Quinta-feira, 16 de julho de 2015 - 21h44
OPERAÇÃO DA PF: HÁ DÚVIDAS OU TUDO FOI FEITO CERTO?
Na medida em que avançam as investigações sobre a operação desencadeada nesta semana pela Polícia Federal, há ainda dúvidas e faltam respostas. Um dos questionamentos foi sobre uma pretensa pressão que o prefeito Mauro Nazif teria feito, para apressar as obras do futuro hospital de urgência e emergência e da Escola Anizio Teixeira, para a Capital. Uai, qual a ilegalidade nisso? Quando um prefeito pressiona pela construção de uma obra deste tipo, que melhorar a vida da coletividade, há algum crime nisso? E ainda mais num hospital e numa escola, que são Copa do Mundo para qualquer político? A menos que o Prefeito tenha colocado o revólver na cara de alguém exigindo pressa ou que tenha mandado superfaturar alguma coisa, qual o crime que ele cometeu, agindo desta forma, numa cidade onde obra pública entregue é quase uma raridade? Com relação ao Estado, sabendo da dura fiscalização do Tribunal de Contas e da própria Polícia Federal, conforme questionou um importante assessor do governo, como se iria utilizar de forma criminosa recursos federais, sem se ter certeza da descoberta? Enfim, são questões que precisam ser levantadas e analisadas, com bom senso e sem partidarismo ou paixão, para que a verdade prevaleça, seja qual for. E que sejam punidos os culpados e isentos de culpa os inocentes.
Nessa confusão toda, uma das questões mais complexas, praticamente aquela do batom na cueca, é o pagamento de mais de 460 mil reais por um show da decadente Banda Calypso, no final do no passado. Por enquanto, essa investigação sim é a que mais deve preocupar as autoridades municipais. Junto com os pagamentos de shows caríssimos, como os de Alceu Valença e Cidade Negra, esse caso da festa de final de ano pode se tornar uma enorme pedra no sapato da administração Mauro Nazif.
É DE ENLOUQUECER!
Estes nossos representantes no Congresso vão nos enlouquecer. Na Semana passada, a Câmara Federal aprovou importantes mudanças na lei eleitoral. Nesta Agora, voltou atrás e mudou tudo de novo. Já não vale mais o mandato de cinco anos. Voltou-se aos quatro anos, de Presidente da República a Vereador. Ficou apenas a decisão que impede a reeleição. Outra mudança que não vale mais: a troca da data da posse do Presidente, dos Governadores e dos membros do Congresso e Assembleias. Tinha mudado para 4 de janeiro, mas voltou a 1º de janeiro, só prá continuar enchendo o saco e atrapalhando as festas de Ano Novo. Dá prá entender essa gente?
SELVAGERIA NO TRÂNSITO
Números oficiais divulgados pela Polícia Rodoviária dão conta que caíram em 25 por cento o número de acidentes, mortes e feridos nas rodovias federais de Rondônia e Acre. Mesmo assim, no primeiro semestre, houve 1.447 acidentes; 1.047 ficaram feridas e 48 morreram. Uma média ainda altíssima, oito por mês, uma a cada 15 dias. O trânsito continua apresentando números impressionantes, todos negativos, porque mesmo que eventualmente haja uma queda dos índices, ainda estamos longe de sair da selvageria e da mortandade que nossas estradas e rodovias têm se transformado. Melhorou um pouco, mas falta muito para que cheguemos a números de um país civilizado.
PERGUNTAS À SEMTRAN
Por falar em trânsito, toda a comunidade espera ainda, ansiosa, algumas respostas objetivas da Semtran, sobre algumas multas absurdas aplicadas a condutores de veículos. Como nos casos de motoristas que receberam infrações por estarem dirigindo sem capacete ou motoqueiros multados por estarem sem cinto de segurança. Centenas de multas em horários e locais semelhantes, sem qualquer comprovação, foram expedidas dizendo que o condutor do carro estava sem cinto ou o motociclista sem capacete, sem qualquer prova, apenas a palavra dos agentes. E outra pergunta não respondida: é verdade que na área de recursos da Semtran, a orientação é para que nenhuma multa tenha recurso aprovado?
CASSOL E OS MUNICÍPIOS
Quando governador, Ivo Cassol lutou de todas as forças que pôde para a criação de novos municípios em Rondônia, principalmente na Ponta do Abunã e Tarilândia, em Jaru. Participou das mobilizações, apoiou todas as iniciativas nessa direção, que, mesmo com esforços de vários setores do Executivo, Legislativo e Judiciário rondonienses, não levaram a nada. Agora, como senador, Cassol novamente comemorou a terceira aprovação, com 57 votos pró e apenas nove contrários, à criação de novos municípios. Nas outras duas vezes, a Presidente Dilma vetou. Será que ela repetirá o mesmo ato de reprovação de novo?
À DERIVA
Câmeras de segurança captaram um vagabundo covarde assaltando três mulheres numa parada de ônibus, em um dos bairros da Capital. No mesmo dia, canalhas invadiram uma casa e fizeram uma família de refém. Em vários outros pontos da cidade, os criminosos continuam agindo impunemente. Na maioria dos casos, quando alguns poucos são presos, permanecem assim por pouco tempo. Graças à benevolência das leis, logo estão soltos nas ruas despoliciadas de novo, para atacar os pobres coitados outra vez. Na (in)segurança pública, Rondônia e o Brasil estão à deriva...
PERGUNTINHA
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