COMO FAZER SEGURANÇA PÚBLICA COM A
BANDA PODRE DA POLÍCIA SÓ AUMENTANDO?
O maior traficante de drogas do Brasil, preso na semana passada, contou à polícia que metade do que faturava por mês, algo perto de 10 milhões de reais, era destinada ao pagamento de propina aos policiais do Rio de Janeiro. Entre tantas tragédias e horrores da guerra do tráfico, fica uma pergunta simples: que estrutura de segurança pública pode funcionar quando bandidos se aliam a policiais e, juntos, eles se unem contra a população? Como pode ter chegado ao nível de putrefação a estrutura policial de um Estado que está em guerra há mais de uma década? E os chefes, os comandantes, os que controlam as forças que deveriam ser da lei, porque não fizeram a limpeza tão necessária para que a situação não chegasse ao ponto que chegou? Quando um super bandidão conta que pagava em torno de 5 milhões mensais de propina, não é da gente se indignar, protestar, exigir mudanças, exigir a queda de todo o comando, do governador e quem sabe do ministro da Justiça? Para que eles servem, se não conseguem nem mesmo colocar a disposição do povo uma grande maioria de policiais decentes e não o inverso?
Não dá para se falar em segurança pública que preste sem investimentos pesados, sem mudanças profundas na legislação que protege os bandidos e sem uma limpeza geral na banda podre da polícia. Em alguns estados, os maus ainda são minoria. Mas em cidades como o Rio de Janeiro, pelo enorme volume de dinheiro pago como propina a eles, não se pode dizer o mesmo. É por isso que a TV transformou em herói um PMcarioca que não aceitou suborno dos traficantes. Ele passou a ser o exemplo da exceção. Está na hora das autoridades competentes pararem de brincar com a população e começarem a fazer uma segurança pública que realmente combata a extrema violência a que todos nós, a maioria dos brasileiros, estamos sendo submetidos.
NÚMERO TRÁGICO
De janeiro até a última segunda-feira, a BR 364 matou nada menos do que 141 rondonienses, a grande maioria no trecho entre Vilhena e a divisa com o Acre, dentro de Rondônia. A tragédia ainda é maior quando se sabe que, entre as vítimas, quase dois terços são de jovens. No final de semana mais dois, de 22 e 23 anos, perderam a vida na terrível estrada, onde todos os dias acontece um acidente grave.
CUIDADOS PRIMÁRIOS
Poderia haver ainda coisa pior? Poderia e há. A maioria das mortes poderia ter sido evitada, com alguns poucos cuidados elementares. Por exemplo: não ultrapassar em locais proibidos. Ou, não usar a perigosa BR como se fosse pista de Fórmula 1. Ou, ainda, simplesmente respeitar a sinalização. E, para os muitos motoqueiros mortos, em vários casos o simples uso do capacete teria evitado a morte. Triste e lamentável.
JOÃO PAULO II
Coluna recebe texto, em nome da Sesau, agradecendo comentário aqui feito sobre a questão do Hospital João Paulo II. Diz: “em nome da Secretaria de Estado da Saúde e do secretário-adjunto José Batista para parabenizá-lo pelas notas na Coluna Primeira Mão, na edição desta sexta-feira do Jornal Folha de Rondônia”.
JOGO DE PODERES
Continua o texto: “sabedores das dificuldades que temos enfrentado e que ainda enfrentamos para promover a melhoria da saúde no Estado, só temos a agradecer pela opinião de quem, no campo das ideias, está acima do jogo de poderes e interesses e analisa as situações com discernimento e imparcialidade, como reza a cartilha do bom jornalismo. Certamente, mesmo as críticas, construtivas, nos serão úteis para nortear nossas ações”.
ENTRANDO EM CAMPO
Vários pré-candidatos estão se mexendo, de olho em 2012. Mas o deputado federal Mauro Nazif,do PSB,já está na frente. Já tem equipe, projetos e está praticamente com o time em campo. Só faltam serem cumpridos os prazos exigidos pela legislação eleitoral para que Nazif anuncie que entra com tudo na disputa pela Prefeitura da Capital.
NADA SÓLIDO
Nos demais partidos, ainda há muitos dúvidas. Alianças feitas ainda não estão sólidas; novos nomes surgem a todo o momento; pesquisas ora apontam um nome na frente, ora outro, dependendo de quem as encomenda. O certo mesmo é que o único nome já definido é o de Nazif. Os demais ainda terão que passar pelo crivo interno de seus partidos.
PARABÉNS!
Dois menores se vingaram de um pobre trabalhador, que foi cumprir seu dever de cidadão e os denunciou por roubo. A dupla de facínoras, escondida atrás do tal ECA, sequer ficou detida. Poucos dias depois, invadiram a casa do homem que os entregou e o mataram friamente.Foi aqui mesmo em Porto Velho, no bairro São João Bosco. Em breve, os dois estarão nas ruas para matar de novo. Parabéns, mais uma vez, aos defensores dos direitos humanos dos bandidos e dos menores assassinos.
PERGUNTINHA
Não seria melhor escolher alguns dias de trabalho no ano e decretar que todo o resto como feriadão?