com Espigão do Oeste, foi criada pelo governador Jorge Teixeira, há quase três décadas e meia. Nunca teve investimentos para produzir calcário de qualidade e à altura das necessidades do Estado. Agora, todo esse quadro vai mudar, a partir de investimentos que, somados, chegam aos 22 milhões de reais.
CONTRA E A FAVOR
Dois eventos marcaram reações duras de sindicalistas que, é claro, não querem que nada mude nesta republiqueta em que eles mandam e desmandam. Um deles contestou opinião desta coluna sobre a não aprovação do Projeto de Terceirização. As alegações, embora vindas de pessoa séria e respeitada, claro que são apenas posições para que nada mude. Que continuem mandando os sindicatos, que se mantenham cada vez mais ricos com o tal imposto sindical, que imponham tantos direitos que, um dia, podem acabar com a galinha dos ovos de ouro. Fica o sindicalista com sua respeitada opinião e fica essa coluna pensando exatamente o que foi escrito aqui.
NENHUMA LINHA
O outro caso envolveu o deputado Euclides Maciel. Acusado de falastrão e merecedor de nota de repúdio do sindicato dos bancários, Maciel denunciou que a entidade estava pagando 140 reais para participantes da greve na semana passada. A longa nota esculhambou com o parlamentar e suas denúncias. Em nem uma linha, contudo, contestou que pessoas estavam sendo pagas para participar do movimento. Os banqueiros são terríveis, mas os sindicatos, esses jamais querem que atos como os denunciados por Maciel venham à público.
PERGUNTINHA
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