Domingo, 16 de junho de 2013 - 09h05
A CAUSA INDÍGENA E OS GRANDES INTERESSES POR TRÁS DELA
O agrônomo Xico Graziano, que já foi secretário de Agricultura e Meio Ambiente de São Paulo, publicou na mídia excelente artigo resumindo as mentiras que cercam a questão indígena no Brasil. Mereceria ser colocado na íntegra, mas infelizmente, o espaço teria que ser muito maior que o é. Resuma-se. Alguns grupos indígenas, com apoio da Funai, Cimi (leia-se Igreja Católica) querem que voltem para eles terras que há décadas estão ocupadas. Em alguns casos, há mais de século. Há situações de imóveis usados na agropecuária, registrados em cartório desde o início do século passado. Só que tanto a Funai quanto o Cimi não incentivam a invasões de terras selvagens, no meio do mato. Só querem áreas já colonizadas, algumas delas com alta produção. Há proprietários que até aceitariam entregar suas terras, desde que indenizados. O governo nem pensa nisso. E a Funai e a esquerda da Igreja só pensam em tomar na marra. Os invasores indígenas se articulam com vários movimentos, como a Vila Campesina e o MST, que empurram goela abaixo expressões como "povo excluído" e outras baboseiras. Isso está acontecendo em todo o país.
Na maioria dos casos de requisição de áreas para que voltem aos índios, os estudos da Funai são postos sob suspeita. O promotor Rodinei Candeias, no norte do Rio Grande do Sul, escreveu em petição enviada ao Judiciário, que a Funai apresentou um "laudo antropológico" irreal. "Uma fraude total e absoluta", escreveu o representante do Ministério Público. País afora, contudo, não é esse o contexto do MP, que sempre abraça a causa indígena, sem se preocupar em checar se os laudos oficiais da Funai são ou não legítimos. Que ninguém se engane: há forte contexto ideológico por trás disso tudo. A coisa é muito mais complicada do que se imagina. E os interesses envolvidos, tanto os internacionais como os internos, imensos...
"ALMAS PURAS"
"Percebe-se que os conflitos indígenas não decorrem de nenhuma guerra de extermínio, ataque à floresta ou prepotência ruralista. Os índios contemporâneos não querem, exceto talvez os da Amazônia, caçar com arco e flecha. Desejam terras para cultivar, pastorear rebanhos, ganhar dinheiro. Estão certos. Errado é continuar tratando índio como "almas puras", inimputáveis perante a lei da sociedade humana". É assim que termina o texto do Xico Graziano. Serve, ao menos, como reflexão sobre o essa gente está tentando fazer com nosso país.
NÃO MUDA
Mesmo com toda a pressão, vinda não só da oposição, como da base de apoio ao governo da Assembleia; com exigência das direções dos sindicatos de servidores, que pedem a cabeça dela; de secretários próximos ao Governador, que a querem fora do cargo, ouve-se que Confúcio Moura não mexe na titular da Procuradoria Geral do Estado. Dona Maria Rejane se tornou a mulher mais poderosa de Rondônia, mesmo confrontada por tanta gente também poderosa. E se mantém muito firme no cargo. Basta a ela ter o apoio do chefe, já que o cargo é de confiança. Isso, dona Rejane tem!
NEM A BR 425...
Tem coisas realmente incompreensíveis. O Governo de Rondônia quer assumir obras federais e, para fazê-lo, depende apenas de autorização do Dnit. E o Dnit, para surpresa geral, já que raramente consegue fazer alguma obra que preste, no Estado, não aceita fazer a devolução. Há dois casos concretos. No primeiro, tanto o governador Confúcio Moura quanto seu secretário de obras, Lúcio Mosquini, estiveram em Brasília, propondo que as obras de recuperação da BR 425 (ligando a 364 até Guajará Mirim), fosse realizada pelo Estado. Nada feito...
...NEM OS VIADUTOS
Outro caso sério: no início do ano, com aval de Confúcio, Lúcio Mosquini propôs ao Dnit que o DER concluísse as obras dos viadutos de Porto Velho. O competente secretário, que é reconhecidamente trabalhador e competente, garantiu que o Estado faria o trabalho, inclusive mobilizando os 72 engenheiros de sua equipe, se fosse necessário. Outra surpresa vindo do incompetente Dnit. Não faz a obra, mas não permite também que o Estado o faça. Dá prá entender essa gente maluca?
TRISTE EXEMPLO
É isso que os teóricos do mundo ideal conseguiram, ajudando a destruir a vida das nossas crianças e jovens através do absurdo Estatuto da Criança e do Adolescente: um jovem, recém 18 anos completo, teve, desde os 12 anos, nada menos do que 102 passagens pela polícia. Isso mesmo. Mais de uma centena de entradas e saídas pelas delegacias, no Distrito Federal. Já cometia delitos desde os sete anos. Sua mãe nunca pôde corrigi-lo, sob pena de ela ir presa, se o fizesse.
PRÊMIO AOS IDIOTAS
Como nunca ninguém lhe ensinou os limites, o jovem jamais aprendeu a viver de forma decente na sociedade. Nunca foi admoestado ou levou umas palmadas, pra aprender que não poderia viver enganando os outros. Deu nisso. Soltem foguetes, idiotas! O menino que vocês não deixaram corrigir, através de uma legislação espúria e criminosa, é hoje um bandido formado. Afinal, viveu toda a sua vida no crime e, finalmente, fez 18 anos, para começar a apodrecer na cadeia...
PERGUNTINHA
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