Sábado, 16 de agosto de 2014 - 08h30
AVIÕES JÁ MATARAM MUITOS LÍDERES POLÍTICOS DO BRASIL
Eduardo Campos foi apenas o último dos líderes políticos do Brasil a morrerem em acidentes aéreos no nosso país e fora dele. Um deles era Presidente da República, no exercício do cargo. O primeiro presidente militar pós golpe militar de 1964, o Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco (foto), morreu quando outro avião se chocou com o dele, em Fortaleza. Cerca de 15 anos, o primeiro brasileiro a comandar o Ministério da Aeronáutica, o gaúcho Salgado Filho, morreu acidentado quando voava para se encontrar com o então presidente Vargas, em São Borja. Nereu Ramos, que chegou a ser Presidente do Brasil durante menos de três meses, teve também destino igual. Pereceu com a queda do seu avião, no interior do Paraná. Fernando Ferrari, principal idealizador do trabalhismo brasileiro, foi outra vítima. Faleceu em acidente na região da cidade de Torres, litoral gaúcho, em 1958. Uma das figuras mais controversas da história do Brasil na primeira metade do século 20, Filinto Muller, criador da polícia política na ditadura de Getúlio Vargas, acusado de torturar adversários do governo, morreu num grande acidente próximo a Paris, em 1973. Um incêndio a bordo, provocado por um cigarro, destruiu o Boeing e matou dezenas de passageiros.
Tem mais. Em 12 de outubro de 1992, o helicóptero que transportava o histórico Ulysses Guimarães, considerado pai da Constituição de 88, desapareceu no mar. Com ele estavam sua esposa e o senador Severo Gomes. Nunca foram encontrados sequer indícios dos corpos. A última vítima da política, conhecida no país, foi o gaúcho Júlio Redecker. Ele era um dos passageiros do trágico voo da TAM que explodiu, depois de não conseguir aterrissar no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, em 2007. A aviação, tão útil, já levou muitas das lideranças brasileiras.
ILHA DE PAZ?
Só mesmo se o novo presidente do STF, ministro Carlos Lewandowski, estiver vivendo num outro país, que não o Brasil, para afirmar o que falou à imprensa essa semana. Dizer que vivemos numa ilha de tranquilidade por causa do bom funcionamento do Judiciário é, certamente, um exercício incrível de otimismo do nosso ministro. Só para citar um exemplo, embora se pudesse citar dezenas de outros: as mais de 50 mil mortes anuais por assassinatos, a maioria de jovens, nossa tornam uma ilha de que? Se isso for tranquilidade, temos que encontrar outra palavra para designar violência.
ADEUS BR 319
Muita gente admira Marina Silva. Principalmente os representantes das ONGs internacionais, que querem tomar conta da Amazônia e os intelectuais do ar condicionado, que nem sabem onde é nossa região, mas acham Marina e suas ideias maravilhosas. São os mesmos que discursam contra as hidrelétricas, mas fazem passeata se ficarem sem energia para seu conforto. Com Marina no poder, adeus desenvolvimento real da Amazônia. Adeus BR 319. Adeus ao agronegócio. Antes de elogiar Marina, é sempre bom ouvir o que acham dela os acreanos. Quem não a conhece, vota nela!
COMEÇA NA TERÇA
Na semana que vem, a campanha começa a esquentar e, pelo menos, sair do marasmo em que se encontra. Na terça começa o horário eleitoral gratuito. Todos os candidatos ao governo, além da homenagem que certamente farão à memória do governador Eduardo Campos, vão começar também a falar em suas propostas. Não se sabe se os programas já começarão com ataques aos adversários ou se todos vão tentar se colocar como o legítimo representante da oposição a Confúcio. Mas que vai esquentar um pouco, ah!, isso vai!
JÁ ESTÁ SOLTA!
Lei no Brasil é assim: matou covardemente e ainda matou os próprios pais, é cadeia dura. Pelo menos por oito anos. A vergonha se relaciona com o caso de Suzane von Richothofen, que matou os pais por dinheiro, foi condenada a 39 anos de prisão, mas já está no regime semiaberto. Em qualquer país com leis justas contra criminosos desta estirpe, se não fossem ficar na prisão a vida toda, ao menos cumpririam meta ou dois terços da pena. Aqui não! Aqui matou, é premiado com o semiaberto.
ODACIR NA TV
Muitas histórias, uma vida toda dedicada à política e a Rondônia. Senador e líder do governo Collor, Odacir Soares volta ao palco que o tornou famoso no Estado, ao ocupar provisoriamente a cadeira de Ivo Cassol no Congresso. É sobre isso e muito mais assuntos importantes, como a relação dele com Eduardo Campos e o avô dele, Miguel Arraes, a entrevista que ele concedeu ao programa Candelária Debate. Vai ao ar neste sábado, a partir das 13h20, para mais de 20 emissoras afiliadas à TV Candelária, em rede estadual. O papo de Odacir com Sérgio Pires está imperdível!
SEM FITA INAUGURAL
Sensacional projeto de lei do deputado estadual José Almir, do PEN ,que tramita na Assembleia Legislativa da Paraíba. A proposta pretende proibir a inauguração de obras públicas inacabadas. Pelo projeto, "fica vedado ao governante realizar solenidade, cerimônia ou qualquer ato para inauguração de obras públicas incompletas". Por lá, como em todos os recantos do país, ainda tem político cara de pau inaugurando obra que às vezes recém saiu do projeto. Uma vergonha!
PERGUNTINHA
Com o novo quadro político no país, você vislumbra alguma nova liderança que possa ser um novo Eduardo Campos?
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